A Ciência Explica!

Desde as suas mais remotas origens, a humanidade sempre produziu mitos. Os mitos baseavam-se na observação dos fenômenos da natureza no cotidiano, constituindo um senso comum que foi importante, tanto para a sobrevivência individual, quanto para a constituição de laços sociais, o estabelecimento de regras e a organização de grupos cada vez maiores de humanos, culminando nas civilizações que conhecemos da experiência histórica.

Com o surgimento destas civilizações, o acúmulo de conhecimento sobre as questões da natureza foi se ampliando e complexificando, dando origem aos primeiros movimentos filosóficos e, posteriormente, científicos, que gradativamente superaram os mitos na explicação destas questões. Porém, os mitos continuaram a existir, criando tabus e sistemas de crenças fechadas e rígidas.

Alguns destes mitos tornaram-se superstições, outros converteram-se em tabus. Cada nova nova geração de humanos baseou sua cultura nos mitos herdados das gerações anteriores, consolidando algumas daquelas primeiras explicações geradas pelos primeiros Homo sapiens. Algumas destas crenças, que há muito tempo já foram superadas por explicações científicas, ainda produzem efeitos deletérios para a humanidade nos dias atuais: a crença da superioridade da espécie ou da raça, a crença da centralidade da terra no cosmos, a crença do formato planificado do Planeta Terra, etc.

Qualquer estudo ou pesquisa que seja realizada tem como finalidade produzir um conhecimento a respeito de um fenômeno ou de uma área do saber. Mas o quê significa produzir conhecimento? Significa, entre outras coisas, criar representações que possibilitem interpretar determinado fenômeno ou objeto, significa criar modelos representativos da realidade. Tais modelos, que são expressados por um determinada linguagem, são mais verdadeiros quanto mais eles se aproximam do real. Devemos salientar que a produção de novos conhecimentos referentes a determinado objeto é sempre conhecimento produzido pelo homem, portanto, sob a influência de condicionantes econômicos, sociais e políticos de um determinado período histórico. Assim, desde seus primórdios, o homem, na relação que mantém com o meio, cria representações e modelos.

Segundo alguns autores, foi na Grécia antiga que, pela primeira vez, surgiram tentativas de explicar racionalmente o mundo, contrapondo, às explicações místicas produzidas até então, dando assim início ao conhecimento sistematizado, ao conhecimento dito científico. Esse diferencia-se do saber comum, ou do senso comum por ser um saber que, partindo do aparente, do imediato utilitário, eleva-se ao nível do abstrato, dos conceitos, das relações e da sistematização. Desse modo, os gregos, partindo sempre da observação dos fenômenos da natureza, foram capazes de elaborar conceitos e ideias que lhes permitiam prever e solucionar alguns problemas e, também, explicar racionalmente a origem e a composição do universo.

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