Abordagem com base na Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC).
Indicações: ansiedade, autoestima, relacionamentos, etc.
A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT, ou TMS, do inglês Transcranial Magnetic Stimulation), é uma técnica de neuromodulação não invasiva e indolor, que tem sido amplamente estudada nas últimas décadas. Ela utiliza um equipamento que gera pulsos magnéticos rápidos e focados, aplicados por meio de uma bobina posicionada sobre o couro cabeludo.
Esses pulsos atravessam o crânio com facilidade e atingem as camadas mais superficiais do cérebro, especialmente o córtex cerebral. A depender da frequência e do protocolo utilizado, esses estímulos podem aumentar ou reduzir a atividade de determinadas regiões cerebrais — processo conhecido como modulação da excitabilidade neuronal.
O objetivo é influenciar circuitos cerebrais que estão funcionando de forma desregulada, o que é comum em condições como depressão resistente, ansiedade, TDAH, TOC, dor crônica, entre outras. Ao estimular essas áreas, a EMT pode ajudar o cérebro a recuperar um padrão de funcionamento mais saudável e equilibrado.
Por ser uma técnica não farmacológica, a EMT tem se mostrado especialmente útil para pessoas que não obtiveram resposta satisfatória com medicação ou que desejam uma abordagem complementar ao tratamento psicológico.
As aplicações são feitas com o paciente acordado e consciente. Não é necessário jejum, sedação nem internação, e após a sessão a pessoa pode retomar normalmente suas atividades do dia.
Trata-se de uma ferramenta segura, aprovada por órgãos regulatórios como o FDA (EUA), NICE (Reino Unido) e com respaldo de diretrizes clínicas internacionais.
Portanto, a Estimulação Magnética Transcraniana é indicada especialmente para pessoas com:
Depressão resistente ao tratamento convencional
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Ansiedade
Transtornos do neurodesenvolvimento (como TDAH)
Dor crônica ou cefaleias (como enxaqueca)