PROGRAMAÇÃO — 2022

5 de dezembro (Segunda-feira)

8h30 10h30

ABERTURA DO EVENTO

Lançamento do livro e debate:

O Teatro de Marcelo e a busca de legitimação de Augusto

Atividade Aberta (não é necessário inscrição)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

O Teatro de Marcelo e a busca de legitimação de Augusto: análise da sociabilidade teatral (I séc.a.C./I séc.d.C.)

O Teatro de Marcelo (em latim Theatrum Marcelli), erguido no começo do I° século, foi uma das novas construções que enriqueceram a cidade de Roma sob o Principado de Augusto (27 a.C. a 14 d.C.). O monumento trouxe importantes inovações em sua técnica construtiva como na organização do seu espaço interno, pensado para controlar e ao mesmo tempo facilitar a movimentação de um grande e diversificado fluxo de espectadores. De certa forma, o Imperador Augusto permitia que dentro do mesmo espaço público se encontrassem – sem se tocar – os elementos procedentes das diferentes camadas sociais de Roma. O Teatro de Marcelo pode ser considerado, portanto, um espaço social construído que, inserido no cenário fortemente simbólico do Campo de Marte, desempenhou o papel de instrumento de propaganda política do Princeps. Ao abordar o estudo desse monumento a autora Letícia Aga Pereira Passos recorre à análise do tratado de Vitrúvio De Architectura, uma suma das grandes obras arquitetônicas da época de Augusto, e às modernas reconstruções tridimensionais do edifício que auxiliaram na leitura e no entendimento da estrutura.

Autora: Letícia Aga Pereira Passos

10h30

INTERVALO

11h 12h30

MESA 1

Apresentação de trabalhos e debate

Mediadora: Natália Aurélio de Sá (Grupo RITe)

Debatedor: Ricardo Luis Silva (Ceda El Paso / SENAC)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

APRESENTAÇÕES

  • PIETER BRUEGEL O VELHO, IMAGINÁRIO TRÁGICO E A ARQUITETURA
    Diogo Augusto Mondini Pereira

  • PRÁTICAS PROJETUAIS INTENSAS DE CURTA DURAÇÃO DAS CHARRETTES AOS HACKATHONS: UMA INVESTIGAÇÃO CRÍTICO-METODOLÓGICA
    Kevin Ryan de Freitas Altea

  • HABITAR O SEMIÁRIDO: CAMINHOS CONTRA O DESTERRO DO SUJEITO E A COLONIZAÇÃO DA PAISAGEM
    Natália Aurélio de Sá

  • NARRATIVAS E IMAGINÁRIOS URBANOS: UMA CONSTRUÇÃO A PARTIR DA ATUAÇÃO DOS COLETIVOS
    Catharina Lima; Paula Vicente; Aline Santos; Juliana Gotilla; Rafael Murolo; Tatiana Reis; Vania Bartalini

6 de dezembro (Terça-feira)

8h30 10h30

OFICINA
Gerenciador de referências para gestão de informação e dados de pesquisa

Cibele Araújo Camargo Marques dos Santos, Natali Gaudio de Almeida

(20 vagas)

Local: Laboratório CBD/ECA/USP

Proposta de oficina com o gerenciador de referências Mendeley como ferramenta para a implementação e a organização da informação, gestão dos dados e da produção científica para pesquisa a partir de um exercício realizado com o projeto ARQUIGRAFIA.

A organização de documentos, informações e dados pode ser realizada através do desenvolvimento de um plano, que se inicia no delineamento da pesquisa e que deve prever o gerenciamento durante o período de realização do projeto individualmente e pelos pesquisadores envolvidos, promovendo o compartilhamento dos dados com a equipe durante o projeto e com outros pesquisadores e a sociedade depois da pesquisa realizada. O Plano de Gestão de Dados relaciona-se ao “ciclo de vida de gestão para todos os dados que serão coletados, processados ou gerados por um projeto de pesquisa” e é uma exigência para a concessão de apoio pelas agências financiadores. A oficina visa mostrar o uso do Mendeley para esta finalidade, como para curadoria e preservação dos dados e informações.

10h30

INTERVALO

11h 12h30

MESA 2

Apresentação de trabalhos e debate

Mediador: Lauro Rocha de Sousa (Grupo RITe)

Debatedor: Rogério de Almeida (FEUSP)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

APRESENTAÇÕES

  • O MURO - IMPRESSÕES FÍSICAS E EXPRESSÕES NA PAISAGEM E NO IMAGINÁRIO URBANO
    Ana Beatriz de Lima Machado, Roberto Octavio Villavicencio Grossmann

  • PLATAFORMA COLABORATIVA PARA COMPARTILHAMENTO E DIFUSÃO DE INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS - UMA ABORDAGEM EXPERIMENTAL
    Gabrielle Mendes de Souza Delgado

  • FOTOGRAFIA. UM OLHAR SOBRE REPRESENTAÇÕES E IMAGINÁRIOS DA ARQUITETURA BRASILEIRA
    Lauro Rocha de Sousa

  • O PAPEL DAS IMAGENS FOTORREALÍSTICAS E DAS REDES SOCIAIS NA CAPTAÇÃO DE CLIENTES DE PROJETOS DE ARQUITETURA
    Renata Iarussi

7 de dezembro (Quarta-feira)

8h30 – 10h30

OFICINA
Cenários Urbanos Futuros

Gabriel Mazzola Poli de Figueiredo

(15 vagas)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

Juntando grupos de diferentes áreas (especialmente FAU e IME ou Poli), será proposta uma atividade de desenho de cenários urbanos futuros. Os participantes se juntarão em grupos de suas áreas de origem, de no máximo 5 pessoas, e discutirão como imaginam que será a cidade daqui a 50 anos. Durante essa discussão, usando post-its, imagens ou qualquer outro material que tenham consigo, irão resumir as falas discutidas em palavras chaves, criando uma nuvem de termos e falas. Os grupos irão então discutir e condensar (clusterizar) os post-its e imagens em uma lista reduzida de palavras-síntese que representarão os cenários urbanos futuros discutidos.

A partir das representações construídas, os grupos irão discutir os cenários, tentando entender os tensionamentos e conflitos que surgirem.

10h30

INTERVALO

11h – 12h30

MESA 3

Apresentação de trabalhos e debate

Mediador: Gabriel Mazzola Poli de Figueiredo (Grupo RITe)

Debatedor: Roberto Hirata (IMEUSP)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

APRESENTAÇÕES

  • CENÁRIOS URBANOS FUTUROS: REFLEXÕES METODOLÓGICAS SOBRE O PROJETO DE SISTEMAS URBANOS COMPLEXOS
    Gabriel Mazzola Poli de Figueiredo

  • AS COISAS TÊM ESPESSURA: REFLEXÕES SOBRE UM EXERCÍCIO DE LIDA MATERIAL NA INTERSEÇÃO ENTRE MATEMÁTICA, ARQUITETURA E DESIGN
    Guilherme Almeida de Souza

  • WEB E LUGARES: UM ESTUDO SOBRE O ESTADO DA ARTE QUANTO À CONTRIBUIÇÃO FOTOGRÁFICA PARA OS IMAGINÁRIOS PAULISTANOS
    Guilherme Kenji

  • MANO, MANIERA Y MANUAJE EN «LAS VIDAS» DE GIORGIO VASARI. UNA APROXIMACIÓN AL ANCLAJE HISTÓRICO DEL CONCEPTO MANUAJE, EN PINTURA, ESCULTURA Y ARQUITECTURA. (artigo)
    Maurício Arnoldo Cárcamo Pino

12h30

ALMOÇO

14h 17h

OFICINA
O jardim e o cercado. Reimaginar os limites do jardim do Atelier Caetano Fraccaroli

Vladimir Bartalini, Arthur Simões Caetano Cabral, Ana Carolina Carmona Ribeiro, Luciano Gutierres Pessoa

(20 vagas)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

A proposta da oficina é motivada pela perspectiva de implantação de um jardim nos espaços livres do Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli, na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira.

Nas suas origens mais remotas, o jardim é, tanto na esfera do imaginário, quanto nas suas manifestações concretas, um espaço cercado, um recinto que protege a vida, no seu sentido mais amplo. As formas e dimensões dos jardins variaram muito no decorrer do tempo, provocando mudanças na sua própria concepção e na dos seus limites até fazê-los coincidir, nos dias de hoje, com o próprio planeta Terra.

Os limites do espaço onde se implantará o jardim do Atelier Fraccaroli são, evidentemente, bastante concretos, facilmente apreensíveis, visíveis, palpáveis. No entanto, isso não significa, necessariamente, um cerceamento para a imaginação, onde interior e exterior permutam seus valores, como nos ensina Gaston Bachelard. Nessas trocas estão envolvidos os reinos vegetal, animal e mineral. No âmbito da oficina proposta, o interesse se volta especialmente ao reino vegetal e ao movimento inerente às plantas, presente na sazonalidade e na propagação de sementes.

OFICINA
Protótipos ARQUIGRAFIA 4.0

Artur Simões Rozestraten, Leandro Velloso, Gabrielle Mendes, Henrique Figueiredo, Kevin Ryan Altea

(40 vagas)

Atividade Remota

Esta oficina remota irá propor a construção de protótipos experimentais de "interferências" mútuas entre o ambiente colaborativo ARQUIGRAFIA e redes sociais nas quais as imagens tenham protagonismo. Esta oficina remota pretende reunir interessados da Arquitetura, Urbanismo, Design, Ciência da Informação, Ciência da Computação, Psicologia, Direito, Artes e outras áreas afins em equipe multidisciplinares para o desafio de desenvolvimento de proposições e montagem de protótipos funcionais rápidos.

17h

INTERVALO

17h30 – 19h

MESA 4

Apresentação de trabalhos e debate

Mediador: Guilherme Souza (Grupo RITe)

Debatedor: Leandro Velloso (FAUUSP)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

APRESENTAÇÕES

  • ARQUITETURA E OS SIGNOS – IMAGINAÇÃO E MOBILIDADE
    Gabriel Neistein

  • MAPA CONCEITUAL COMO SUBSÍDIO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO (SOC) PARA IMAGENS DE ARQUITETURA E URBANISMO EM AMBIENTE COLABORATIVO WEB 4.0
    Giuliana Cristina Gargarella Jorge

  • METÁFORAS ARQUITETÔNICAS E EXPERIÊNCIAS DE CRESCIMENTO CONTÍNUO: UMA INVESTIGAÇÃO A PARTIR DA HISTÓRIA E DA TECNOLOGIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO
    Henrique Figueiredo Correa

  • ANÁLISE DAS EXPERIÊNCIAS E PERCEPÇÕES DOS USUÁRIOS DA PLATAFORMA ARQUIGRAFIA
    Rodrigo Akio Siqueira Sono

8 de dezembro (Quinta-feira)

8h – 11h

OFICINA
Formações dos Imaginários Urbanos de São Paulo

Artur Simões Rozestraten

(40 vagas)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

Esta oficina apresentará os principais aspectos do trabalho propositivo das 3 principais formações dos Imaginários Urbanos de São Paulo. Esta oficina irá propor um compartilhamento de referências teóricas do campo do Imaginário e proporá um debate sobre iconografias, imagerias, constelações de imagens, sobrevivências e anacronismos fotográficos como recursos de análise e interpretação de fenômenos urbanos.

8h30 – 11h

OFICINA
Atelier mudo: como seria um terceiro relógio para a USP?

Maurício Arnoldo Cárcamo Pino e Guilherme Souza

(20 vagas)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

Segundo a torre da praça do relógio da USP — cujos relevos simbolizam a arte e a ciencia interligadas — a arquitetura se inscreve no “mundo da fantasia”, junto com a poesía, as ciencias sociais, as ciências económicas, dança, música, teatro e filosofía. Tudo isso se encontra gravado em alto e baixo relevo em dois blocos de concreto de 50 por 10 metros, desenhados pela professora da FAU Elisabeth Nobiling e inaugurados em 1973. Um segundo relógio monumental, este solar, foi erigido em 1985, projetado pelo escultor e também profesor da FAU Caetano Fraccaroli.

Ambos os relógios são prévios à massificação própria do digital. Hoje a virtualidade se impõe como a nova fantasia contemporânea — uma fantasia midiática e abstraída, via de regra projetada em telas luminosas, mas sempre referenciada na realidade física como fundo inevitável.

Nesse contexto, a oficina convida os participantes para o exercício especulativo de ensaiar posibilidades para um terceiro relógio. Como este monumento acompanharia as mudanças da nossa relação com o tempo? Qual seria o objeto de sua medida: o tempo ancestral desenhado pelo sol no chão, o tempo analógico representado pelo movimento circular dos ponteiros, ou um terceiro? Aproveitando-se do testemunho de parte do pensamento de Fraccaroli materializado em seus modelos e ensaios, nos colocaremos a experimentar diretamente com modelos e desenhos, mas abandonando totalmente a linguagem. Requisito para essa realização é livrar-nos totalmente da palavra, dita ou escrita, enquanto desenhamos e negociamos, em conjunto, especulações formais feitas com as mãos que atendam a essa provocação.

11h30

INTERVALO

11h30 – 13h

OFICINA
ARQUIGRAFIA — Oficina de Jornalismo Científico — Media training para cientistas

Ulysses Varela

(30 vagas)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

Uma vez que a ciência não pertence apenas aos cientistas e os cientistas pertencem ao mundo e que, estes merecem ser reconhecidos por seu trabalho e suas contribuições à sociedade entendemos que é de primordial importância, que os cientistas se sintam aptos a divulgarem o andamento e os resultados de suas investigações. Na atualidade esta é uma forma de prestar conta com a sociedade e ao mesmo tempo valorizar seu nome e seus esforços quase sempre desenvolvidos em laboratórios ou restritos à grupos de pesquisas. Consideramos oportuno realizar a Oficina de jornalismo científico – Media training para cientistas como forma de facilitar a compreensão e os preparativos para contato com a imprensa e jornalistas de forma segura e eficaz para a divulgação científica, conforme sugere o CNPq.

Durante a oficina será apresentado o trabalho o que vem sendo desenvolvido pelo Jornalista Ulysses Varela, enquanto Bolsista JC3 Fapesp junto ao projeto Experiência Arquigrafia 4.0, além de uma perspectiva sobre a importância da divulgação cientifica na atualidade e algumas técnicas essenciais para o bom desenvolvimento da divulgação cientifica por parte dos pesquisadores.

A Oficina de jornalismo científico - Media training objetiva capacitar cientistas para a comunicação com a imprensa com um formato personalizado e dinâmico, proporcionando aos cientistas uma rápida imersão no universo da Divulgação Científica e do Jornalismo Científico.

11h30 – 13h

OFICINA
Imaginar jardins: entre imagens e palavras

Ana Carolina Carmona Ribeiro, Arthur Simões Caetano Cabral, Luciano Gutierres Pessoa, Vladimir Bartalini

(20 vagas)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

No texto "Projet de réforme des habitations" (1920), o surrealista Louis Aragon imagina um jardim com um programa bem delineado e um tanto excêntrico: "Gardens: 19. General description. – 20. Water features. – 21. Human trees touching the strollers. – 22. Boxtrees in iron wire. – 23. Caustic plants. – 24. Electrifying plants. – 25. Talking plants. – 26. Benches with springs. – 27. Kiosks of hair". Tarsila do Amaral, bebendo nas mesmas fontes, pinta um jardim pujante, ao mesmo tempo ancestral e futurista, em "O lago" (1928). Representando as plantas, as suas relações com os outros seres vivos e outros elementos naturais e artificiais para além do mundo vegetal, até hoje artistas e poetas seguirão interpretando e transformando o mundo por meio de proposições jardinistas. Nesta oficina – a ser realizada de forma presencial no Ateliê Fracarolli na Cidade Universitária –, os participantes, individualmente ou em grupos, experimentarão desenhar jardins a partir de textos literários, ou, ainda, escrever jardins a partir de desenhos, fotografias e pinturas produzidos por artistas modernos e contemporâneos. Neste movimento, poderão transitar entre as plantas e suas representações, entre as criações e as criaturas, cultivando, quem sabe, novos e potentes jardins.

A oficina terá duas horas de duração e se baseará na leitura e no debate de textos (poemas, contos, canções, entre outras obras literárias) com temática afim à ideia de jardim. Os participantes deverão selecionar previamente um texto ou fragmento (máximo de 3 páginas) e trazer o arquivo eletrônico para projeção durante a oficina, além de material para desenho e anotações.

13h

ALMOÇO

14h30 – 16h

MESA 5

Apresentação de trabalhos e debate

Mediadora: Ana Carolina Carmona Ribeiro (FAUUSP/IFSP)

Debatedora: Gabriela Tié Nagoya Tamari (FAUUSP)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

APRESENTAÇÕES

  • PLANTAS E PODER: O LUGAR DAS PALMEIRAS NOS IMAGINÁRIOS URBANOS, DO SÉCULO XIX AOS DIAS ATUAIS
    Ana Carolina Carmona Ribeiro, Anne Caroline Marques, Maria Eduarda Serafim

  • ESPAÇOS RESIDUAIS E JARDINS EM POTÊNCIA
    Arthur Simões Caetano Cabral

  • JARDIM E O IMAGINÁRIO DA CIRCULARIDADE
    Luciano Pessoa

  • CRÍTICA DO JARDIM CONTEMPORÂNEO. QUESTIONANDO OS LIMITES DO JARDIM
    Vladimir Bartalini

16h

INTERVALO

16h30 – 18h30

OFICINA
Reinventar sonhos de máquina: ficção e representação em diálogo entre inteligência artificial e os imaginários da terra

Grupo DEPi — Carolina Simon, Guilherme Souza

(6 vagas)

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

Sob forma do jogo de cartas, a oficina propõe aos participantes duas rodadas de elaboração de representação em diferentes meios: a primeira pela fala, enquanto história ficcional sustentada oralmente, a segunda como produção manual propriamente ancorada na matéria. O ponto de partida são imagens: um baralho de cartas preparado com a tecnologia da síntese de imagens por inteligência artificial (Dall-E), geradas a partir de pares de palavras levantadas durante as atividades regulares do grupo DEPi, sob reflexões e investigações materiais envolvendo os imaginários da Terra. Considerando o potencial do imaginário como um lugar de entre saberes, propõe-se uma imersão através das imagens que estimule a criação de narrativas, que ao serem partilhadas ganham novas dimensões, ampliando seu caráter simbólico. O grupo de estudos Devaneios Experimentais e Poéticas Imaginativas, vinculado ao Grupo de Pesquisa CNPq Representações: Imaginário e Tecnologia (RITe), completa 4 anos promovendo espaço para reflexões, debates e produção material em torno dos temas do imaginário, representações e tecnologia, envolvidos em bibliografia teórica e literária.

9 de dezembro (Sexta-feira)

8h30 – 10h

MESA 6

Apresentação de trabalhos e debate

Mediador: Carolina Ribeiro Simon (Grupo RITe)

Debatedora: Jung Yun Chi

Local: Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli

APRESENTAÇÕES

  • A RELAÇÃO HUMANO-ANIMAL NA CIDADE: VISLUMBRANDO UM URBANISMO MAIS-QUE-HUMANO
    Carolina Ribeiro Simon

  • REPRESENTAÇÕES EM DIÁLOGO NAS PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS NÃO HEGEMÔNICAS DE SÃO PAULO E SEINE-SAINT-DENIS
    Eduardo Paschoal (supervisão de pesquisa: Prof. Dr. Artur Rozestraten)

  • A POÉTICA DA MÁQUINA NAS OBRAS DE WALDEMAR CORDEIRO (1967-1969)
    Larissa da Silva Souza

  • O RISCO PARA A IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS NA CIDADE DE SÃO JOÃO DEL REI-MG: UM ESTUDO SOBRE AS REPRESENTAÇÕES DA ARQUITETURA EM MINAS GERAIS NO SÉCULO XVIII
    Rodrigo Luiz Minot Gutierrez

8h30 – 11h

OFICINA
Corpo e Espaço em Composição

Natália Sá

(10 vagas)

Local: Edifício Vilanova Artigas (FAUUSP), Estúdio 5

A prática do espaço e a consciência do corpo no processo de composição de corporeidades. A experiência da cidade para os corpos. A cidade no corpo e o corpo na cidade. Propõe-se um trabalho físico com intuito de intensificar os corpos para ativar um estado de atenção que considera que corpo e mente não são divididos e que a presença é uma relação que só se estabelece na experiência espacial.

Objetivo: Sensibilizar os corpos para ativar uma maneira de pensar, sentir e compor o mundo, além de discutir como o corpo é frequentemente subjugado nos processos de criação e composição, e nas dinâmicas de produção das cidades e das sociedades, em que é colocado como a serviço da mente que teoricamente opera comandos na decisão de cada gesto.

Público-alvo: pessoas interessadas na relação entre corpo, cidade, espaço e criação.

Recomendamos o uso de roupas confortáveis adequadas à atividade física, garrafinha d’água, lápis e papel por perto.

11h

ENCERRAMENTO