Catarina Dutilh Novaes (VU Amsterdam)

As Raízes Dialógicas da Dedução - 22 de novembro de 2022

Catarina Dutilh Novaes apresenta seu mais recente livro, The Dialogical Roots of Deduction (CUP 2020), ganhador do Prêmio Lakatos 2022. No livro, a autora abordada as práticas dedutivas a partir de uma perspectiva multidisciplinar, integrando perspectivas da filosofia, história, psicologia, ciência cognitiva e prática matemática. Catarina Dutilh Novaes recorre a essas disciplinas para defender uma concepção abrangente da dedução como prática dialógica, destacando sua natureza profundamente humana e social, embutida em práticas humanas reais.

Diego Tajer (MCMP-LMU)

Pluralism, Correctness, and Carnapian Tolerance - 22 de novembro de 2022

The concept of "logical pluralism" is typically understood as the claim that there are two or more correct logics. However, in some areas of logical practice, the notion of correctness does not play a fundamental role. With regards to some epistemic aims, such as dealing with paradoxical sentences, many logics are on a virtual tie. Theories can certainly be compared, but there is no criterion to decide among them. Logicians provide new theories that are not worse than the others, but arguably not much better. In this sense, they are not supposed to find the correct logic, but to provide an original approach. In this talk I will describe a different version of logical pluralism, which applies more adequately to these problematic logical disputes. According to this view, logic (as a science) establishes the rules for acceptability of logical theories; while logicians can contribute by providing new, original, and solid approaches. This can be understood as a Carnapian pluralism, where everyone is free to build their own logic. But this freedom is restricted by methodological constraints. This form of pluralism is closer to religious or political pluralism: religious pluralism does not mean that there are two or more "correct" religions or political views, but that everyone is entitled to have their own approach. It is also a form of non-factualism, but unlike Field, I will not claim that these logics are necessarily normative. Indeed, I will explain why this Carnapian approach regarding semantic paradoxes and theories of truth is compatible with less pluralistic views in contexts that involve a stronger normative load.

Jonas Becker Arenhart (UFSC)

Lógica como modelo: mais do que apenas representação

Segundo a abordagem da lógica como modelos, teorias lógicas devem ser entendidas de forma similar aos modelos matemáticos em ciência empírica. Com isso, os papéis da idealização, simplificação, abstração e dos objetivos epistêmicos na própria criação dos modelos são mais claramente reconhecidos quando se propõe uma teoria lógica, abrindo novas perspectivas para a discussão acerca da correção de um sistema de lógica. Nesta fala, gostaríamos de discutir características envolvidas no uso dos modelos que a abordagem em lógica pode herdar da discussão filosófica existente na filosofia da ciência. Vamos focar no uso exploratório dos modelos, no uso dos modelos como fundamentos para experiências de pensamento, e como ferramentas que permitem generalizações matemáticas mais acessíveis. Essas dimensões do uso dos modelos na lógica permitirão que diversos aspectos da prática dos lógicos seja iluminada, e que a disputa filosófica pela lógica correta seja deslocada do centro das atenções, deixando de ser o único alvo epistêmico de interesse.

Décio Krause (UFRJ)

Quantum Negation

In classical logic, negation is a unary operator that applies to formulas to generate their contradictories: in a consistent framework, you cannot have both. But in quantum logics a formula and its (quantum) negation do not exclude one another: they can be both false, yet not both true in the same context. I suggest treating a formula and its quantum negation as contraries using Aristotle's Square of Opposition. In this talk, I contrast classical negation, quantum negation, and paraconsistent negation (sub-contrariety). In particular, I argue that, contrary to the standard parlance, Schrödinger’s cat is not both alive and dead before measurement.