Quais as características morfofuncionais da fáscia;
A compreender a importância da palpação na identificação de alterações fasciais;
A definição de pontos-gatilho (trigger points);
A compreender o conceito de liberação miofascial e pompagem;
A identificar as características das manobras de pompagem e liberação miofascial.
Fáscias são tecidos de revestimento que envolvem estruturas corporais, como os músculos e vísceras, dando a elas sustentação, posicionamento durante os movimentos e servindo como pontos de fixação. Por serem constituídas de tecido conjuntivo, as fáscias também estão sujeitas a deformações mecânicas, podendo se espessar e se adaptar de acordo com o estímulo dado.
As fáscias podem ter papel importante na contratilidade muscular e, possivelmente, na formação de pontos-gatilho. As alterações geradas por estressores, como sobrecarga, desuso, traumas, entre outros, podem gerar dor e movimento limitado.
São diversas as formas de manipular e liberar as fáscias, podendo ser feita manualmente, com instrumentos (como as ventosas e rolos de liberação) ou com o próprio movimento, envolvendo exercícios específicos e posicionais (como o Pilates e Gyrotonic). Vamos nos concentrar aqui na liberação manual, mais especificamente nas técnicas de pompagem e liberação miofascial.
Para o tratamento, é importante compreender a estrutura a ser tratada e possibilitar bons resultados. Sendo assim, iniciaremos nosso estudo apresentando as características do tecido conjuntivo e da fáscia.
A fáscia (do latim facis, que significa faixa ou banda) é formada por camadas interconectadas de tecido conjuntivo fibroso resistente e elástico. Constitui uma rede tridimensional da cabeça aos pés, que liga e percorre todo o corpo de forma contínua, ou seja, não se interrompe. As áreas mais espessas transmitem tensão em muitas direções, e sua influência é sentida em pontos distantes.
Um comitê de clínicos e pesquisadores, em 2017, definiu o sistema fascial afirmando que consiste em:
Um contínuo tridimensional de tecidos fibrosos densos, soltos e macios contendo colágeno e que permeiam o organismo. Incorpora elementos como tecido adiposo, bainhas neuromusculares adventícias, aponeuroses, fáscias profundas e superficiais, epineuro, cápsulas articulares, ligamentos, membranas, meninges, expansões miofasciais, periósteos, retináculos, septos, tendões, fáscias viscerais e todos os tecidos conectivos intramusculares e intermusculares, inclusive o endo‐/peri‐/epimísio. O sistema fascial interpenetra e circunda todos os órgãos, músculos, ossos e fibras nervosas, dotando o organismo com uma estrutura funcional e oferecendo um ambiente que possibilita a todos os sistemas do corpo operarem de forma integrada.
O termo miofascial é a junção de duas palavras: mio: músculo + fáscia: tecido conectivo = fáscia muscular.
A fáscia forma uma rede com cada célula, é extremamente inervada e oferece muitas informações proprioceptivas, além de funcionar como um semicondutor para sustentar uma atividade elétrica em grande velocidade.
As camadas da fáscia são divididas em: superficial, profunda e fáscia visceral. A fáscia superficial (denominada também de hipoderme) se localiza logo abaixo da pele e é composta por células adiposas. É imersa em linfa intersticial, rica em vasos linfáticos e periféricos. A fáscia profunda reveste os músculos e embora os músculos sejam o principal tecido contrátil no corpo, quase 40% da força muscular é transmitida para as fáscias. Isso ocorre devido ao fenômeno da tensegridade, o qual demonstra a tensão efetuada pelos músculos e tecidos moles para suportar o corpo.
Tensegridade significa integridade de tensão. Este conceito foi desenvolvido na década de 40 para descrever estruturas que sustentam sua forma por cabos tensionais ao invés de estruturas como uma parede de tijolos, por exemplo.
Biotensegridade: trazendo este conceito para o corpo humano, os “cabos” miofasciais seriam os cabos tensionais e nossos ossos seriam as estruturas de compressão, como a parede de tijolos. Porém, uma estrutura de tensegridade é mantida pelos cabos tensionais que dão a direção para as estruturas de compressão, que no nosso caso são os ossos.
Em caso de pressão anormal, as fáscias acarretam dores e disfunções em todo corpo. As tensões na fáscia podem diminuir a capacidade de adaptação fisiológica do organismo (plasticidade), ocasionando perda de flexibilidade e a espontaneidade dos movimentos e deixando o corpo mais suscetível a traumatismos e a mais algias.
No desalinhamento do corpo, a fáscia fica limitada, ou seja, não alcança sua expansão máxima e não cobre a área que deveria. Como resultado, o restante da fáscia precisa se mover até aquela parte, assim fica totalmente alongada não permitindo futuras acomodações. Existe, então, uma compensação na tentativa de equilibrar as pressões, porém, assim a única forma que o corpo encontra para isso é adotando mais assimetrias posturais.
Fáscias superficiais: logo abaixo da pele (hipoderme).
Fáscias profundas: endomísio, perimísio e epimísio.
Fáscias viscerais: ainda mais profundas, formadas por membranas serosas que cobrem vísceras. Recebe nomes diferentes de acordo com a estrutura que revestem como pleura (pulmão), o pericárdio (coração), peritônio (cavidade abdominal), meninge (SNC), periósteo (ossos).
São funções da fáscia: atuar na transmissão de força; limitar a força externa do músculo para direcionar e aumentar a força de contração; oferecer suporte estrutural (não nos sustentaremos em pé sem elas); oferecer proteção e formato ao corpo; proporcionar a manutenção do movimento interno entre os tecidos moles; ajudar a impedir a disseminação de infecções, pois mantém a estrutura corporal e canaliza líquidos corporais; auxiliar na reparação dos tendões e ligamentos, bem como na formação de tecido de cicatrização; auxiliar na drenagem linfática e venosa, entre outras.
O tecido mais acessível à palpação é a fáscia subcutânea e também a mais facilmente tratada por terapia manual. A fáscia mais profunda é indistinguível à palpação por se encontrar entre a fáscia subcutânea e a camada muscular. Algumas condições relevantes que devem ser consideradas durante a palpação dos músculos e de suas respectivas fáscias:
Pode estar relacionado ao excesso de uso ou à tensão das fibras musculares. Se for crônico, pode desencadear fibrose, pois a tensão contínua sobre as fibras ou fáscia muscular correspondente leva a uma inflamação e à deposição de tecido fibrótico.
Indicam aumento de resíduos metabólicos por músculo com uso em excesso. A condição é exacerbada por congestão e isquemia.
São sinônimos de rigidez e tensão muscular, gerados por questões posturais ou mesmo respostas reflexas como uma disfunção em órgão ou tecido. Envolvem contrações localizadas e rápidas dos feixes musculares e a longo prazo pode levar à hipomobilidade das articulações, além de levar à isquemia, acúmulo de toxinas e dor no músculo.
Um músculo e a fáscia próxima a ele podem contrair-se por um espasmo do próprio músculo. Se um espasmo passa para um estado crônico (algumas semanas) ocorre a fibrose. À palpação, percebe-se espessamento e encurtamento, originados principalmente na fáscia, isto é, no epimísio (que cobre o músculo), no perimísio (que cobre os feixes musculares) ou no endomísio (que cobre as células musculares). Há também o encurtamento geral das fibras e da fáscia, o que não é facilmente reversível, quando chega a sê-lo. A paralisia gera estado muscular similar.
Surgem em músculos com tensão repetitiva ou microtraumas. As fibras de colágeno são depositadas ao longo das paredes musculares e das camadas da fáscia durante o mecanismo de reparo, como uma medida de proteção. À palpação, o músculo envolvido parece "encordoado" e não cede muito quando estirado. A contratura muscular é acompanhada, com frequência, de algum grau de alteração fibrótica.
São áreas endurecidas sentidas à palpação dos músculos superficiais e da fáscia adjacente. Resulta de estressores como sobrecargas, por exemplo. Assumem a forma de um ajuntamento de células de gordura em uma camada malformada de tecido conjuntivo, junto com fibrina e algumas fibras elásticas. Na maioria dos casos, podem ser reduzidas pela pressão da massagem.
A dor às vezes torna-se evidente à palpação dos tecidos superficiais e o desconforto pode ter intensidade e forma variáveis. Ela pode ser causada por diversos fatores:
Palpação ou massagem intensa em uma área com edema. O edema provoca aumento de líquido e de pressão tecidual que estimula receptores nervosos, causando dor. A estimulação tem efeito similar.
Áreas com alterações fibróticas quando pressionadas podem doer.
Nódulos inicialmente são sensíveis à palpação, mas, em geral, cedem à pressão na massagem.
Gânglios linfáticos hiperativos ou cronicamente congestionados causam dor à palpação. Os locais comuns são os tecidos intercostais, da região inguinal, axilar e das mamas.
O termo dor miofascial é utilizado para descrever uma condição clínica específica de dor muscular regional, muito frequentemente associada à presença de um ou mais pontos dolorosos, que nessas circunstâncias são denominados pontos-gatilho.
Pontos-gatilho são pequenas áreas de sensibilidade e dor localizadas em tecido fascial e muscular, em ligamentos ou tendões, em tecido cicatricial ou em níveis profundos, dentro de uma cápsula de articulação ou no periósteo do osso. Eles podem ser produzidos por trauma agudo, inflamação crônica ou isquemia, ou podem ser desenvolvidos como resultado do estresse de atividades diárias ou hábitos posturais. Embora a dor e a sensibilidade sejam localizadas, os relatos na literatura sugerem que o desconforto pode ser referido a outras partes do corpo (“dor referida”) por meio do sistema nervoso autônomo, pois partilham o mesmo trajeto nervoso e são conectados adicionalmente por meio do sistema nervoso autônomo.
Os efeitos reflexos e as disfunções sentidas em uma região distante do ponto de gatilho são chamadas de síndrome miofascial e incluem:
hipersensibilidade à pressão;
espasmo, fraqueza ou tremor dos músculos involuntários;
hipertonicidade ou hipotonia dos músculos involuntários, afetando principalmente os vasos sanguíneos, os órgãos internos e as glândulas.
A pompage consiste em uma ação articular e muscular, atingindo também a circulação dos fluidos por meio de deslizamento dos tecidos em relação aos outros. Tenciona lenta, regular e progressivamente um segmento corporal, colocando sob tensão todo e qualquer tecido elástico ali contido. O tecido conjuntivo de revestimento é o elemento elástico por excelência do corpo humano. Portanto, esse procedimento agirá especialmente sobre essas estruturas, restabelecendo seu comprimento ideal, estimulando a circulação de líquidos nelas contidos, abrindo as interlinhas articulares ao longo do seguimento facilitando a nutrição da cartilagem articular.
Considerada uma das técnicas mais simples de ser aplicada, traz benefícios quase de imediato. Pela sua simplicidade e leveza, muitas vezes o profissional excede ao princípio da técnica. A execução é dividida em três tempos:
Tensionamento do segmento: é alongamento lento, regular e progressivo do segmento a ser tratado que não deve ultrapassar a resistência do tecido, ou seja, não deve estirá-los além da flexibilidade fisiológica. Se ultrapassar, a reação será um reflexo miotático.
Manutenção da tensão: deve-se manter por cerca de 15 a 20 segundos o segmento corporal na posição final da tensão exercida na primeira etapa. Esse tempo é necessário para que a cartilagem absorva o líquido sinovial que a circunda. Deve ser associado a três expirações inibidoras do paciente, a cada expiração, o fisioterapeuta vai sentir o relaxamento da tensão e corrigi-la. Pode-se optar por prolongar a duração do pompage de acordo com o caso e objetivo.
Tempo de retorno: o fisioterapeuta retorna o segmento corporal à posição inicial, permitindo a fáscia deslizar lentamente em direção ao seu ponto de origem, a velocidade pode ser variada de acordo com o objetivo.
Em contratura e retrações, as moléculas de actina e miosina interpenetram-se excessivamente e há diminuição do comprimento muscular e de elementos conjuntivos. A pompage, realizada no sentido das fibras musculares, promove um deslizamento dessas moléculas em sentido contrário e aumenta o comprimento total do músculo. Em um primeiro tempo, lenta, regular e progressivamente a estrutura muscular é tensionada até onde permitir. A forma de proceder nesse primeiro tempo é a mesma, seja qual for o tipo de pompage que se realize. No segundo tempo, a tensão deve ser mantida, o alongamento dos elementos conjuntivos e escorregamento excêntrico dos filamentos de actina entre os de miosina são lentos. Por isso, tempos de tensão maiores são ideais. O terceiro tempo deve ser lento, uma vez mais, para não provocar um reflexo contrátil do músculo.
Os tecidos conjuntivos apresentam circulação de água livre, denominada lacunar, responsável pela nutrição e retirada de toxinas. Uma alteração de mobilidade entre as fáscias pode provocar estase e a circulação de água livre e não será eficaz, pois depende da mobilidade entre os tecidos, visto que não há uma bomba para esta função. Neste caso, a pompage objetiva liberar os bloqueios e promover a circulação lacunar. Inicia com tensionamento cuidadoso, a manutenção tensional, pode ser breve e retorno lento e o mais longo possível.
Em articulações, podemos aplicar um tensionamento com o objetivo de separar duas superfícies articulares, descomprimindo a articulação, provocando a entrada de mais líquido sinovial e consequente melhora da nutrição para o tecido cartilaginoso. Esse procedimento pode ser útil em casos de artrites degenerativas. Os desgastes já produzidos não são recuperados, mas pode retardar a evolução, além de auxiliar na funcionalidade e recuperação de ADM. Execução do primeiro tempo como os anteriores, no segundo manter longamente para que ocorra um longo período e a nutrição do tecido articular e, por fim, o retorno lento o suficiente para que não haja sensação de desconforto.
A liberação miofascial (LMF), também conhecida como manipulação ou mobilização fascial, refere-se a um conjunto de técnicas similar às demais técnicas de terapia manual, embora possa ser realizada por instrumentos, agulhamentos, entre outros.
O conceito de LMF (soltura) é uma das muitas contribuições feitas ao campo da terapia manual. A principal finalidade da LMF é diminuir as adesões fibrosas nas fáscias e, consequentemente, reverter a perda de energia da estrutura após forte estresse mecânico (histerese), possibilitando o retorno da funcionalidade.
A LMF consiste na mobilização profunda do tecido conjuntivo, em especial das fáscias, e é descrita como um raciocínio clínico que interliga procedimentos da massagem, Medicina, Quiropraxia e Osteopatia. Existem muitos autores e professores de técnicas de liberação miofascial, com muitas semelhanças e divergências entre eles.
Sugere-se que a LMF seja realizada em movimentos de cisalhamento entre a pele e a fáscia. Manobras como as de fricção (Cyriax), amassamento e compressão, vibração, técnica neuromuscular, alongamento passivo do músculo, estudados nos demais textos da disciplina, também exercem um alongamento considerável para as fibras do tecido conjuntivo da fáscia. Abordaremos aqui a combinação de técnicas de massagem tradicional associadas ao alongamento simultâneo da musculatura e da fáscia para conseguir o relaxamento dos tecidos tensos ou aderidos e recompor a mobilidade.
Não existe padronização estruturada para execução das técnicas com todos pacientes. O fisioterapeuta busca informações, através do toque, sobre as áreas dos tecidos que apresentam tensão e analisa o aspecto e quantidade de restrição presentes. A percepção e liberação de tensões deve proporcionar um feedback entre o terapeuta e o paciente, sendo assim, essa comunicação indica quais os movimentos e alongamentos são adequados. As técnicas básicas são executadas com tensões em direções opostas sobre os tecidos. O fisioterapeuta estabiliza a porção proximal com uma das mãos enquanto a outra alonga (por deslizamento). Pode ser utilizado também cotovelos, dedos e seu peso corporal para promover os alongamentos a depender do local.
A execução deve ser suave e persistente com duração de, em média, 10 segundos de alongamento liberado aos poucos, repetidos por 3 a 5 vezes até a liberação total. É importante salientar que a forma e tempo de aplicação resulta do feedback de cada paciente.
A liberação miofascial manual pode ser realizada de várias formas, algumas delas são: toque em J, rolamento da pele, alongamento localizado, tração de membros inferiores, tração de membros superiores
No toque em J, o fisioterapeuta move a pele com uma mão para ir alongando e com o segundo e terceiro dedos da outra mão massageia no sentido oposto à que está mantendo o alongamento, até formar uma curva em J. Deve-se manter esse procedimento por 90 segundos a dois minutos, ou até a liberação da aderência.
O rolamento da pele é realizado com os dedos e o polegar, o fisioterapeuta levanta e separa a pele, rolando-a entre os dedos na direção da restrição. Se a aderência não for liberada, repetir no sentido diagonal da aderência. Deve-se repetir esse processo até o desaparecimento das aderências.
A técnica do alongamento localizado é realizada em grandes grupos musculares. O fisioterapeuta posiciona uma das mãos na área da aderência, enquanto cruza o braço oposto formando um X. Após as mãos serem posicionadas, traciona os tecidos aplicando uma pressão de lenta a profunda, alongando em sentidos opostos à musculatura.
A técnica de tração dos membros alonga toda a fáscia ao longo do segmento. Vejamos um exemplo no membro superior: paciente em decúbito ventral com o braço a ser tratado relaxado e fora da maca. O profissional apoia uma das mãos sobre a porção superior da escápula e a outra mão na região anterior do braço, aplicando uma força de tração leve. Mantém-se o alongamento até que o relaxamento do membro seja perceptível. Logo após, o membro é abduzido de 10 a 15 graus e o mesmo procedimento é repetido. O fisioterapeuta prossegue aplicando esse procedimento até alcançar a abdução completa ou até a diminuição da dor.
Existem alguns fatores que causam lesões musculares e, consequentemente, o enfraquecimento da fáscia, sendo essas condições indicação para o uso da LMF. Dentre eles, destacam-se uso incorreto da musculatura, maus hábitos posturais, treinos intensos, estresse e problemas emocionais.
Quanto às contraindicações, devem ser consideradas: feridas abertas, infecções, hematomas, deficiência circulatória aguda, terapias anticoagulantes, hipersensibilidade cutânea, diabetes descontrolada, osteoporose (contraindicação relativa), fraturas não consolidadas.
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Coordenação e Revisão Pedagógica: Claudiane Ramos Furtado
Design Instrucional: Gabriela Rossa
Diagramação: Vinicius Ferreira
Ilustrações: Rogério Lopes
Revisão ortográfica: Ane Arduim