Livro "Os Índios na Constituição"
Imagem: Guilherme Rangels
Em 2018 a Constituição brasileira completou 30 anos. Conhecida como “Constituição Cidadã”, um de seus principais méritos foi ter ampliado direitos individuais e coletivos num contexto de abertura do país para o regime democrático. Dentre os muitos avanços em relação aos direitos fundamentais, destaca-se o capítulo “Dos Índios”, que reconhece aos povos indígenas a legitimidade de suas organizações sociais e tradições culturais, além de seus direitos originários às terras que tradicionalmente ocupam. Hoje, esses direitos têm sido alvo de ofensivas em favor dos interesses do agronegócio, mineradoras e grandes projetos de infraestrutura. Decorrência de um Fórum Permanente organizado em 21 de junho de 2018, na Unicamp, este livro reúne depoimentos de pessoas que exerceram papéis importantes na definição dos direitos indígenas na Constituição de 1988 e de dois dos atuais protagonistas indígenas na luta pela sua manutenção face às diversas ações contemporâneas que visam a reduzi-los. O resultado é um diálogo entre gerações, que recupera a memória da mobilização em favor da continuidade da luta. Quer saber mais sobre o livro? Acesse o Blog da Editora Ateliê e saiba mais. O livro pode ser adquirido no site da Editora Ateliê.
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Camila Loureiro Dias
Professora do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde é também pesquisadora do Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena (CPEI). É colaboradora do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) e do Grupo de Pesquisa Tempo, Memória e Pertencimento, da Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação e mestrado em História pela USP e doutorado pela École des hautes études en sciences sociales. Investiga as relações entre os indígenas americanos e o Estado construído em seus territórios originais, durante o período colonial e atualmente, enfocando especialmente a região da Amazônia brasileira.
Artionka Capiberibe
Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas. É vinculada às linhas de pesquisa "Etnologia" e "Natureza, Cultura e tecnologia" do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e à linha "Estudos sobre Patrimônio Cultural e Memória Social" do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. É diretora do Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena (CPEI), no biênio 2017-2019. Seu doutorado foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ, com bolsa-sanduíche de um ano (2006-2007) na Universidade de Paris X - Nanterre, ligada ao Centre dEnseignement et Recherche en Ethnologie Amérindienne (EREA). Desde 1996, desenvolve pesquisas de campo entre os Palikur, população indígena das Terras Baixas Sul-Americanas, que vive na região da fronteira Brasil/Guiana francesa. Seus interesses de pesquisa abrangem os seguintes temas: cosmopolíticas indígenas, relações entre as populações indígenas e o Estado brasileiro (legislativo, executivo e judiciário), fronteiras, migrações, questões de desenvolvimento local, patrimônio cultural intangível e cristianismo entre populações indígenas.