Projeto cultural que trabalha desde 2005 buscando amenizar danos gerados pela vulnerabilidade social e econômica, promovendo o desenvolvimento das crianças e jovens, por meio da cultura hip hop, especialmente a dança.
Histórico do Grupo
O Projeto
O projeto independente “Cia Diácono” iniciou no ano de 2005, com a coordenação da Professora Sandra Rodrigues, que atua na Escola Municipal de Ensino Fundamental Diácono João Luiz Pozzobon (localizada no bairro Diácono João Luiz Pozzobon, mais especificamente na vila Maringá, em Santa Maria/RS) e os coreógrafos Bruno Coelho, Diogo Coelho e César Larréa. As atividades do projeto ocorrem em espaço cedido pela escola e envolvem aulas de dança urbana (tal como break, locking, vogue, entre outras) e a disseminação da cultura hip hop, abrangendo os cinco elementos desta cultura (MC, DJ, grafite, break e conhecimento).
Inclusão Social
Assim, o projeto desempenha papel essencial no desenvolvimento cognitivo, físico e emocional dos participantes. O público do projeto são crianças e adolescentes da comunidade (bairro Diácono João Luiz Pozzobon), especialmente estudantes da escola parceira, que acolhe o projeto, concedendo espaço físico para que seja possível a sua concretização. A iniciativa surgiu e segue em execução com o intuito de amenizar danos gerados pela vulnerabilidade social e econômica, bem como pela violência, presentes no bairro, promovendo o desenvolvimento das crianças e jovens, por meio do acesso e preservação da cultura hip hop, especialmente a dança. São realizadas aulas/encontros regulares, duas vezes por semana (à noite, para que mais pessoas possam participar), com duração de duas horas, acompanhando o ano letivo da escola.
Idealização
Atualmente, além da Professora Sandra Rodrigues, a coordenação do projeto é realizada de forma colegiada, contando com os coreógrafos Vinicius Rodrigues Coelho e Máilon Rodrigues Marques, juntamente com os integrantes Bruno Coelho Rodrigues, Diogo Coelho Ferreira e Andressa Bitencourt Pinheiro e não conta com qualquer auxílio (recurso financeiro). Para o custeio das atividades (como viagens), o grupo conta com a arrecadação feita na própria comunidade e apoiadores esporádicos.
As Atividades
As atividades do projeto ocorrem em espaço cedido pela escola e envolvem aulas de dança urbana (tal como break, locking, vogue, entre outras) e a disseminação da cultura hip hop, abrangendo os cinco elementos desta cultura (MC, DJ, grafite, break e conhecimento).
Um Longo Caminho
Nesses dezoito anos de existência, inúmeras crianças e jovens passaram pelo projeto e realizaram apresentações, inclusive concorrendo em festivais nacionais e internacionais (tais como o Santa Rosa em Dança; Santa Maria em Dança; Festival Internacional de Hip Hop - FIH2; Dançando na Fronteira da Paz, entre outros), obtendo destaques e premiações. A partir do reconhecimento do trabalho e contribuições do projeto com a cultura afro e o hip hop, o projeto destaca-se como ferramenta de transformação da realidade e inclusão social de muitas pessoas, promovendo empoderamento social e preservação de memória.
Função Social
Logo, o grupo apresenta uma função social para além do desenvolvimento individual, pois fortalece os vínculos comunitários e age na construção de reconhecimento social e ampliação da rede protetiva às crianças e adolescentes. Assim, ao longo de sua existência, a “Cia Diácono” passou a ser valorizada e a ter visibilidade na comunidade local, atraindo mais integrantes, renovando-se a cada ano. Dessa forma, não faltam histórias de pessoas/famílias que foram beneficiadas com o projeto, que reflete em mudanças para a comunidade como um todo.
O Futuro
Futuramente, se for agraciado com algum tipo de apoio financeiro, o projeto Cia Diácono pretende ampliar suas ações e contemplar, além do trabalho com a dança, os demais elementos da cultura hip hop e seus segmentos. Portanto, almeja-se implementar oficinas de grafite (arte urbana), MC (leitura e poesia), DJ (musicalidade) e conhecimento (história e valorização da cultura negra), abrangendo toda a cultura hip hop, fortalecendo e disseminando a mesma, o que ampliará o impacto social do projeto na comunidade. Assim, o projeto tem/terá como pilares: qualidade de vida, geração de renda e oportunidade.
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