Em 1989, para a consecução dos objetivos do Movimento de Reorientação Curricular, as escolas puderam optar entre o desenvolvimento de um projeto próprio ou a adesão ao chamado Ação Pedagógica na Escola pela Via da Interdisciplinaridade. Para o desenvolvimento deste, formaram-se equipes nos diferentes Núcleos de Ação Educativa – NAEs, os quais, coordenados pela Diretoria de Orientação Técnica (DOT), com assessoria de professores universitários, trabalharam inicialmente com dez escolas piloto, e posteriormente com as 180 escolas (e 12 entidades) que aderiram a ele.

Ao mesmo tempo em que se desenvolvia o projeto, procurando refletir sobre suas etapas, em um processo de ação/reflexão/ação, as equipes de DOT e NAEs redigiram os Cadernos de Formação, que apresentamos a seguir:

Discute os fundamentos, as etapas de encaminhamento e a organização da escola para a viabilização da proposta, além da bibliografia.

Aborda os encaminhamentos realizados com as escolas-piloto para o estudo da realidade onde estava inserida a escola, as diferentes etapas de coleta de dados e sistematização dos mesmos visando a definição dos rumos do trabalho a ser desenvolvido com as equipes escolares.

Abordou-se a construção do programa a partir da definição do tema gerador, levando em conta as situações significativas que emergiram dos estudos da realidade local. Respeitando a autonomia das equipes que desenvolveram o projeto, procurou-se registrar o embasamento teórico que orientou as ações desenvolvidas, ao lado do registro das práticas das escolas que optaram por essa proposta, ressaltando a convivência de uma unidade convivendo com práticas diversificadas.

faz uma avaliação dos resultados obtidos nos anos de 1989 a 1992. Apresenta dados qualitativos e quantitativos, mostrando ano a ano a adesão das escolas ao projeto bem como as razões para isso; discute as formas como as escolas desenvolveram suas ações, os avanços e as dificuldades, bem como as perspectivas para os anos posteriores.