"PRIMAVERE-SE: escolha viver e florescer!”
- Um olhar poético para a valorização da Vida

Ao valorizar a vida, temos a capacidade de perceber que ela é única e irrecuperável. Sendo assim, viver bem com os nossos semelhantes potencializa uma mentalidade e experiências que promovam felicidade, paz, bem-estar, saúde física e mental e, como consequência, uma boa qualidade de vida.

A "valorização da vida" se refere à importância de reconhecer o valor intrínseco da vida humana e da dignidade de cada indivíduo. Incentivar as pessoas a cuidarem de si mesmas, tanto física quanto emocionalmente, é uma estratégia eficaz para promover o bem-estar. Para valorizar a vida podemos: Investir em autoconhecimento; Celebrar os pequenos momentos; Praticar a empatia; Manter um estilo de vida saudável; Cuidar da mente; ter tempo de qualidade com quem amamos.

É importante termos algumas atitudes para valorizar a nós mesmos. Antes de mais nada, é preciso que reconheçamos o nosso valor e as nossas qualidades, evitando as comparações, sabendo dizer não, aceitando elogios, perdoando-se, demonstrando amor sem se anular e se aceitar como é. Conforme Antoine de Saint-Exupéry “Se a vida não tem preço, nós comportamo-nos sempre como se alguma coisa ultrapassasse, em valor, a vida humana... Mas o quê?”

Valorizar a vida não significa fugir da rotina ou buscar emoções extremas para sentir o seu coração bater. Significa estar atento aos detalhes e aproveitar os bons momentos. “O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida.” (Charles Darwin) Valorizar a vida é tomar consciência do quanto é importante e quanto tem para ser grato e lutar para mantê-lo. “O valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação ao invés da mera sobrevivência.” (Aristoteles)

Neste contexto, busca-se ao longo desta Coletânea “Primavere-se: escolha viver e florescer! - um olhar poético para a valorização da Vida, ecoar vozes de sabedoria que irão se transpor em poesia, afim de tocar nossas almas, despertar nossas emoções mais profundas e nos fazer refletir sobre a importância da Vida. Pois afinal de contas, “a primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.” (Cecília Meireles)

ACONTECEU NA PANDEMIA

Em 2020 vivemos um momento histórico de dor, angústia, medo, aprisionamento, incertezas...

O mundo parou durante a pandemia de COVID 19.

As máscaras foram fixadas e derrubadas de nossos rostos. 

Poucos conseguiram ouvir o chamado para se reconectarem com suas essências.

Tivemos muitas perdas, em todos os sentidos; mas, com um olhar mais apurado, perceberemos que, mesmo em meio ao caos, floresceu poesia.

Quantas músicas ouvidas e cantadas, livros lidos e escritos, filmes assistidos e criados, tantos abraços sonhados e artes valorizadas. A tecnologia avançou, encurtando distâncias e, o silêncio foi sentido.

Esta coletânea visa dar voz a todo sentimento e percepção do que foi vivido neste período, deixando a alma cantar os registros de cada olhar.

“Tudo depende de como vemos as coisas e não como elas são”. Carl Young.

Você autor/poeta está convidado a exteriorizar a fala do seu coração, fotografando seus pensamentos por meio da escrita dos gêneros: poema (todo estilo), prosa poética, crônica ou conto que respondam ao questionamento: – Qual a minha história da pandemia?

Certamente é muito importante participar da história... E é fundamental contar como foi!

Estes registros devem almejar ressignificar o pântano, mostrando que a Flor de Lótus também exala perfume!