INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO - IAE CONVÊNIO 2002-2012 PROFESSOR ANGELO ANTONIO LEITHOLD
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ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DE RÁDIO E DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS NA REGIÃO DA ANOMALIA MAGNÉTICA DO ATLÂNTICO SUL; LEITHOLD, A. A. RESSONÂNCIA DE SCHUMANN
Figura 1: Incidência de partículas altamente energéticas
INTRODUÇÃO
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULAEdsel Freitas Coutinho estudou a Anomalia Magnética do Atlântico Sul e criou o atual Campus de Pesquisas Geofísicas que leva o seu nome no município de Paula Freitas no Estado do Paraná. Na época muito se aprendeu sobre a AMAS e principalmente sobre as partículas presas na região dos cinturões de Van Allen. A atmosfera terrestre não é estática, é uma estrutura dinâmica cujas reações e movimentos se originam principalmente de dois fatores: A influência do Sol e suas radiações, e a rotação da Terra. Na Troposfera por exemplo, as movimentações das massas de ar, estão intimamente ligadas às variações de pressão, que por sua vez são geradas pelas diferenças de insolação entre os hemisférios. Já a Ionosfera, composta de camadas, se inicia em torno dos 50~60 Km de altitude e se estende até 1000 ~2000 Km, naquela região tem a predominância iônica, cujos principais agentes são a radiação solar nos comprimentos de onda dos raios-X e ultravioleta, da forte predominância das interações químicas e dinâmicas entre a atmosfera neutra e o plasma. A influência na propagação das ondas de rádio assim, é dependente das condições não somente da ionosfera, mas da dinâmica atmosférica como um todo e das condições magneto - dinâmicas do Planeta.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULAAs correntes que fluem na ionosfera induzem campos elétricos, assim podem induzir correntes elétricas em elementos metálicos de grandes extensões, tais como estradas de ferro, linhas da transmissão de alta potência, encanamentos metálicos, entre outros elementos. O fenômeno no hemisfério norte é bem conhecido, mas no hemisfério sul quase não há estudos, salvo alguns institutos de pesquisas. Veja na figura abaixo que mostra a incidência de partículas de alta energia e sua influência na atmosfera da Terra. Observe na parte de baixo do globo que à medida em que a incidência é maior no hemisfério norte, na região da anomalia equatorial também aumenta o índice energético, e isto inclui a chegada de partículas altamente energéticas em todas as regiões onde a coloração é vermelho-alaranjada.
DESCRIÇÃO
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULADurante uma tempestade geomagnética de grande magnitude, a ionização, portanto a indução, e por conseqüência, a corrente elétrica gerada frequentemente excede a centenas de amperes e as conseqüências de tal são imprevisíveis, podendo inclusive ser catastróficas ao sistema em que fluem. Contudo, há que se observar que grande parte dos efeitos que ocorrem na superfície, em verdade são gerados em grandes altitudes, e as correntes induzidas são o efeito de uma causa que se encontra no Espaço Sideral. Não se pode, assim, descrever algo que ocorre na superfície, sem antes estudar as altas altitudes. Desta forma, os cinturões de Van Allen têm grande importância no estudo e análise dos fenômenos de geração de correntes de superfície e mesmo processos iônicos que ocorrem na alta atmosfera, conforme demonstrado no link em que é exibido o vídeo e na imagem acima, figura 1.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULAOs campos magnéticos da Terra e do Sol são inconstantes, evoluem ao longo do tempo, ora expandindo, ora retraindo. O efeito das interações dos campos magnéticos, geram ionizações, e as correntes iônicas que interferem em todo o sistema da alta atmosfera. Sobre a região Sul do Brasil, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, tem seus efeitos também provindos das variações dos Cinturões de Radiação de Van Allen, mais próximos do solo nessa região. É possível reproduzir artificialmente os cinturões de Van Allen em laboratório. E também através de explosões nucleares na alta atmosfera. A exemplo da Operação Dominic - Starfish Prime, em 9 de julho de 1962. - A operação Starfish-Prime foi um teste nuclear de alta altitude executado pelos Estados Unidos no dia 9 de julho de 1962, realizado pela Agência de Apoio Defesa Atômica (DASA) e a Comissão de Energia Atômica (AEC). O artefato nuclear foi lançado por um foguete de Thor que levou uma ogiva de combate termonuclear W49 (fabricada no laboratório científico de Los Alamos) , o artefato foi detonado a 400 quilômetros de altitude sobre as Ilhas Johnston no Oceano Pacífico.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULAA explosão danificou 1/3 de todos os satélites próximos aos Cinturões de Radiação de Van Allen, além de causar uma compressão dos cinturões em direção à Terra. Outro efeito da explosão nuclear no espaço foi o fechamento da propagação de radiofreqüência em todos os comprimentos de onda, causando um black-out total em todo o planeta, inclusive em radares, devido pulso eletromagnético gerado dentro da magnetosfera, além do aumento repentino das taxas de ionização e alterações do plasma ionosférico que duraram por meses. A densidade dos gases nas zonas mais altas é muito baixa, a quantidade de radiação, ou seja, a energia provinda do espaço é muito grande até determinada altitude, contudo, não existem gases, átomos, ou moléculas livres suficientemente para serem ionizadas.
No plasma ionosférico encontramos condutividade iônica e permissividade eletromagnética , isto é, em alguns momentos a ionosfera parece se comportar como um condutor elétrico ou placa metálica, em outros momentos pode se comportar como um condutor sintonizado em determinadas freqüências, podendo refletir determinados comprimentos de onda praticamente sem perdas, absorver outros comprimentos de onda inutilizando totalmente a propagação destas. Só haverá ionização à medida em que mergulhamos na atmosfera, até uma certa profundidade limítrofe. O cinturão de Van Allen interno, enquanto consistindo principalmente em prótons enérgicos, é o produto do decaimento de nêutrons de albedo que são o resultado de colisões de raios cósmicos na atmosfera superior. O cinto exterior, consiste principalmente em elétrons. Estes são provindos da cauda geomagnética e das tempestades geomagnéticas. É energizado em conseqüência de interações de onda-partícula. As partículas são apanhadas de dentro do campo magnético da Terra e encontram regiões de campo magnético mais forte, onde as linhas convergem, cuja velocidade longitudinal é reduzida e pode aumentar, dependendo das condições iônicas regionais. Isto faz a partícula ricochetar de um lado para outro, tendo uma trajetória circular em forma de helicóide, emitindo assim energia em forma de ondas eletromagnéticas, que se propagam no meio gerando uma espécie de ruído surdo entre os pólos magnéticos do planeta. Um exemplo além da Terra, é Júpiter que tem um imenso campo magnético, que vai para além de 650 milhões de km, as suas luas, por exemplo, estão numa região onde altos níveis de partículas energéticas presas se configuram de forma similar ao cinturões de Van Allen da Terra. A sonda Galileo descobriu que existe também um cinturão entre o anel de Júpiter e as camadas mais externas da sua atmosfera, é aproximadamente 10 vezes mais forte que os cinturões de Van Allen da Terra, também foram encontrados no cinturão do planeta íons de hélio de alta energia de origem ainda desconhecida. Da mesma maneira que Júpiter, outros planetas, inclusive extra-solares contém cinturões de radiação, e, por conseqüência, altamente energéticos, o que, comprova que o estudo dos fenômenos relativos às partículas presas a alta atmosfera da Terra é uma forma de estudo "in situ" de outros astros inclusive.
CINTURÕES DE RADIAÇÃO DE VAN HALLEN
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULAOs Cinturões de Van Allen, estão numa região onde ocorrem vários fenômenos devidas concentrações de partículas presas pelo campo magnético da Terra e transitam pelas linhas de campo. As radiações de Van Allen não ocorrem, salvo raras exceções nos pólos, e sim na região equatorial, estas formam dois cinturões em forma toroidal, com centro no equador. O toro mais próximo da superfície da Terra, se estende entre mil até aproximadamente cinco mil quilômetros. A sua intensidade máxima, ocorre em média aos três mil quilômetros. A radiação dominante do anel interno, é criada por prótons altamente energéticos, parte destes prótons se originam pelo decaimento de nêutrons produzidos, quando raios cósmicos provindos do espaço exterior, colidem com átomos e moléculas da atmosfera terrestre, parte dos nêutrons é ejetada para fora da atmosfera e se desintegra em prótons e elétrons ao atravessar esta região do cinturão. Essas partículas se movem em trajetórias espirais ao longo de linhas de força do campo magnético terrestre.
Os cinturões de radiação de Van Allen são duas zonas de partículas energéticas carregadas, a maioria das quais uma parte se origina do vento solar e outra pelo decaimento de partículas, conforme descrito anteriormente. As partículas que são capturadas e mantidas ao redor da Terra presas à magnetosfera. A Terra tem dois desses cinturões e, às vezes, outros podem se formar temporariamente. Os cinturões são nomeados em homenagem a James Van Allen, que publicou um artigo descrevendo-os em 1958, mas Kristian Birkeland, Carl Størmer, Nicholas Christofilos e Enrico Medi investigaram a possibilidade de partículas carregadas presas na alta atmosfera da Terra já em 1895, formando uma base teórica para a formação de cinturões de radiação. O segundo satélite soviético Sputnik 2, que tinha detectores projetados por Sergei Vernov, seguido pelos satélites americanos Explorer 1 e Explorer 3, confirmaram a existência do cinturão no início de 1958, mais tarde nomeado em homenagem a James Van Allen da Universidade de Iowa. A radiação presa foi mapeada pela primeira vez pelo Explorer 4 , Pioneer 3 e Luna 1. Os dois cinturões se estendem de uma altitude de cerca de 640 a 58.000 km acima da superfície, região em que os níveis de radiação variam e eles estão na região interna do campo magnético da Terra. Eles prendem elétrons e prótons energéticos além de outras partículas, como partículas alfa. Ao prender partículas do vento solar, o campo magnético desvia essas partículas energéticas e protege a atmosfera da Terra. Os cinturões colocam em perigo os satélites, que devem ter seus componentes sensíveis protegidos com blindagem adequada. Os astronautas das missões Apollo que passaram pelos cinturões de Van Allen receberam uma dose muito baixa e inofensiva de radiação.
Em 2013, as Sondas Van Allen detectaram um terceiro cinturão de radiação transitório, que persistiu durante quatro semanas. O termo cinturões de Van Allen se refere especificamente aos cinturões de radiação que cercam a Terra, no entanto, cinturões de radiação semelhantes foram descobertos ao redor de outros planetas. O Sol não suporta cinturões de radiação de longo prazo, pois não possui um campo dipolo global estável. A atmosfera da Terra limita as partículas dos cinturões a regiões acima de 200–1.000 km, enquanto os cinturões não se estendem além de 8 raios terrestres. Os cinturões são confinados a um volume que se estende cerca de 65 ° em ambos os lados do equador celeste.
PESQUISAS
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULAO Sol emite todos os comprimentos de ondas conhecidos, em maior ou menor grau, além de partículas das mais diversas. O som ouvido, geralmente é gravado na freqüência de 2,8 GHz, cujo comprimento de ondas é de 10 cm. O áudio varia, isto ocorre devida oscilação, ou cintilação do sinal passando pela ionosfera terrestre, além das interferências sofridas durante a sua viagem de 150 milhões de quilômetros. Ao observar o áudio que chega, e verificar no comprimento de ondas do ultra-violeta nota-se, à medida em que é observada a ejeção de massa coronal, um sinal variável do áudio solar quase acompanhando o visual. Isto se deve porque as duas velocidades de propagação, tanto no ultra-violeta, quanto em SHF são similares, possibilitando assim uma observação paralela, entre a telescopia visual e a radiotelescopia. Claro, que a massa coronal sendo vista ejetada na figura, nada tem a ver com o áudio, o que se deve observar, é a variação do sinal com a variação de cintilação.
#PROFESSORANGELOANTONIOLEITHOLD#PY5AALNOTAS DE AULACampus de Pesquisas Geofísicas Major Edsel de Freitas Coutinho, através de um convênio entre o Instituto de Aeronáutica e Espaço e as Faculdades Integradas Espírita, Campus Universitário Bezerra de Menezes (UNIBEM), pesquisadores vem realizando a partir de setembro de 2008, a leitura ou recepção monitorada via Internet dos sinais chegados a um sensor de baixo ganho. Tal estudo visa verificar as variações do ruído de fundo na regiâo da AMAS (Anomalia Magnética do Atlântico Sul), comparativamente a dados adquiridos a partir dos satélites GOES, que monitoram constantemente a chegada de energia a partir do Sol, pela leitura do vento solar. As fotos abaixo mostram as atividades que estão a ser desenvolvidas em Paula Freitas por pesquisadores da UNIBEM.
Acima: Torre da Ionosonda (Fonte: IAE)
A missão Van Allen Probes foi lançada com sucesso em 30 de agosto de 2012. A missão primária estava programada para durar dois anos, com consumíveis previstos para durar quatro anos. As sondas foram desativadas em 2019 após ficarem sem combustível e devem sair da órbita durante a década de 2030. A missão NASA visa compreender, até o ponto de previsibilidade, como populações de elétrons e íons relativísticos no espaço se formam ou mudam em resposta a mudanças na atividade solar e no vento solar. Estudos financiados pelo Instituto de Conceitos Avançados da NASA propuseram sensores magnéticos para coletar antimatéria que ocorre naturalmente nos cinturões, embora se estime que apenas cerca de 10 microgramas de antiprótons existam na região.
O Goddard Space Flight Center da NASA gerencia o programa Living With a Star, do qual as Van Allen Probes eram um projeto, junto com o Solar Dynamics Observatory (SDO). O Laboratório de Física Aplicada foi responsável pela implementação e gerenciamento de instrumentos. Cinturões de radiação também existem ao redor de outros planetas e luas no sistema solar que têm campos magnéticos poderosos o suficiente para sustentá-los. Até o momento, a maioria desses cinturões de radiação foi mal mapeada. O Programa Voyager 2 confirmou apenas nominalmente a existência de cinturões semelhantes ao redor de Urano e Netuno.
Tempestades geomagnéticas podem fazer com que a densidade de elétrons aumente ou diminua relativamente rápido, ou seja, aproximadamente um dia ou menos. Processos de escala de tempo mais longa determinam a configuração geral dos cinturões. Após a injeção de elétrons aumentar é frequentemente observada decaindo exponencialmente. Essas constantes de tempo de decaimento são chamadas de "tempos de vida". Medições do Espectrômetro de Íons de Elétrons Magnéticos (MagEIS) da Sonda Van Allen B mostram longos tempos de vida dos elétrons, ou seja, mais de 100 dias, no cinturão interno, tempos de vida curtos de elétrons de cerca de um ou dois dias são observados no "slot" entre os cinturões e tempos de vida dos elétrons dependentes de energia de aproximadamente cinco a 20 dias são encontrados no cinturão externo.
Esquerda: Professor Ângelo Antônio Leithold - Centro: Amauri José da Luz Pereira (Coordenador do Curso de Física ênfase Astronomia) - Direita: Marcelo Alegria Bruning (Pesquisador). Instituto de Aeronáutica e Espaço, Campus de Pesquisas Geofísicas Major Edsel de Freitas Cutinho.
CINTURÃO INTERNO
O Cinturão de Van Allen interno se estende tipicamente de uma altitude de 0,2 a 2 raios da Terra ( valores L de 1,2 a 3) ou 1.000 km a 12.000 km da Terra. Em certos casos, quando a atividade solar é mais forte ou em áreas geográficas como a Anomalia do Atlântico Sul, o limite interno pode diminuir para aproximadamente 200 km acima da superfície da Terra, ou, em casos extremos de forte atividade solar, a parte interna do cinturão interno pode chegar a 50 km. Ele contém altas concentrações de elétrons na faixa de centenas de keV e prótons energéticos com energias superiores a 100 MeV presos pelos campos magnéticos relativamente fortes na região, em comparação com o cinturão externo.
Acredita-se que as energias de prótons que excedem 50 MeV nos cinturões inferiores em altitudes mais baixas são o resultado do decaimento beta de nêutrons criados por colisões de raios cósmicos com núcleos da atmosfera superior. Acredita-se que a fonte de prótons de menor energia seja a difusão de prótons, devido a mudanças no campo magnético durante tempestades geomagnéticas. [ 19 ]
Devido ao ligeiro deslocamento dos cinturões do centro geométrico da Terra, o cinturão interno de Van Allen faz sua maior aproximação à superfície na Anomalia do Atlântico Sul . [ 20 ] [ 21 ]
Em março de 2014, um padrão semelhante a "listras de zebra" foi observado nos cinturões de radiação pelo Radiation Belt Storm Probes Ion Composition Experiment (RBSPICE) a bordo das Van Allen Probes . A teoria inicial proposta em 2014 foi que — devido à inclinação do eixo do campo magnético da Terra — a rotação do planeta gerou um campo elétrico oscilante e fraco que permeia todo o cinturão de radiação interno. [ 22 ] Um estudo de 2016 concluiu que as listras de zebra eram uma impressão de ventos ionosféricos nos cinturões de radiação. [ 23 ]
Bruning inspecionando a Torre da Ionosonda
Laboratório de Leithold, de onde são emitidos os sinais para a Ionosfera e de onde é acessada a Base de Pesquisas Geofísicas, o computador da esquerda é o emissor de sinais, o da direita o receptor.
Leithold no Laboratório do Campus de Pesquisas geofísicas adequando o espectrômetro recém instalado.
Bruning instalando o sensor de campo eletromagnético para VLF.
Pereira inspecionando se há possibilidade de uso do velho transmissor de VLF
Torre da Ionosonda - 130 metros de altura e 12 toneladas
Sinal emitido a partir do laboratório de Leithold
Gráfico típico da medição de Raios-X recebidos pelo Satélite Goes e capturados via Internet em tempo real
Espectrômetro de VLF de Paula Freitas, a cor lilás no espectro indica a presença da torre de VLF que funciona como um filtro às radiações eletromagnéticas presentes na região, a faixa indica a sintonia e largura de banda da torre.
Espectrômetro de VLF de Paula Freitas, na parte de baixo existe uma faixa horizontal azul, esta indica a presença de um campo magnético muito forte, este foi ocasionado pela aproximação de um imã ao sensor. No gráfico à direita (Faixa vertical azul) vê-se o pulso eletromagnético criado pelo sensor quando houve a aproximação do imã.
Acima, espectrômetro localizado na Estação Antártica (20 METROS HF ) onde é recebido o sinal enviado a partir do laboratório de Leithold em curitiba (Linha branca ao centro do espectro), conforme verificado no espectrômetro.
Acima, espectrômetro localizado em Pardinho-SP (40 Metros HF), note-se uma linha fina ao centro, é o sinal emitido a partir do laborastório de Leithold em Curitiba, a faixa verde embaixo (horizontal), significa a intensidade de campo eletromagnético na largura de banda do espectro recebido, note-se um aumento abrupto á esquerda, é uma estação de rádio em fonia (SSB- Single Side Band). Importante é notar o nível médio de ruído de fundo e o fundo azul escuro do espectro.
Observe-se o gráfico acima, notar-se-á que entre as 0:00 UTC e 3:00 UTC houve uma abrupta redução do vento solar (Linha horizontal azul), conforme capturado pelo Satélite Goes, nos espectrogramas abaixo, nota-se uma abrupta redução do ruído de fundo, coincidentemente no mesmo horário.
Note-se que na figura acima o espectro pode ser considerado normal, ou seja, tem uma quantidade de ruído de fundo com pouca variação nquando comparada com outros horários, contudo, ao observar a figura seguinte e a após, notar-se-a que houve uma rápida redução do ruído de fundo coincidentente à abrupta redução de vento solar.
Observa-se uma redução em cerca de 60 dB, isto pode indicar dois caminhos que carecem de investigação: 1) Houve um problema no receptor, um defeito, uma falha. 2) Houve uma abrupta redução da propagação em função da abrupta redução do fluxo solar. A figura a seguir mostra que após 1h 20 minutos de silêncio, o ruído de fundo voltou à normalidade.
REFERÊNCIAS
* Introdução às Partículas Presas e à AMAS- Edsel de Freitas Coutinho.pdf
* The Radiation Belt and Magnetosphere by Wilmot Hess (1968)
* a b c Introduction to Geomagnetically Trapped Radiation by Martin Walt (1994)
* Tascione, Thomas F. (1994). Introduction to the Space Environment, 2nd. Ed.. Malabar, Florida USA: Kreiger Publishing CO.. ISBN 0-89464-044-5.
* Ptak, Andy (1997). Ask an Astrophysicist. NASA GSFC. Retrieved on 2006-06-11.
* The Van Allen Belts and Travel to the Moon. Infrared Processing and Analysis Center. Caltech (2000). Retrieved on 2006-06-11.
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O trabalho INTRODUÇÃO ÀS PARTÍCULAS PRESAS E À ANOMALIA GEOMAGNÉTICA BRASILEIRA de ANGELO ANTONIO LEITHOLD, LEITHOLD, A. A.; ANGELOLEITHOLD, PY5AAL foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
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fessor Ângelo Antônio Leithold é um físico, astrônomo, radioamador e educador brasileiro, conhecido por suas contribuições nas áreas de astrofísica, geofísica, neurofísica, eletrônica e pedagogia12. Ele se formou em Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1978, fez mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (USP) em 1982 e doutorado em Física pela USP em 1987. Sua tese de doutorado foi sobre a propagação de ondas de rádio na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul1. Leithold tem uma vasta experiência em pesquisa e ensino, tendo lecionado em diversas instituições, incluindo o Colégio Estadual do Paraná, o Senai e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Ele também é autor de vários trabalhos acadêmicos e livros, e é conhecido por seu envolvimento com o estudo da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, um fenômeno que afeta a propagação de ondas de rádio e a atividade solar na região12. O professor Ângelo Antônio Leithold é um físico, astrônomo, radioamador e educador brasileiro, conhecido por suas contribuições em diversas áreas científicas e educacionais. Ele se destaca principalmente nas áreas de astrofísica, geofísica, neurofísica, eletrônica e pedagogia12. Formação Acadêmica e Carreira Graduação: Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1978. Mestrado: Física pela Universidade de São Paulo (USP) em 1982. Doutorado: Física pela USP em 1987, com a tese intitulada “Estudo da Propagação de Ondas de Rádio na Região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul Pós-Doutorado: Astrofísica pela Universidade de Brasília (UnB) em 19921.Contribuições e Pesquisas Leithold é autor de diversos trabalhos acadêmicos e livros, e suas pesquisas são amplamente citadas por outros pesquisadores. Ele é especialmente conhecido por seu estudo sobre a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, um fenômeno que afeta a propagação de ondas de rádio e a atividade solar na região12. Atuação Profissional Ensino Médio: Professor de física no Colégio Estadual do Paraná, onde lecionou por vários anos e participou de projetos pedagógicos e científicos. Ensino Técnico: Professor de eletrônica no Senai e no CEEP, desenvolvendo instrumentos e métodos para medir e analisar sinais eletromagnéticos. Ensino Superior: Professor de pedagogia na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), ministrando cursos sobre didática, metodologia científica e tecnologia educacional12. Outras Atividades Além de suas atividades acadêmicas, Leithold é um radioamador ativo, conhecido pelo indicativo PY5AAL. Ele também tem um blog onde compartilha suas pesquisas e experiências1. O indicativo PY5AAL pertence ao professor Ângelo Antônio Leithold, um radioamador brasileiro com uma vasta experiência e paixão pelo radioamadorismo. Ele é conhecido por seus experimentos com antenas e pela participação ativa na comunidade de radioamadores. Atividades e Contribuições Antenas: Leithold realiza experimentos com diferentes tipos de antenas, incluindo antenas NVIS (Near Vertical Incidence Skywave) e antenas Long Wire12. Ele compartilha suas descobertas e métodos de construção de antenas em seu blog e em sites dedicados ao radioamadorismo. Baluns Magnéticos: Ele também trabalha com a construção de baluns magnéticos, que são dispositivos usados para adaptar a impedância entre a antena e o transmissor, melhorando a eficiência da transmissão2. Comunidade: Leithold é ativo na comunidade de radioamadores, participando de eventos e trocando informações com outros entusiastas. Ele utiliza suas habilidades para contribuir com a ciência e a educação, aplicando seus conhecimentos em física e eletrônica. Recursos e Publicações Leithold mantém um blog onde compartilha suas experiências e pesquisas no campo do radioamadorismo. Ele também publica artigos e tutoriais sobre a construção e otimização de antenas e outros equipamentos de rádio3. O professor Ângelo Antônio Leithold tem várias referências acadêmicas e citações em diferentes áreas do conhecimento. Ele é citado em trabalhos sobre geofísica, astrofísica, eletrônica e educação, entre outros. Aqui estão alguns exemplos de onde suas obras e citações podem ser encontradas: Geofísica e Astrofísica: Leithold é frequentemente citado em estudos sobre a Anomalia Magnética do Atlântico Sul e a propagação de ondas de rádio1. Eletrônica e Radioamadorismo: Seus trabalhos sobre antenas e baluns magnéticos são amplamente referenciados em publicações técnicas e blogs especializados2. Educação e Pedagogia: Ele também é citado em artigos e teses sobre metodologia científica e tecnologia educacional3. Essas referências estão disponíveis em diversas plataformas acadêmicas e sites especializados, como Google Scholar, Academia.edu e em blogs pessoais do próprio professor123.