Esclarecimentos do Pe. Léo Persch: A Vinda Gloriosa de
Jesus
CAPÍTULO II
AS DUAS CRUZES DA NOVA CRIAÇÃO
INTRODUÇÃO:
A dupla plenitude dos tempos
Desde o início da criação do mundo, a
sabedoria eterna do Criador determinou que a completa redenção do nosso
mundo seria realizada através de duas Plenitudes dos Tempos. O tempo, e
toda a criação, brotaram da eternidade divina e para a eternidade
voltarão, através dos lances e avanços da criação em marcha. O tempo
teve começo e terá fim, ao passo que a eternidade não teve começo e não
terá fim.
Eternidade e tempo estão vinculados,
conforme esperamos analisar em tempo oportuno. Aqui somente tratamos a
questão bíblica da Plenitude dos tempos e sua relação com a Cruz.
A primeira Plenitude dos Tempos
Plenitude dos tempos significa, na
Bíblia, a vinda de Deus, prometida pelo próprio Deus, por meio dos seus
profetas.
A primeira promessa de salvação do mundo
e dos homens começou no Paraíso, invadido pelo sedutor do mundo
inteiro, quando o próprio Deus amaldiçoou esse satanás e prometeu salvar
o mundo, dizendo-lhes perante os primeiros Pais: “Porei hostilidade
entre ti e a mulher, entre tua descendência e a descendência dela: Ela
te pisará a cabeça e tu lutarás contra o seu calcanhar.” (Gn 3,15). Mais
tarde, essa promessa divina foi outorgada aos profetas e sempre melhor
esclarecida. Os mais antigos foram Abraão e os patriarcas, mais tarde
Moisés e Davi, Elias e Eliseu. Entre os anos 700 a 400 antes de Cristo,
os profetas foram mais numerosos e suas profecias foram principalmente
orientadas para a segunda plenitude dos tempos. Entre eles o profeta
Daniel anunciou o tempo da morte do Messias (Dn 9,26), Jesus Cristo.
“Quando chegou a plenitude dos tempos,
enviou Deus seu Filho unigênito, nascido da mulher” (Gal 4,4) “... e
filho de Davi, segundo a carne” (Rm 1,3). Sendo Verbo eterno e Filho de
Deus Pai, entrou no tempo e na história dos Homens. Tudo isso aconteceu
por sua encarnação e seu Natal, por sua vida e seu Evangelho, por sua
morte e ressurreição e, finalmente, por sua ascensão à direita de Deus
Pai. Tudo isso aconteceu como na vida de qualquer homem, em pleno sétimo
dia da criação – dia em que Deus Pai foi descansar de tudo o que criou,
e entregou o comando da criação ao homem – que é sua imagem e
semelhança – até o dia de hoje, e até chegarmos ao oitavo dia da
criação.
Ali já entraremos na segunda Plenitude
dos tempos
Os judeus não entenderam a primeira
Plenitude dos tempos, mas os desígnios de Deus a respeito de Israel são
irrevogáveis (Rm 11,29). Com raras exceções, eles caíram na cegueira (Rm
11,25) porque as profecias do exílio de 700 até 400 a.C., quase só
falam da segunda Plenitude dos tempos. Eles esperam, cheios de
esperança, a vinda gloriosa do Messias, o Cristo. Somente cerca de 10%
destas profecias se referem à primeira vinda de Cristo, especificamente
em Isaías, nos capítulos do servo de Javé (50, 4-11; 52, 13-15; 53,
1-12). Além disso, em vários versículos isolados em alguns profetas do
exílio.
A questão foi levantada na Quarta-feira
da Semana Santa, presentes os gregos que desejavam ver Jesus e,
principalmente, ouvi-lo (Jô 12, 20-36). Quando Jesus falou que chegou a
hora em que será levantado (na cruz), os irredutíveis fariseus e
doutores da lei protestavam que ele não pode ser o Messias porque “Nós
sabemos pela lei que o Messias permanece para sempre” (e não podia
morrer na cruz) (12,14). Jesus já tinha falado que o grão de trigo
lançado na terra, “...primeiro deve morrer para depois produzir muito
fruto” (12,23-24). Isto na primeira Plenitude dos tempos. Só na segunda
vinda ele será o Emmanuel, que é o Deus conosco. Que permanece para
sempre.
A “perspectiva profética” coloca no
mesmo lugar os fatos que, no tempo, são muito distantes uns dos outros.
Jesus falou dezenas de vezes sobre sua volta na glória. Estamos
acostumados a ver a criação sob a sucessão dos fatos. Mas, para Deus,
todo o passado é “agora”, e todo o futuro também é “agora”, na visão
divina. Os judeus não entenderam isso e, para nós, o “eterno agora”
também é um mistério neste mundo, mas quando se trata de palavra de Deus
é uma certeza pela fé.
Antes da segunda vinda de Cristo, os
judeus em peso se converterão (Rm 11, 25-32) e serão novamente o povo
eleito – após dois mil anos de diáspora (dispersão). Coincidirá,
outrossim, com a “Plenitude dos tempos das nações” (Lc 21,29). E em
vésperas da nova criação universal.
A SEGUNDA PLENITUDE DOS TEMPOS
Jesus está à direita de Deus Pai, com
todo o poder no céu e na terra (Mt 28,18). Dali há de voltar para o
julgamento das nações em geral (Sl 97,9; 95,13...) e cada pessoa em
particular, os vivos e os mortos. Tudo devia ter acontecido no ano 2000 –
em vez do grande jubileu – mas os homens não quiseram compartilhar o
plano que Deus ofereceu em Dozulê, desde 1974.
Na segunda vinda, com todo o poder e
majestade, acontecerá a nova criação, no céu e na terra. “Eis que venho
fazer novas todas as coisas” (Ap 21,5). A principal novidade se refere
aos homens. Por causa da vossa fé sois guardados pelo poder de Deus para
a (completa) redenção, que já está pronta para se manifestar no fim dos
tempos. (1Pd 1, 5-9). A nova criação abrange cada um dos três reinos da
natureza: o mineral, o vegetal e o animal, conforme lemos no profeta
Isaías. Também será o fim da história (não do mundo), isto é, fim do
comando dos homens sobre a criação, enquanto o Criador descansa, durante
todo o tempo do sétimo dia, desde a criação do homem, até a segunda
Plenitude dos tempos. A nova criação é o verdadeiro Emmanuel – o Deus
conosco, como sócios do Criador, que é a sabedoria eterna. A criação
avançará com segurança – rumo ao infinito. Não mais aos tropeços e na
ganância predatória, como acontece atualmente, desrespeitando e violando
os postulados e princípios da ecologia. Será também a era da “gloriosa
liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8,21), que participam da natureza
divina (2Pd 1,4) e com pleno conhecimento de toda a verdade, infundida
pelo Espírito Santo (Jo 16,13; 14, 16-17).
“Jesus nos manifestou o misterioso
desígnio do Pai, que em sua benevolência preparou desde sempre: o
desígnio de subordinar (reunir) em Cristo todas as coisas, tanto no céu
como na terra, na (segunda) plenitude dos tempos” (Ef 1, 9-10).
Tudo isso converge para o oitavo dia da
criação. Esse dia será eterno, jamais conhecerá ocaso. O avanço da
criação, sempre compartilhado por todos os redimidos, não terá fim. Seu
destino é o infinito, o eterno, que é próprio de Deus.
É lamentável que os homens tenham
capitulado perante a generosa oferta em Dozulê. É o triste e crescente
avanço da apostasia que forjou essa indiferença, perante os valores
eternos da existência. Durante os anos da construção da Cruz, todo o
mundo ficaria envolvido e interessado, com as bênçãos do céu e a
promessa de Jesus de “atrair a si todas as coisas”. Foi uma oferta
inaudita que Deus ofereceu aos homens, oferta que, quando aceita e
reconhecida pelos homens, poderia, pelo poder divino, impedir as
terríveis tragédias da grande tribulação, já predita pelos profetas
antigos. Basta ler o capítulo 24 de Isaías, o sermão escatológico e
muitos outros. O próprio Jesus já predisse, várias vezes em nossos dias,
aos carismáticos, videntes e confidentes: “Se os homens se converterem,
eu posso mudar tudo, sem mudar a Bíblia”. Assim? Exatamente. Porque a
Bíblia tem muitas ameaças preditas que foram canceladas, devido à
conversão. Um caso prático é o do profeta Jonas que, em Nínive, por
ordem divina, anunciou os castigos, devido às atrocidades seculares ali
cometidas: “Dentro de 40 dias a cidade será destruída”. Todos
acreditaram, fizeram jejuns de arrependimento com silício e cinza, e
Deus cancelou o castigo. Pobre Jonas, frustrado na profecia, ameaçou
suicidar-se. Mas Deus o consolou. Leiam o profeta Jonas. Para Deus tudo é
possível.
Todavia, pouco depois, os ninivitas
recaíram na prática das crueldades. Deus não mais cancelou o destino.
Nínive foi destruída até os alicerces, em 612 a.C. – e nunca
reconstruída. A cidade chamada Mossul fica no lado oposto das ruínas de
2.630 anos.
Que tudo fique claro – o jubileu do ano
2000 foi dignamente celebrado – em vez da nova criação. E as profecias
apocalípticas dos profetas antigos e do novo testamento se cumprirão ao
pé da letra, quando chegar a hora de Deus. É que a apostasia do mundo
avança mais e mais. Por isso “haverá fatos espantosos no céu e na terra:
sangue, fogo e turbilhões de fumo” Talvez guerra atômica. “O sol se
converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o glorioso e
terrível dia do Senhor” (Joel 3, 3-4).
Mas a salvação não está descartada para
ninguém: “Quem, então, invocar o nome do Senhor, será salvo” (Joel 3,5)
Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (Ez 18,23).
Bendito seja Deus para sempre.
Durante a grande tribulação, toda a
América Latina terá uma proteção especial do céu. Assim o prometeu Nossa
Senhora, diversas vezes, ao Pe. Gobbi. Mensagens de Jesus confirmam
essas promessas feitas por sua Mãe.
As duas Cruzes da nova criação
1ª: A cruz no Firmamento
O último acontecimento antes da vinda
gloriosa de Jesus é o “Sinal do Filho do homem”, isto é, a Cruz no
Firmamento:
“Aparecerá no céu o sinal do Filho do
homem: lamentar-se-ão todos os povos da terra” (Mt 24, 30).
Em outras palavras: converter-se-ão
todos, pela segunda vez.
Na verdade, então, todos os
sobreviventes da grande tribulação já foram instruídos, convertidos e
purificados pelo Espírito Santo, “...lavando e alvejando suas vestes no
sangue do Cordeiro de Deus (Jesus) – que tira os pecados do mundo
(Apocalipse 7, 9-16). Trajando vestes brancas, diante do Cordeiro
ressuscitado e glorioso, que vem com todo o poder no céu e na terra.
Todos começam a verter lágrimas de dor e arrependimento renovado, e , ao
mesmo tempo, lágrimas de alegria incontida, até que “Deus enxugará toda
lágrima de seus olhos” (Ap 7, 16; 21,5)
Revelações semelhantes foram enviadas
pelo céu em vários lugares do mundo, e também no Brasil, à videntes e
confidentes.
A Cruz sempre nos traz a memória da
Sexta-Feira Santa, em que se recorda o próprio Jesus ali pregado,
durante três horas de agonia. Ali, a cruz ficou encharcada de sangue,
que escorria pelo corpo e madeiro até a superfície da terra. O aspecto
infundia amargura e tristeza, dores e lágrimas aos fiéis que ali estavam
presentes, repassando os mesmos sentimentos para as gerações futuras
através dos tempos. Era a Cruz que carregava os pecados do mundo,
conforme foi escrito já quinhentos anos antes na visão do profeta Isaías
(capítulo 53), numa linguagem tal que sua leitura comove os corações
mais duros a um profundo arrependimento até às lágrimas.
Bem diferente será a Cruz do sinal do
Filho do Homem em vésperas da nova criação, a Cruz gloriosa e triunfal,
sem o Jesus ali pregado. Quem no-lo descreve é aquela Santa Mulher que
estava aos pés da Cruz, desfeita em prantos mortais, na visão da agonia e
morte do seu filho Jesus. Essa descrição veio diretamente do céu:
“A Cruz ensangüentada, que contemplastes
em pranto, (agora) será a causa da vossa maior alegria, porque se
transformará em uma grande Cruz luminosa. Essa Cruz luminosa, que se
estenderá do oriente ao ocidente aparecendo no céu, será o sinal do
retorno de Jesus na glória.
A Cruz luminosa no patíbulo transformou-se em trono do seu triunfo,
porque Jesus virá sobre ela para instaurar o seu reino glorioso no
mundo.
A Cruz luminosa, que aparecerá no céu no fim da grande purificação e da
grande tribulação, será a porta que abrirá o longo e tenebroso sepulcro,
no qual jaz a humanidade, para conduzi-la ao novo reino da vida, que
Jesus trará com seu glorioso retorno.”
(Mensagem ao Pe. Gobbi, na Sexta-Feira santa de 1994)
Foi, também, do alto do altar da Cruz
que Jesus constituiu sua mãe como mãe da Igreja e mãe espiritual de
todos os filhos e filhas de Deus. O discípulo amado, apóstolo João, foi o
único dos apóstolos presente, como representante da Igreja Santa de
Deus. Por isso, Jesus o encarregou da missão de transmitir a todo mundo a
maternidade de Maria sobre todos os redimidos, com estas simples
palavras: “Filho, eis aí tua Mãe” (Jo 19, 25-27)
A partir deste instante, da mesma forma
como ela sempre tratou Jesus, com a solicitude de Mãe e escrava, também
demonstrou o seu afeto maternal, no céu e na terra, já durante dois mil
anos de história da Igreja. Prova disso é a sua constante presença aqui
na terra, visitando, instruindo e auxiliando seus filhos de adoção.
2ª: A grande Cruz de Dozulê
Bem diferente da enorme Cruz no
Firmamento, cobrindo todo o espaço celeste em vésperas da Vinda Gloriosa
de Jesus, é a projetada Cruz de Dozulê, que descerá do alto céu
construída pelo próprio Deus. Ela é igualmente enorme para as medidas
terrestres. Com a seguinte diferença: a celeste é efêmera, talvez não
dure mais que um dia, o suficiente para que todos os homens se
convertam; a Cruz da terra é definitiva, para todas as gerações do mundo
novo, o símbolo glorioso da completa redenção do mundo.
Porque na França? Não nos cabe
questionar Deus nos Seus eternos designeos. Mas é permitido fazer
conjecturas:
1 – Desde os anos 500 depois de Cristo,
sob o governo do Rei Clóvis I, a França em peso abraçou oficialmente a
religião Católica. Com o batismo do Rei, a França inteira foi como que
batizada no Espírito. Durante mais de mil anos sustentou a fé cristã,
com sua vida exemplar, a tal ponto que mereceu o título glorioso de
“Filha predileta da Santa Igreja”. O grande número de seus santos
justifica esta homenagem. Nestes últimos três séculos desmereceu esta
honra por vários motivos.
2 – Jesus prometeu conduzir outra vez
este povo para a sua antiga dignidade perdida, depois de passar pela
grande tribulação, como quase todo mundo, e plena purificação pelo
Espírito Santo, como todo mundo.
3 – No final do século dezenove, 1889, a
França inaugurou a torre Eifel, com 300 metros de altura, que foi,
durante décadas, a construção mais alta do mundo. Com a construção da
Cruz de Dozulê voltará a possuir o monumento mais alto da terra, com os
seus 738 metros de altura. Todavia, não será uma glória somente para a
França, mas para a humanidade – porque com o julgamento dos vivos e dos
mortos, que é também o julgamento das nações no antigo e novo testamento
– as nações desaparecerão, cedendo lugar para a grande família dos
eleitos no reino de Deus, “onde haverá um só rebanho e um só pastor” (Jo
10,16). “Uma só fé, um só Senhor, um só batismo” (Ef 4,5). Igualmente
uma só língua, conforme adiante veremos.
A Segunda Fase da Cruz Gloriosa
Começa em 1988 – e dura até os nossos
dias.
Já vimos como a vidente e confidente
Madalena Aumont, desde 1970, com todo o empenho promoveu a campanha pelo
erguimento da enorme Cruz na colina de Dozulê, num lugar aprazível,
escolhido por Deus. O tempo dos 25 anos do jubileu da Igreja em 1975 foi
se escoando normalmente e, para atingir a meta de inaugurar a Cruz
gloriosa antes do final de 1999 se reduzia a um número de anos cada vez
menor. Com isto, o temor de um fracasso aumentava cada vez mais. Jesus
prometeu que o jubileu de 1975 seria o último. Que o ano 2000, sem
jubileu, foi reservado para celebrar o novo céu e a nova terra, o reino
de Deus em todo mundo, a redenção escatológica contra todos os males,
incluindo a própria morte, neste grande, glorioso e eterno Dia do
Senhor. Mas tudo foi submetido a uma cláusula fundamental: Erguer a Cruz
gloriosa.
Alguns extratos de mensagens
Para a satisfação de muitos
interessados, transcrevemos algumas palavras de Jesus atinentes ao
assunto em pauta nestas páginas:
1º - Sobre a localização da Cruz
Gloriosa.
“ Se venho de novo a este país que me
rejeitou (França), é porque Deus decidiu fazer desta terra ingrata uma
terra de asilo para todos. O meu Pai veio à terra de França e escolheu o
lugar que deveria ser aquele que suportaria a minha Cruz de Glória. Mas
a Cruz da ressurreição continua sendo escondida pelo homem a quem eu
pedi que a erguesse (o bispo de Cayeux).
Uma vez que ele assim decidiu, servir-me-ei de uma segunda proposta: Eu
mesmo a farei erguer, porque já não há mais tempo” (08/10/1995).
Ao mesmo tempo também transcrevemos
textos em latim e traduzimos, “só para inglês ver”, das 17(dezessete)
vezes que assim falou Jesus.
2º - “Vos amici mei estis, si fecerites
quae Ego praecípio vobis” - “Vós sois meus amigos se fizerem o que eu
mando.
3º – “Antes que eu mesmo erga a minha
Santa Cruz, no local indicado por meu Pai – precisamente onde Madalena a
viu seis vezes – e antes que o homem se lembre disto... vós mesmos a
vereis aparecer, brilhando inteiramente pela Minha Luz, essa mesma luz
que é a glória da minha Santa Ressurreição”. (Jesus – 16/07/1973)
4º - “Attendite, quod in auro auditis,
praedicate super tecta. Per te, Magdalena, civitas Dozulea decorabitur
per Sanctam Crucem et aedificabit Sanctuarium Domino in monte ejus.
Terribilis est locus iste” (Jesus 12/06/1973)
“Atenção. O que ouvides ao ouvido, proclamai-o sobre os telhados. Por
vós, Madalena, a cidade de Dozulê será ornada pela Santa Cruz,
edificando um Santuário ao Senhor sobre a sua montanha. Como este lugar é
terrível”. (Jesus 12/06/1973)
Observação: Desde o século XI até hoje, a
Igreja guarda preciosas mensagens que o céu nos envia. Nunca se trata
de novas revelações – porque tudo já está na Bíblia. (Maria ao Pe. Gobbi
– 18/10/1975), mas de interpretações atualizadas para os tempos da
história, sempre baseadas na Bíblia.
A determinação de Jesus
Jesus determinou que a hierarquia da
Igreja, em parceria com a humanidade redimida e a redimir, deve
construir a Cruz no tempo e no lugar designado. Por que? Porque durante a
construção Jesus quer cumprir antecipadamente a promessa duas vezes
milenar:
- “Vou atrair a mim todas as coisas” (Jo
12,32). Desde o ínfimo grão da matéria até a última ovelha do rebanho
divino, cujo Pastor é o próprio Jesus (Jo 12,32; 10, 11-16). Ele mesmo,
pelo Seu Espírito Santo, haveria de conduzir a humanidade pelos caminhos
seguros da conversão e da purificação, para o grande e glorioso Dia do
Senhor.
Uma história resumida
Já vimos que Madalena Aumont, como
missionária de Cristo, quase nada conseguiu. Jesus, por meio dela,
ofereceu ao mundo o verdadeiro “Paraíso terrestre” no ano de 2000, mas
os homens despistaram completamente a oferta divina. Ao invés da oferta
divina em Dozulê, afrontaram o Criador com idêntica promessa ilusória,
através da “Dialética da Matéria” que, em termos populares, foi
divulgado em todo mundo sobre o atraente nome de “Comunismo”. Faz dois
mil anos, o divino Salvador anunciou o Seu retorno a esta terra para a
redenção completa de todos os males, todavia preveniu: “O Filho do
Homem, quando voltar (=Parusia), acaso encontrará fé sobre a terra?” (Lc
18,8). O mundo acreditou que a redenção dos males, quiçá da própria
morte – se realiza através do “Materialismo dialético” (= revolução
mundial). Os protagonistas do comunismo asseguraram que a Rússia,
através deste método, haveria de implantar em todo mundo o seu paraíso.
Em vez de “Paraíso Soviético” implantaram o “Inferno Soviético”, que
custou a morte de sessenta milhões de homens, isto é, a terça parte da
população daquele grande País, escravizado sob o domínio de uma teoria
atroz. A testemunha deste fato, entre muitos outros, foi o sábio
escritor Soljenitsin – Prêmio Nobel de literatura. No final da tragédia,
a própria Rússia reconheceu o fracasso e se libertou após 70 anos de
terror.
Forças poderosas e secretas deste mundo
atual estão planejando – já desde séculos – uma catástrofe ainda maior,
tentando fazer guerra contra Deus e presumindo a vitória contra ELE (Ap
16, 12-14). Quem o disse? Foi o próprio Criador, que desde o início da
criação já estabeleceu o “oitavo dia da Criação – o Dia eterno”. Basta
ler com atenção o Salmo 2. Ou, então: Os salmos e os profetas do exílio
(de Isaías até Malaquias), os Evangelhos e cartas. Quem tiver
dificuldade na interpretação do Apocalipse, leia somente os capítulos 19
e 20 ; 21 e 22.
Todas essas verdades estão sendo sempre
lembradas aos homens pelo céu, sob o comando do rei do Céu, que disse:
“Estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20) Entre
as muitas maneiras de “estar convosco”, são predominantes as
“mensagens”, que na Bílbia e no Concílio são designados sob o nome de
“carismas”.
Carismas Recentes
Desde os primeiros tempos cristãos –
como na Igreja de Corinto - a Santa Igreja constantemente recebe
orientações do céu: pelo Espírito Santo ou por Jesus e Maria. Também por
meio de anjos e santos, quando enviados por Deus. Não são novas
revelações: estas somente acontecem dentro da Nova Criação, quando Jesus
“fará novas todas as coisas”. Atualmente já estamos sentindo essa
imperiosa renovação, na Igreja e no mundo, que já está na beira do
colapso final. Assim como a Bíblia antiga foi renovada pelo Novo
Testamento, sem nada abolir do antigo, assim também a Nova Criação vai
cumprir, completar, aperfeiçoar todas as coisas, sem nada abolir dos
Testamentos antigo e novo (Mt 5,17-18; Ap 22,18-19).
O século XX (vinte) foi excepcionalmente
generoso em carismas – ou fenômenos místicos – e não somente são
dezenas, quiçá mais de uma centena de fatos. Aqui mencionamos apenas as
últimas cinco décadas, em cada uma com um notável representante na
galeria dos carismáticos:
Na década de 1950 – Muito conhecida foi a
irmã Natália, da Hungria, reconhecida pelo papa Pio XII, a quem dedicou
suas mensagens.
Na década de 1960 se notabilizou a Sra.
Franca Cornado, da Itália, mãe de 3 filhos. Ela fundou também a
confraria do Movimento Carismático de Assis (MC). Um de seus filhos,
Pietro Cornado, Padre Jesuíta, tornou-se missionário no Brasil onde
divulga e orienta dezenas de Carismáticos em todo norte e nordeste,
atualmente residente em Salvador, Bahia. Foi, também, em 15 de novembro
de 1966 que Paulo VI emitiu uma Bula pontifícia, autorizando a
divulgação das mensagens de videntes e confidentes, sem a prévia
autorização da autoridade eclesiástica. *
Nota: A Igreja está se prevenindo contra
falsos carismáticos, muitas vezes demônios fantasiados de anjos de luz,
ou pessoas de mentalidade psíquica doentia, bem como indivíduos mal
intencionados, que devem ser denunciados como tais.
Na década de 1970 aparece na França
Madalena Aumont, a figura central deste site. Mas, juntamente, aparecem
carismáticos com décadas inteiras de mensagens, a começar pelo Pe.
Stefano Gobbi, da Itália. Confidente escolhido por Maria, acolheu e
divulgou mais de 500 mensagens, desde 1973 até 1997, publicadas em
trinta línguas diferentes. Anualmente ofereceu suas mensagens aos Papas
Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II. Fez muitas viagens pelos cinco
continentes, fazendo palestras e dias de reflexão (retiros). Também
passou cerca de dez vezes pelo Brasil, sempre em missão e divulgação.
Nota: Desde o século XI até hoje, todas
as mensagens do céu falam as mesmas verdades divinas bíblicas, mas
sempre adaptadas ao tempo, ao povo do lugar e demais circunstâncias.
Exemplos: Nossa Senhora de Guadalupe, no México, em 1531. Anguera, na
Bahia, de 1988 até hoje. Medugorie – desde 1981 até hoje, etc.
Na década de 1980 – Sra. Vassula Ryden –
autêntica peregrina pelo mundo inteiro. Nascida no Egito, é Católica
Ortodoxa. Duplamente casada com funcionários da ONU (Organização das
Nações Unidas), mãe de dois filhos. Foi em Bangladesh, 1984, que Jesus a
escolheu como missionária, com a missão principal de preparar a união
das Igrejas Católica – ortodoxa com a Católica romana - , anglicana, e
todas as outras cristãs, bem como as árabes. Enfim, todo o mundo, porque
Jesus quer que haja um só rebanho e um só Pastor. As mensagens que
Vassula recebe de Jesus, bem como de Maria e anjos, duram até hoje. São
divulgadas em todo mundo pela própria vidente e confidente.
Em 1995 houve um sério equívoco com o
Vaticano, com o mal informado Dom Tarcísio Bertone, que a condenou. Por
quatro vezes ela foi prevenida, nos anos anteriores, pelo próprio Jesus,
a respeito. Houve tremendo alvoroço em todo mundo, em sua defesa. O
inspirado representante de Cristo, João Paulo II conduziu habilmente a
questão em favor de Vassula e do acusador, sabendo que ele se baseou em
falsas informações. Em 2000 o Vaticano abriu um sinal verde em favor da
vidente. No ano 2002 o Vaticano fez as pazes, através de um processo
diplomático: era mais um discreto pedido de desculpas, na interpretação
do erudito Pe. René Laurentin, de Paris. A questão ficou, enfim,
saneada.
As mensagens de Vassula Ryden somam, em
vernáculo, 12 volumes, em mais de 30 idiomas. Todos com o título: “A
Verdadeira Vida em Deus”.
Na década de 1990 – surge uma auxiliar
para a Vovó Madalena Aumont. A rigor, já no ano de 1988, como
principiante. Jesus vinha, desde anos, preparando a herdeira da missão
da futura Cruz de Dozulê, a ponto de ocultar o nome desta nova vidente e
confidente.
Era uma Senhora casada com Antônio
Navarro, oficial militar do exército francês, enviado para a Argélia
que, naquele tempo, era colônia da França. A família prosperou,
enriquecida com cinco filhos. Quando o marido completou o tempo do
serviço militar, a família retornou para a França, em Grenoble.
Antes da sua conversão, ela viveu 30
anos na tibieza em questão de religião. Em 1973 ficou completamente cega
do olho esquerdo e, só então, imaginando o pior, começou a rezar a
Jesus e Maria. Podia ser câncer. Sem crucifixo no lugar, cruzou os
braços em forma de Cruz e fez a promessa: “Se ficar curada, vou me
confessar e comungar aos Domingos”. Valeu. Ficou curada e fez mais do
que prometeu: Ensinou catecismo durante 8 anos. Em 1981, por divina
inspiração, começou a visitar e tratar os doentes. Visitou Santuários na
França e Itália., fazendo novenas. Começou a receber locuções
interiores de Jesus e Maria e, por indicação de N. Senhora, também
visitou Dozulê. Em Paris começou a promover comitivas de peregrinação
para aquele lugar, distante 200 Km da capital.
Para consolidar futuras mensagens, Jesus
lhe deu um nome e um título novo para ser conhecido pelo público e para
identificar sua missão.
Foi em 1988:
1 – O nome que Jesus lhe deu era uma
simples sigla – J.N.S.R. – Jesus Notre Seingneur Reviens
– Jesus Nosso Senhor Retorna – (São as últimas palavras da Bíblia –
Apocalipse 21,20). Isto é para Jesus.
Para a vidente é diferente: Para ela usar J.N.S.R.
- Je Ne Suis Rien
- Eu não sou nada. – válido perante o conhecimento público. J.N.S.R.
compreendeu bem. Porque assim está escrito:
“Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5)
Assim ela assina em todas as mensagens que recebe do céu. Amém.
2 – A missão que Jesus lhe deu é:
“Testemunha da Cruz”
O título de cada livro: Testemunhas da Cruz. Atualmente são 14 volumes,
traduzidos em mais de 30 idiomas.
3 – Tarefa preliminar que Jesus lhe deu:
“Vai primeiro converter teu marido”.
Assim ela o fez. Depois Jesus apontou o caminho para Dozulê, dizendo:
“Carrega tua Cruz, sofre e segue-me”.
A campanha da Cruz de 738 metros vai até
1995, quando já é tarde demais. No mesmo ano, começa a segunda fase
(Capítulo 3º).
Após de mais de 10 anos, J.N.S.R.
perguntou a Jesus se podia trocar de assinaturas para seu nome de
batismo: Fernanda Navarro. Jesus lhe deu a entender que sua missão
continua como começou. Portanto, J.N.S.R.