Belezas Ocultas do Cerrado


Conscientização da comunidade sobre a importância da preservação ambiental por meio da arte


O projeto "O Cerrado e suas faces: Conscientização da comunidade sobre a importância da preservação ambiental por meio da arte" tem como objetivo auxiliar na conscientização da população sobre a importância de se preservar as nascentes, os rios, a água potável do Cerrado por meio de poesias e registros fotográficos mensais da flora, fauna, cachoeiras, rios e corredeiras em áreas rurais, de preservação ambiental e áreas urbanas; selecionar e identificar as espécies em diferentes estágios de desenvolvimento; organizar exposições em espaços públicos para apreciação pela comunidade; divulgar por meio de site na internet, de cartões postais virtuais, e-books e marca páginas, as belezas do Cerrado e suas águas.

Apresentação


O Cerrado ocupa ¼ do Brasil, mas oferece àqueles dispostos a apreciá-lo, uma sala, uma cozinha, uma varanda, um mirante com muitas vistas... É riquíssimo em biodiversidade, e do seu subsolo brota água em abundância, água pra formar as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul: Amazônica/Tocantins, Rio São Francisco e da Prata!!! Destaca-se que, por ser um território de transição, é repleto de espécies animais e vegetais que ocorrem em outros biomas brasileiros.

Entretanto, o primeiro parágrafo encontra-se escrito por aí, nos livros, nas plataformas de pesquisa... Há outros elementos importantes a serem considerados e contemplados: as cigarras em estridente sinfonia, que se arrebentam pra soltar as amarras das chuvas. As poeiras de agosto. O sol difratando em suas partículas, nos finais de tarde inigualáveis... a grama seca, bege, tão verde depois da primeira chuva. Os ventos, o frescor no rosto. Bioma rejeitado, torto, árvores tortas, tortuoso, berço de águas freáticas, frenéticas cachoeiras (ah!, as cachoeiras!!!...), desérticas capoeiras... O que segredas, Cerrado, nas suas veredas?

Antes que cidades te cubram de asfalto e concreto, e antes que as lavouras te cimentem com soja, antes que terminem por corromper suas águas, fauna, flora, biodiversidade, que sejamos os olhos e as lentes e as palavras de encanto pela preservação. Que sejamos as testemunhas do ontem, a garantir um portentoso, solene, sublime presente ao futuro que nos desafia e afronta... Que sejamos mais racionais, e ao mesmo tempo mais sensíveis, solidários, mais coração...

Que sejamos mais tamboril, sibipiruna, saboeiro, pororoca, pau-ferro, pau d´alho, pimenta-de-macaco, pata-de-vaca, paineira, murici, mamacadela, jacarandá, jatobá, jenipapo, jambo, mulungu, mutambo, lixeira, ipês, guatambu, jerivá, ingá, copaíba, graviola, guapuruvu, cedro, embaúba, emburana, fedegoso, baru, cedro, barbatimão, angico, aroeira, bálsamo, araticum, acácia, goiaba... É tanto nome de planta, de arbusto, de árvore, de tanta fruta, de tanta flor, de tanta vida, que não mais acaba...

Que nossos olhos contemplem as paisagens, os matos, os verdes, a flora, mas que vislumbrem, que lembrem da existência de miríade de espécies animais... Tem anta, ariranha, arara, capivara, cascavel, cachorro-do-mato, jiboia, cervo, lontra, macaco-prego, quati, onça-pintada, preá, gambá, tucano, tamanduá, porco-espinho, seriema, lobo-guará... Tem jaguatirica, pica-pau-do-campo, gavião-carijó, veado-mateiro, pato-mergulhão, gato-maracajá... E que lembremos também de outras dezenas, centenas de tipos de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, além dos insetos (borboletas, abelhas, cupins, formigas, mosquitos...). Sim, há mosquitos também...

Agora, depois de tantas palavras, venha, vamos contemplar as belas paisagens, e passear por aí, sem compromisso, e desvendar, descerrar, as cortinas e apreciar os segredos deste bioma que, de “cerrado” (fechado; obstruído) tem apenas o nome, que o resto é céu azul, água fresca e cristalina, múltiplas formas e cores, surpresa em cada curva (já que não há esquina...) das trilhas, mais uma obra-prima da instigante Natureza...


Prof. Dr. Luiz Carlos da Cunha

Equipe executora

Fotógrafos:

Prof. Dra. Tatiana de Sousa Fiuza - DMORF/UFG

Ms. Roberto Campos Portela

Poetas:

Maria de Souza Landim

José Filipi Brito Souza - FF/UNB

Prof. Dr. Luiz Carlos da Cunha - FF/UFG

Prof. Dra. Tatiana de Sousa Fiuza - DMORF/UFG

Identificador botânico:

Prof. Dr. Heleno Dias Ferreira - DBOT/UFG

Organizadores:

Prof. Dra. Tatiana de Sousa Fiuza - DMORF/UFG

Prof. Dr. José Realino de Paula - FF/UFG

Pablo Henrique dos Santos Silva - FF/UFG

Anna Karolina do Nascimento Santos - FF/UFG

Geovana Alves de Oliveira - FF/UFG

Coordenadores do projeto:

Prof. Dr. Pierre Alexandre dos Santos - FF/UFG

Prof. Dra. Tatiana de Sousa Fiuza - DMORF/UFG