Hanna Kidane (Ethiopia)

Hanna Kidane (Ethiopia)

Women's Rights and Climate Justice Advocate

Hanna Kidane is an International Relations graduate and fervent advocate for Women's Rights, Climate Justice, and Humanitarian Law. With extensive leadership experience, including roles as Club Service Director and Community Service Director at Rotaract, and active participation in the Youth Advisory Panel at Plan International Ethiopia, she is skilled in advocacy and deeply knowledgeable about human rights legal frameworks. Hanna is dedicated to promoting justice and equality globally, driven by her commitment to addressing gender limitations and the urgent issue of climate change, particularly its disproportionate impact on women in agriculture-dependent economies like Ethiopia. Through awareness-raising and training, she empowers women to understand and engage in climate justice, believing that passion and interest at any age or financial status can make a difference.

In an interview with UN Women Africa titled "I am generation equality because....", Hanna shared her insights:

"I speak up for women’s rights. It is a cause that can’t be explained from a single perspective because it has roots in many factors including our surroundings and loved ones. I have seen countless people being limited just because of their gender, and this affects our potential as women, as households, and as a country.

Observably, the most urgent issue around the world is climate change. Climate change is real and its impact is unprecedented, especially on women, and especially for agriculture-based developing countries like Ethiopia where the country's economy depends highly on agricultural products. It follows that poverty is the consequence as climate change is devastatingly affecting mass agrarian production.

Everywhere in the world, women struggle to recover from natural disasters and other atrocities of global warming. Lack of financial knowledge and freedom to look out for themselves tie them down. Very little is said about climate justice in the media and in schools and for that reason people fail to realize how important it is to be engaged in such matters.

To realize our vision, we are raising awareness among women by training and informing them what we mean by climate justice. My advice for everyone is that it is never too late to follow your passion and interest. Anyone at any age or financial status can care about what we stand for and your care and interest could make a difference. Even in times when it might seem hard or impossible, you should always work towards it because the passion you have is the one thing that truly matters.

Your care and interest can make a difference."

(Information From Hanna Kidane, UN Women Africa)

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Hanna Kidane (Éthiopie)

Défenseur des droits des femmes et de la justice climatique

Diplômée en relations internationales, Hanna Kidane est une fervente défenseuse des droits des femmes, de la justice climatique et du droit humanitaire. Forte d'une vaste expérience en matière de leadership, notamment en tant que directrice de l'action de club et de l'action d'intérêt public au sein de Rotaract, et d'une participation active au comité consultatif des jeunes de Plan International Éthiopie, elle possède des compétences en matière de plaidoyer et une connaissance approfondie des cadres juridiques relatifs aux droits de l'homme. Hanna se consacre à la promotion de la justice et de l'égalité à l'échelle mondiale, motivée par son engagement à s'attaquer aux limitations liées au genre et à la question urgente du changement climatique, en particulier son impact disproportionné sur les femmes dans les économies dépendantes de l'agriculture comme l'Éthiopie. Par la sensibilisation et la formation, elle donne aux femmes les moyens de comprendre et de s'engager en faveur de la justice climatique, convaincue que la passion et l'intérêt, quel que soit l'âge ou la situation financière, peuvent faire la différence.

Dans un entretien avec ONU Femmes Afrique intitulé "I am generation equality because....", Hanna a fait part de ses réflexions :

"Je défends les droits des femmes. C'est une cause qui ne peut pas être expliquée d'un seul point de vue parce qu'elle a des racines dans de nombreux facteurs, y compris notre environnement et nos proches. J'ai vu d'innombrables personnes être limitées uniquement en raison de leur sexe, ce qui affecte notre potentiel en tant que femmes, en tant que ménages et en tant que pays.

On peut observer que le problème le plus urgent dans le monde est le changement climatique. Le changement climatique est réel et son impact est sans précédent, en particulier sur les femmes, et surtout sur les pays en développement basés sur l'agriculture comme l'Éthiopie, où l'économie du pays dépend fortement des produits agricoles. Il s'ensuit que la pauvreté est la conséquence du changement climatique, qui a des effets dévastateurs sur la production agricole de masse.

Partout dans le monde, les femmes luttent pour se remettre des catastrophes naturelles et autres atrocités du réchauffement climatique. Le manque de connaissances financières et de liberté pour s'occuper d'elles-mêmes les immobilise. Les médias et les écoles parlent très peu de la justice climatique, c'est pourquoi les gens ne réalisent pas à quel point il est important de s'engager dans ce domaine.

Pour concrétiser notre vision, nous sensibilisons les femmes en les formant et en les informant sur ce que nous entendons par justice climatique. Mon conseil à tous est qu'il n'est jamais trop tard pour suivre sa passion et ses intérêts. N'importe qui, quel que soit son âge ou sa situation financière, peut s'intéresser à ce que nous défendons, et cette attention et cet intérêt peuvent faire la différence. Même dans les moments où cela peut sembler difficile ou impossible, vous devriez toujours travailler dans ce sens parce que la passion que vous avez est la seule chose qui compte vraiment.

Votre attention et votre intérêt peuvent faire la différence".

(Informations fournies par Hanna Kidane, ONU Femmes Afrique)

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Hanna Kidane (Etiópia)

Defensora dos direitos das mulheres e da justiça climática

Hanna Kidane é formada em Relações Internacionais e fervorosa defensora dos direitos das mulheres, da justiça climática e do direito humanitário. Com vasta experiência em liderança, incluindo funções como Diretora de Serviços a Clubes e Diretora de Serviços à Comunidade no Rotaract, e participação ativa no Painel Consultivo de Jovens da Plan International Ethiopia, ela é habilidosa em advocacia e profunda conhecedora das estruturas legais de direitos humanos. A Hanna dedica-se a promover a justiça e a igualdade a nível mundial, impulsionada pelo seu empenho em abordar as limitações de género e a questão urgente das alterações climáticas, particularmente o seu impacto desproporcionado nas mulheres em economias dependentes da agricultura como a Etiópia. Através de acções de sensibilização e formação, ela capacita as mulheres para compreenderem e se envolverem na justiça climática, acreditando que a paixão e o interesse, em qualquer idade ou situação financeira, podem fazer a diferença.

Numa entrevista à ONU Mulheres África intitulada "I am generation equality because....", Hanna partilhou as suas ideias:

"Falo pelos direitos das mulheres. É uma causa que não pode ser explicada a partir de uma única perspetiva, porque tem raízes em muitos factores, incluindo o que nos rodeia e os nossos entes queridos. Já vi inúmeras pessoas serem limitadas apenas por causa do seu género, o que afecta o nosso potencial como mulheres, como famílias e como país.

A questão mais urgente em todo o mundo é, sem dúvida, a das alterações climáticas. As alterações climáticas são reais e o seu impacto é sem precedentes, especialmente para as mulheres e, sobretudo, para os países em desenvolvimento baseados na agricultura, como a Etiópia, onde a economia do país depende fortemente dos produtos agrícolas. A pobreza é, portanto, a consequência, uma vez que as alterações climáticas estão a afetar de forma devastadora a produção agrícola em massa.

Em todo o mundo, as mulheres lutam para recuperar das catástrofes naturais e de outras atrocidades do aquecimento global. A falta de conhecimentos financeiros e a falta de liberdade para se protegerem a si próprias prendem-nas. Fala-se muito pouco de justiça climática nos meios de comunicação social e nas escolas e, por isso, as pessoas não se apercebem da importância de se empenharem nestas questões.

Para concretizar a nossa visão, estamos a sensibilizar as mulheres, formando-as e informando-as sobre o que entendemos por justiça climática. O meu conselho para todos é que nunca é tarde demais para seguir a nossa paixão e interesse. Qualquer pessoa, em qualquer idade ou situação financeira, pode preocupar-se com o que defendemos e o seu interesse pode fazer a diferença. Mesmo em alturas em que possa parecer difícil ou impossível, devemos sempre trabalhar nesse sentido, porque a paixão que temos é a única coisa que realmente importa.

O teu cuidado e interesse podem fazer a diferença".

(Informação de Hanna Kidane, ONU Mulheres África)