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Campo Grande bairro do Rio de Janeiro


Coordenadas: 22º 52' S, 43º 33' O


Campo Grande



Bairro do Brasil


Campo Grande


Localização


Unidade federativa

Rio de Janeiro

Zona

Zona Oeste

Região administrativa

Campo Grande

Município

Rio de Janeiro

História


Criado em

17 de novembro de 1603

Características geográficas


Área total

11 912,53 ha (119 km²) (2003)

População total

328 370(em 2 010)[1] hab.

Densidade

1 738,66 hab./km²

IDH

0,810 (2000)[2]alto

Outras informações


Domicílios

66 087 (2010)

Limites

Paciência, Cosmos, Inhoaíba, Guaratiba,

Vargem Grande, Jacarepaguá, Sen.Camará,

Senador Vasconcelos, Santíssimo, Bangu, Nova Iguaçu[3]

Subprefeitura

Zona Oeste

Fonte: Não disponível


Campo Grande é um extenso e populoso bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, que dista 55 km do centro da cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente da Avenida Rio Branco.[4]

O bairro de Campo Grande é sede da região administrativa de Campo Grande, que compreende os bairros de Campo Grande, Inhoaíba, Senador Vasconcelos e Santíssimo. Sua ocupação remonta a 17 de novembro de 1603, devendo-se sobretudo aos inúmeros trabalhos jesuíticos na região. Além de ser um bairro de enormes proporções, limitando-se com diversos outros bairros, Campo Grande possui, de acordo com o Censo 2010, cerca de trezentos e trinta mil habitantes, sendo assim considerado o mais populoso do município do Rio de Janeiro, como também é o bairro mais populoso do Brasil.


advogado campo grande


Bangu é um bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.[3][4][5]

Localiza-se na Zona Oeste do município, sendo um dos bairros mais populosos, com cerca de 250.000 habitantes, em 2011.[6] Distribuídas numa área de 4.570,69 ha. Localizado no centro geográfico do município, e limita-se com os bairros de Jacarepaguá, Campo Grande, Santíssimo, Senador Camará, Vila Kennedy, Realengo, Padre Miguel e Gericinó.

Em 22 de novembro de 2004 o então prefeito do Rio de Janeiro César Maia criou, por decreto, o bairro de Gericinó, desmembrando-o de Bangu, juntamente com a região onde se localiza o Complexo Penitenciário de Gericinó (na época chamado "Complexo Presidiário de Bangu"), o Lixão de Bangu e a Serra do Mendanha..[1] Em julho de 2017 foi sancionada a lei que oficializou o bairro de Vila Kennedy, desmembrando de Bangu a região onde se localiza a comunidade de Vila Kennedy.

Importante ícone do bairro é a Fábrica Bangu, que hoje abriga as instalações do novo Bangu Shopping, inaugurado no dia 30 de outubro de 2007. É conhecido por ser o bairro mais distante do mar, e o mais quente da capital fluminense, com temperaturas que facilmente ultrapassam os 40 °C durante todo o ano.

Segundo o decreto lei de 7 de janeiro de 2010, n° 5.146, Art. 6º, §3º, II., o dia 8 de março de 1673 ficou instituído como data de aniversário do bairro. 8 de março é uma referência à data de inauguração da Fábrica Bangu, em 1893, e à fundação da Fazenda Bangu, em 1673.[1]


Santa Cruz é um extenso e populoso bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, o mais distante da região central do município. Cortado pelo ramal Santa Cruz da malha ferroviária urbana de passageiros da região metropolitana do Rio de Janeiro, possui uma paisagem bastante diversificada, com áreas comerciais, residenciais e industriais.

O bairro de Santa Cruz é sede da região administrativa de Santa Cruz, que compreende os bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba. Desde a instalação do seu distrito industrial e do Porto de Itaguaí, é uma localidade em franco desenvolvimento.[9] É, porém, um local de contrastes, sendo um dos bairros mais populosos e, ao mesmo tempo, devido a sua vasta área territorial, um dos menos densamente povoados; possui um distrito industrial, mas, em sua paisagem, ainda imperam muitas áreas inexploradas.

advogado santa cruz

Guaratiba é um bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil.

Seu IDH, no ano 2000, era de 0,744, o 118º colocado entre 126 regiões analisadas no município do Rio de Janeiro.[5]. O bairro possui 13 950,13 ha (139 km quadrados), sendo o bairro mais extenso do município do Rio de Janeiro, porém um dos menos densamente povoados.

Guaratiba abrange: Ilha de Guaratiba, Monteiro, Largo do correia, Carapiá, Magarça, Mato Alto, Abc, Cinco Marias, Piraquê, Matriz, Largo do 40.

Os bairros de Guaratiba, Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba pertencem a XXVI R.A. de Guaratiba, que integra as Regiões Administrativas da Cidade do Rio de Janeiro.


advogado sepetiba


Sepetiba é um bairro localizado na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro.

Faz limite com os bairros de Santa Cruz, Pedra de Guaratiba, Barra de Guaratiba e Guaratiba.[4]

Seu IDH, no ano 2000, era de 0,761, o 109.º colocado entre 126 regiões analisadas no município do Rio de Janeiro.[1]

O nome "Sepetiba" tem origem na língua tupi, significando "muito sapê".

As praias de Sepetiba serviam como porto colonial para exportação de pau-brasil a Europa. Seus principais acessos eram o caminho de Sepetiba (atual estrada de Sepetiba), que levava à Santa Cruz, e o caminho de Piahy (atual estrada do Piaí), que ligava o bairro à Pedra de Guaratiba.

No início do século XIX, Sepetiba passou a ser frequentada no verão pela Família Real, que utilizava a propriedade para o lazer da elite, como touradas, saraus e danças portuguesas.

Com a implantação da “Companhia Ferro Carril”, em 1884, o bonde de tração animal passou a transportar a “mala real” até o cais de Sepetiba, além de cargas e passageiros.


A luz elétrica chega a Sepetiba em 1949 e, de lá para cá, Sepetiba se expande. Muitos loteamentos foram ocupando as áreas próximas à estrada do Piai, a praça Oscar Rossin foi urbanizada e foi aberto o canal na Rua Santa Ursulina para escoar terrenos alagadiços. Na década de 1960, surge o loteamento “Vila Balneário Globo” e, recentemente, em meio à grande polêmica, destaca-se a implantação, ao longo da estrada de Sepetiba, do grande conjunto Nova Sepetiba, construído pelo governo do estado para a população de baixa renda.

Desde os anos 90, as praias do bairro foram tomadas pelo esgoto vindos de rios locais como o Rio Guandu, e de metais pesados como o zinco e o cádmio lançados nessa região da Baía de Sepetiba, após um vazamento de um reservatório abandonado da extinta Cia. Mercantil Ingá do Porto de Itaguaí, o que causou um drástico assoreamento da orla, formando grandes manguezais e línguas negras, e a alta poluição das águas, tornando as praias impróprias para banho e prejudicando também a pesca local, que é a principal atividade econômica do bairro. Contudo, em épocas de maré cheia, alguns antigos moradores se arriscam a entrar nas águas.

Atualmente é destaque no bairro as obras da prefeitura em convênio com o governo do estado que promete dotar a região de sistemas de saneamento, notadamente esgotamento sanitário, com tratamento, permitindo a continuação da urbanização das vias por meio de pavimentação e microdrenagem.

A revitalização da praia de Sepetiba, obra do governo estadual em parceria com o INEA, vai retirar toda a vegetação invasora da praia e o lodo existente, e devolver a faixa de areia antes poluída e tomada por línguas negras.

O bairro e suas praias continuam sendo lembrados, não só pelos demais moradores da Zona Oeste, como também pelo meio televisivo, pois o local serviu de cenário para a telenovela global O Bem-Amado nos anos 70.

Atualmente o bairro de Sepetiba tem constantemente aparecido nos telejornais policiais, por conta das sucessivas operações para prender milicianos atuantes na Zona Oeste do Rio de Janeiro.