Arqueometalurgia

Arqueometalurgia na USP

      Crônicas Arqueometalúrgicas 

Microestrutura de gusa cinzento de Ipanema

Vista da Fábrica de Ferro de Ipanema. Foto de Julio Durski, 1885 

Coleção de objetos de Ipanema no Museu Nacional, 2015

Arqueometalurgia na USP

Arqueometalurgia é o estudo da produção e uso de metais no passado, não necessariamente muito distante no tempo. A Arqueometalurgia vem sendo praticada como uma linha de pesquisa do Departamento de Engenharia Metalúrgica, de Materiais e Nuclear da Escola Politécnica da USP desde os anos 1980, tendo resultado em Dissertações, Trabalhos de Formatura, relatórios de iniciação científica, artigos em revistas científicas e apresentações em eventos, com foco no uso de técnicas modernas de caracterização microestrutural aplicadas ao exame de objetos metálicos relevantes para a História do Brasil.

A linha de pesquisa em Arqueometalurgia tem vários temas abertos para estudantes de graduação e pós-graduação interessados no assunto. Os professores do Departamento envolvidos são Fernando JG Landgraf, Cesar R F Azevedo, Augusto Neiva, Helio Goldenstein e Flavio Beneduce.

Quem gosta do tema de metalurgia das espadas antigas, não deixe de ver o site do professor  Helmut Föll, da universidade de Kiel, na Alemanha. É fantástico.

A análise da microestrutura de objetos históricos foi apresentada no Brasil, pela primeira vez, em 1975, em um artigo escrito pelo engenheiro José Arthur Penna na revista da ABM sobre objetos da Fábrica de Monlevade , em Minas Gerais, já enfatizando a importância das inclusões de escória típicas dos produtos daquele momento. O primeiro artigo de pesquisadores brasileiros que usa a palavra “arqueometalurgia”  foi publicado por Guadalupe N. Campos e L.G. Solórzano, em 2004.

Nos anos 1980, A.P. Tschiptschin e H. Goldenstein, professores da Escola Politécnica da USP, publicaram um artigo com os resultados da análise de um canhão de ferro fundido e um outro sobre uma espada de bronze de um colecionador paulistano. Como resultado de um grupo de estudos ao qual se agregaram Fernando JG Landgraf e Paulo E. M. Araújo, foi escrito e disseminado em cópias xerográficas um artigo de revisão sobre a história da metalurgia no Brasil, finalmente publicado em 1993.

Essa linha de pesquisa foi retomada pelo professor Cesar R.F. Azevedo em 2008, orientando um trabalho de formatura baseado na análise de objetos de ferro encontrados por arqueólogos nas ruínas de uma vila abandonada no Mato Grosso.

A partir daí a produção se intensificou (ver lista abaixo), tendo surgido uma sub-linha de pesquisa focalizada na análise microestrutural de objetos da Fábrica de Ferro de Ipanema (SP) e estudos sobre a história da técnica metalúrgica naquele local. Foram abordados também outros temas, como objetos das Missões (RS) e da Fábrica Patriótica (MG).

Um dos principais resultados dessa linha de pesquisa é a identificação de um forte candidato à “assinatura microestrutural” do ferro refinado fabricado em Ipanema, associado ao teor de vanádio das dendritas de wustita no interior das inclusões de escória dos objetos da Coleção do Museu Nacional e a uma interpretação das mudanças de composição química na sequência minério-gusa-ferro refinado. Essa pesquisa continua em curso.

Novas linhas de pesquisa estão em andamento ou em planejamento, para 2024: 

a análise de objetos de ferro fundido em São Paulo e no Rio de Janeiro, em busca de assinaturas químicas dos fabricantes nacionais e estrangeiros (projeto CNPq Universal).

análise de fragmentos de escória, cadinhos e carvões associados ao refino de ouro na Casa de Fundição de São Paulo, que existiu entre os séculos 17 e 19. Os fragmentos foram recolhidos pela arqueóloga Paula Nishida nas proximidades do Solar da Marquesa de Santos, no centro de São Paulo. 

a arqueometalurgia dos escoriais de Minas Gerais, em busca de localização e amostras de escória das dezenas de Fábricas de Ferro que existiram em Minas, no século 19

uma disciplina de pós graduação no Museu de Arquelogia e Etnologia da USP, sobre arqueometalurgia.

Grade de ferro fundido da Casa da Imagem, 1885. 

Rua Roberto Simonsen, centro de São Paulo

Lista e links de Trabalhos de Formatura


Lista e links de Trabalhos de Formatura do nosso departamento e textos não publicados por nossos  professores:

Em 2007, foi apresentado por Neiva e colaboradores (NEIVA, 2007) um trabalho no 1º Simpósio Latino Americano sobre Métodos Físicos e Químicos em Arqueologia, Arte e Conservação abordando o uso de análise por fluorescência de raios X em instrumento semiportátil, aplicado a objetos de Ipanema. O método permitiu diferenciar o teor de titânio entre quase zero, 0,2 e 1%Ti, para os três objetos analisados.

Em 2008, o trabalho de formatura de Mario Pedroni (PEDRONI, 2008), orientado pelo prof Cesar Azevedo, pesquisou amostras de ferro encontradas no sítio São Francisco Xavier da Chapada no século XVIII. Por meio de análise química e microestrutural, o trabalho estudou as diferenças de qualidade entre dois materiais que possuíam valores comerciais diferentes, mostrando que houve diferenças nos métodos empregados na fabricação deles.

                                                                                       

 (continua abaixo, clique na setinha...)


Em 2012, por ocasião da doação de seis livros suecos sobre siderurgia para a Biblioteca de Obras Raras da Escola Politécnica da USP, com a presença do embaixador sueco no Brasil, o prof F. Landgraf fez uma apresentação sobre a importância dessa doação, associando-a à desaparecida biblioteca trazida por G. Hedberg à São Paulo, em 1810.  

Em 2013, o trabalho de formatura de Anna Stein (STEIN, 2013) estudou a literatura internacional sobre as técnicas de redução e refino de ferro no Brasil do fim do século XVIII ao início do século XIX, momento 11 de transição entre os fornos baixos e altos, ressaltando as diferenças nos produtos obtidos em termos de microestrutura e composição química.

Em 2014, a dissertação de mestrado de Rafael R. Maia (MAIA, 2014) fez uma análise de amostras provenientes da Fábrica de Ipanema e do sítio de Sardinha feitas com minério do morro de Araçoiaba, caracterizando aço, gusa, minério e escórias. Foram realizadas análises por EDX seguidas de um tratamento estatístico dos dados obtidos, discriminando quais amostras foram produzidas por redução direta ou indireta. Sua dissertação de mestrado reforçou a importância das composições das inclusões de escória como indicativo do processo de manufatura de artefatos ferrosos históricos.

Também em 2014, Christian Slaughter apresentou uma dissertação de mestrado sobre a Espada de Damasco, orientado pelo prof Helio Goldenstein. O trabalho discutiu seu formato de sabre, sua matéria prima, o ferro de cadinho (Wootz), e incluiu uma etapa experimental, para avaliar as duas hipóteses sugeridas por Verhoeven e Shelby para explicar a formação do “padrão de damasco”.  

Em 2014, Fernando Landgraf fez uma apresentação intitulada “Minhas impressões atrás das grades”. O powerpoint mostra grades de ferro, batido ou fundido, das sacadas de casas em S. Paulo, discute suas origens e investiga as fundições que trabalhavam na cidade no final do século 19.   

Em 2015, o trabalho de formatura de Érika León (LEÓN, 2015) analisou amostras de ferro refinado da Coleção do Museu Nacional, produzidas na Fábrica de Ipanema, já na fase de utilização de altos fornos. Os métodos utilizados foram análises de macro e micrografias das amostras, medidas de fração volumétrica de inclusões não metálicas e ensaios de micro dureza de diferentes regiões da seção transversal das amostras, mostrando grande heterogeneidade microestrutural.

Em 2016, Élmer Calcina (CALCINA, 2016) analisou, em seu mestrado, amostras de ferro da Fábrica de Ipanema e de outras origens (incluindo amostras da Missão de São João Batista), desenvolvendo uma metodologia para identificar a assinatura química de procedência dessas amostras, por meio de ferramentas de caracterização química e microestrutural de inclusões não-metálicas e de análise hierárquica de conglomerados dos resultados de microanálise das inclusões. Foram analisadas as inclusões “globais” e de seus microconstituintes (fase wustita e “matriz”) com o objetivo de separar os resultados em quatro grupos coincidentes com as quatro procedências investigadas. Somente a análise hierárquica de conglomerados usando os teores de %MgO, %TiO2, %V2O5, %MnO e %Al2O3 presentes na fase wustita permitiu separar com sucesso os quatro grupos de resultados.

Em 2017, Eduardo Bertin (BERTIN, 2017) investigou, em seu trabalho de formatura, a composição de dendritas de wustita presentes em inclusões não metálicas dentro de duas amostras da Fábrica de Ipanema. Os dados obtidos foram classificados e comparados por tipos de inclusão (wustitas isoladas, dentro da matriz metálica e wustitas no seio de poças de escória), dentro da mesma amostra e entre amostras. Um tipo particular de inclusão de wustita (isolada e espalhada) mostrou conter uma proporção de Ti e V constante e semelhante entre as amostras analisadas, sendo a principal conclusão do trabalho.

Em 2018, o trabalho de formatura de Gabriel Costa Faria (FARIA 2018) abordou o uso de ferramentas de fabricação digital para modelagem das instalações da Real Fábrica de ferro de Ipanema no período da administração Varnhagen. O produto foi a construção de uma maquete em escala 1:100, doada para o Centro de Memória de Ipanema. Para construí-la, Gabriel investigou o alto-forno e as tecnologias adjacentes, como máquina insufladora, moinho, malho e fornos de refino. Foi feita uma pesquisa bibliográfica e documental da época para verificar informações relevantes para o trabalho. Foram modelados em CAD, os edifícios da fábrica bem como as máquinas que lá funcionavam, visando a construção de uma maquete virtual, bem como física, utilizando as ferramentas de manufatura digital disponíveis.

Em 2019, Clara Souza de Oliveira (OLIVEIRA, 2019) analisou, em seu trabalho de formatura, quatro amostras coletadas na região das Missões, enviadas pelo arqueólogo Edison Huttner. Clara concluiu que duas amostras têm microestrutura com poucas inclusões, devendo ser do século 20, e duas amostras tinham potencial: uma cruz coletada no município de Camaquã - RS e um cravo retirado do orbe de uma escultura de São Nicolau coletado no município de Santa Maria - RS. As duas amostras apresentaram grande volume de inclusões e a presença de Ti e V na fase wustita das inclusões de escória, elementos apontados em trabalhos anteriores como determinantes na identificação de objetos oriundos da Fábrica de Ipanema (CALCINA, 2016). No entanto, os teores encontrados foram muito baixos (<1%) e a diferença entre o teor médio de titânio encontrado nas amostras 182 e 185 (0,22% e 0,29%, respectivamente) e o encontrado no minério é muito discrepante (4,85%Ti). Diante destas evidências, não foi possível descartar nem tomar como certa a hipótese de as amostras terem sido produzidas em São João Batista, abrindo caminho para novas investigações e trabalhos><1%) e a diferença entre o teor médio de titânio encontrado nas duas amostras (0,22 e 0,29%, respectivamente) é muito discrepante do teor encontrado no minério local (4,9%). Com isso, não foi possível descartar nem tomar como certa a hipótese de as amostras terem sido produzidas no forno do padre Sepp, em São João Batista.

Em 2020, o trabalho de formatura de Rodolfo Ozaki (OZAKI, 2020) investigou a fração volumétrica de inclusões não metálicas em uma peça metálica da Ponte Imperial D. Pedro II, localizada na Bahia, construída em 1885 com ferro pudlado escocês. A fração foi determinada por diferentes técnicas: Metalografia Quantitativa, Densidade Hidrostática, Polarização Magnética de Saturação e Tomografia Computadorizada de Raio-X. Cada método possui especificidades características, o que se refletiu nos resultados em alguma vantagem operacional ou em incerteza associada ao método. A fração volumétrica média mostrou boa correlação entre os diferentes métodos, com exceção da Tomografia de Raio-X, cujo resultado foi inferior aos demais. O texto fez uma boa revisão das diferentes técnicas de refino do ferro, incluindo dados da evolução da produção mundial desde a segunda metade do século 19.

Em 2021, Murilo Andrade iniciou o estudo de objetos de ferro fundido, focalizando nos carbonetos presentes. O pequeno número de resultados não permitiu conclusões claras.

Também em 2021, o trabalho de formatura de Lucas Nalesso Gonçalves (Gonçalves, 2021), que teve o prof Solórzano na sua banca, reportou os resultados da análise de precipitados ricos em Ti e V formados no interior de dendritas de wustita, tanto em amostras de escórias sintética que buscaram reproduzir a composição das inclusões das amostras da Coleção do Museu Nacional e em um fragmento do refino usado na estrutura do alto forno. Concluiu que os precipitados das escórias sintéticas surgiram nas condições de resfriamento lento e são de espinélios de Fe contendo Ti e V.



 

Artigos a apresentações feitas por nossa equipe

Live do dia do aço 2024, no Museu Gerdau das Minas e do Metal: Metalurgia do Ferro no século 19 mineiro. https://www.youtube.com/watch?v=BkIxChx8OkQ

 

Maia, R. R., Gonçalves, L. N., Darin Filho, G., Neiva, A.C., Beneduce, F., Azevedo, C.R.F., Landgraf, F.J.G.  Microstructural Characterisation of Ti and V-containing Synthetic Slags Mimicking the Chemical Composition of the Slag Inclusions of Ferrous Artefacts Produced in the Iron Factory of São João de Ipanema (XIX century, Brazil). Materials Research. 2024; 27:e20230248. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-5373-MR-2023-0248

Landgraf, F.J.G. Experimentos na operação do alto-forno de Ipanema em 1819: Havia Ciência?. In: Carlos Alberto L. Filgueiras; Luiz Cláudio de Almeida Barbosa. (Org.). Ciência e Liberdade. A Busca pelo conhecimento da natureza no Brasil à época de nossa independência. 1ed.São Paulo: Livraria da Física, 2023, v. 1, p. 137-156. 


                                                                                                                                        (continua abaixo, clique na setinha...)


Landgraf, F. J. G., & Araujo, P. E. M. . O Refino estiriano na Fábrica de Ferro de Ipanema: gestos engendrando cristais em 1885. Khronos, (13), 1-44. 2022 https://doi.org/10.11606/issn.2447-2158.i13p1-44,

LANDGRAF, FJG; RIBEIRO, MYQ ; ROSA, GIL  ; CARVALHO, PSG ; RODRIGUES, DL ; MAIA, RR; BENEDUCE NETO, F ; AZEVEDO, CRF . Archaeometallurgy of ferrous artefacts of the Patriótica Iron Factory (XIX century, Ouro Preto, Brazil). REM - INTERNATIONAL ENGINEERING JOURNAL, v. 74, p. 483-501, 2021.

LANDGRAF, FERNANDO JOSE GOMES; CASTRO, ADLER HOMERO FONSECA DE ; ARAUJO, PAULO EDUARDO MARTINS ; REGALADO, LUCIANO BONATTI . Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840. ANAIS DO MUSEU PAULISTA, v. 29, p. 1-37, 2021.

LANDGRAF, F. J. G. ; LANDGRAF, FERNANDO JOSÉ GOMES . Um dia de agosto de 1819, na Fábrica de ferro de São João do Ipanema. In: João Barcellos. (Org.). Viver História (parte 4). 1ed.SÃO PAULO: Edicon-Terra Nova, 2021, v. , p. 125-133.


Landgraf, F.J.G.. Resenha do livro Ser Historiador no Século XIX: o caso Francisco Varnhagen. HH Magazine, p. 1 - 4, 31 jan. 2019.

MAMANI-CALCINA, E. ; Apaza-Hualpa, E. ; GONZALES-DIAZ, D. ; VARGAS-CARDENAS, H. ; ANDRADE-CENTENO, D. M. ; LANDGRAF, F. J. G. ; AZEVEDO, C. R. F. . Caracterização microestrutural e mecânica da estrutura de ferro da ponte Simón Bolívar, século XIX, Arequipa, Peru. In: v seminário preservação de patrimônio arqueológico, 2019, Rio de Janeiro. ANAIS DO V SEMINÁRIO PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST, 2019. v. 1. p. 45-61.

ARAUJO, P.E.M.  Fábrica Ipanema Volta Redonda:dois projetos siderúrgicos nacionais. Ed. Beca, S.Paulo, 2019, 190p.   

ARAUJO, P.E.M.; PICANÇO, J. L. ; FARIA, G.; ZUFFO, M. K.  ; BALZANI, M.  ; ROSSATO, L. ; SASSO, D.F.  ; LANDGRAF, F.J.G.  . Evolução do perfil interno dos altos fornos brasileiros do século XIX. In: 47º Seminário de Redução de Minérios e MatériasPrimas, 2017, São Paulo. Anais dos Seminários de Redução, Minério de Ferro e Aglomeração. São Paulo: ABM, 2017. p. 432-256.

LANDGRAF, F. J. G.; ARAUJO, P. E. M. ; REGALADO, L. B. ; MAIA, R. R. ; AZEVEDO, C. R. F. . Preservação da Fábrica de Ferro de Ipanema e a análise microestrutural arqueológica de seus objetos. In: Guadalupe do Nascimento Campos; Marcus Granato. (Org.). Preservação do Patrimônio Arqueológico: desafios e estudos de caso. 1ed.Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2017, v. , p. 46-62.


LANDGRAF, F. J. G.; ARAUJO, P. E. M. ; SCHROEDER, R. . Ipanema e os alemães.. In: Kupfer, E. E. et al.. (Org.). Martius-Staden-Jahrbuch. 1ed.São Leopoldo: Oikos, 2016, v. , p. 164-177.

MAMANI-CALCINA, ELMER ANTONIO ; LANDGRAF, FERNANDO JOSÉ GOMES ; AZEVEDO, CESAR ROBERTO DE FARIAS . Investigating the Provenance of Iron Artifacts of the Royal Iron Factory of São João de Ipanema by Hierarchical Cluster Analysis of EDS Microanalyses of Slag Inclusions. MATERIALS RESEARCH, v. 20, p. 119-129, 2016.

CALCINA, ELMER ANTONIO MAMANI ; LANDGRAF, FERNANDO JOSÉ GOMES ; AZEVEDO, CESAR ROBERTO DE FARIAS . Microanálise de inclusões não metálicas de artefatos ferrosos da Fábrica de Ferro de Ipanema visando estabelecer a assinatura química do seu processo produtivo. In: 71º Congresso Anual da ABM, 2017, Rio de Janeiro. Anais do Congresso Anual da ABM. São Paulo: ABM, 2016. p. 1269-1278.

Landgraf, Fernando J. G.. O engenheiro metalurgista José Bonifácio. In: C A L Filgueiras; G M de Lima; E N dos Santos; L A Montoro. (Org.). Simpósio Comemorativo Vicente Coelho de Seabra. 1ed.Belo Horizonte: UFMG, 2015, v. 1, p. 173-190.

Araújo, P.E.M. Fabrica de Ferro do Morro do Pilar. As três campanhas experimentais e o colapso estrutural do alto-forno na noite de 21 de agosto de 1814. Anais Eletrônicos do 14º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia – 14º SNHCT. 2015

NEIVA, AC; PINTO, HPF; LANDGRAF, FJG. Evaluating the presence of titanium in XIX-century Brazilian steels by energy-dispersive X-ray fluorescence. Radiation Physics and Chemistry (1993), v. 95, p. 368-372, 2014.

LANDGRAF, F. J. G.; ARAUJO, P. E. M. . A arquitetura do alto-forno e a biblioteca perdida de Ipanema: técnica e conhecimento no Brasil Joanino. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 14., 2014, Belo Horizonte. Anais Eletrônicos.... São Paulo: SBHC, 2014. p. 1-15.

LANDGRAF, F. J. G.. Ferrando o Brasil. In: Marisa Lajolo. (Org.). Monteiro Lobato livro a livro Obra adulta. 1ed.São Paulo: UNESP, 2014, p. 235-246.

GOLDENSTEIN, H. ; LANDGRAF, F. J. G. . O mistério da espada de Damasco. sua sofisticada metalurgia e técnica de produção. In: CONGRESSO ABM - INTERNACIONAL, 67., 2012, Rio de Janeiro. Anais.... São Paulo: ABM, 2012. p. 1-11.

LANDGRAF, F. J. G.; ARAUJO, P. E. M. ; SPORBACK, S. G. Start-Up da siderurgia moderna. Metalurgia & Materiais, v. 66, p. 197-202, 2010.

LANDGRAF, F. J. G.; ARAUJO, P. E. M. ; SPORBACK, S. G. . 200 anos da fundação da real Fábrica de Ferro de Ipanema. In: 65º Congresso da ABM, 2010, Rio de Janeiro - RJ. Anais do 65º Congresso da ABM. São Paulo: ABM, 2010. v. 1. p. 3001-3014.

LANDGRAF, F. J. G.; TSCHIPTSCHIN, A. P. ; GOLDENSTEIN, H. . Notas sobre a história da metalurgia no Brasil, 1500-1850. In: Milton Vargas. (Org.). História da Técnica e da Tecnologia no Brasil. 1ed.São Paulo: UNESP, 1994, v. cap 5, p. 107-129.

Veja no youtube a história da moenda sumida:  

Crônicas arqueometalúrgicas

comentários curtos sobre temas variados da arqueometalurgia:


será que aquele colar dito da Imperatriz Tereza Cristina foi mesmo fundido em Ipanema?