F.R.I.C.S.
Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa
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uma iniciativa Soopa
A F.R.I.C.S. (Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa)
é um ponto de união entre algumas das mais obscuras celebridades do
underground portuense, juntando músicos com passados tão diversificados
como o jazz, o rock, a música clássica indiana, a salsa, o death metal
e a música sinfónica.
Comungando do espírito ruidoso, festivo e comunitário das fanfarras da nossa infância, cada actuação da F.R.I.C.S. combina um espírito intrinsecamente psicadélico (no seu sentido original de "algo que expande a mente")
com uma celebração da vertente mais anárquica, imaginativa e
descomprometida da nossa cultura popular, sendo regida por um
Tele-Maestro em formato vídeo, que estrutura e condiciona as
improvisações do colectivo.
Esta forma de improvisação
condicionada, testada em vários ambientes— salas de concertos, galerias
de arte e coretos—, foi já descrita pelo próprio projecto como uma "metáfora
da pós-modernidade: um grupo de pessoas a olhar para uma televisão,
convicta de que é livre porque pode improvisar... desde que siga as
instruções que a televisão transmite".
O
projecto tem um núcleo duro de 6 a 8 músicos (sopros e metais, cordas,
teclados, percussão e sintetizadores analógicos) e apresenta-se
regularmente com convidados.
Foi fundado em Dezembro de 2006, e tem uma edição em CD-R pela Soopa (Abraço Vivo).
Concluiu em Julho de 2008 uma digressão pelas 18 capitais de distrito
portuguesas, por ordem alfabética, tendo acrescentado à sua forma de
apresentação convencional a forma da "arruada", um concerto em
andamento pelas ruas da cidade. A digressão iniciou-se em Fevereiro de
2007, em Aveiro e terminou em Julho de 2008, em Viseu.
Além da digressão pelas capitais de distrito, que mereceu atenção especial no número 17 (Março-Abril'08) da revista bimestral jazz.pt, a Fanfarra participou em diversos eventos, dos quais se pode destacar a presença no Palco Ruby do Festival Heineken Paredes de Coura 2007 ou no Festival Multicultural de Santo Tirso, STCULTERRA. Em Setembro de 2007, a Fanfarra foi convidada a inaugurar a temporada expositiva da Sala Alterarte, no Campus de Ourense da Universidade de Vigo, montando uma exposição sui generis,
inaugurada com um concerto e arruada em Ourense e que consistia num
altar psicadélico/vinícola montado pelos elementos da Fanfarra, onde
pontifica um televisor trasmitindo a gravação vídeo da intervenção do
dia da inauguração.
Na mesma ocasião, as autoridades de Ourense convidaram a Fanfarra para encabeçar o cortejo da I Festa Dionisíaca de Ourense, no Equinócio de Outono.
Já em 2008, a Fanfarra foi convidada pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves para assegurar a componente musical da apresentação de "Foray Fôret", pela Trisha Brown Dance Company, no âmbito do Ciclo Paralelo à Exposição de Robert Rauschenberg.
Para esse evento contou com a colaboração da Fanfarra de S. Bernardo,
de Aveiro. Esta primeira colaboração deu origem a um segundo convite, desta feita do Festival Internacional de Marionetas do Porto,
para a participação das duas Fanfarras na cerimónia de abertura do
festival, em Setembro de 2008, com o desafio adicional de adaptar e
interpretar o hino do festival, composto por Helder Gonçalves (Clã).
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