A diferença entre a barbárie e a civilização, não é genética, mas cultural. São os Memes, mais que os Genes, que determinam e modelam as civilizações.
Tal como no mundo informático as funções executadas pelo hardware são determinadas e condicionadas pelo software que se lhe integra, também os Memes determinam e condicionam o comportamentos dos Genes.
A aquisição dos Memes faz-se através da aprendizagem e esta por uma imitação cada vez mais globalizada.
O progresso comportamental não acompanha o tecnológico e a extinção dos Memes tem uma escala incomparávelmente superior à extinção dos Genes.
Diminui a diversidade cultural e a evolução comportamental desacelera. A barbárie desenvolve-se e evolui em paralelo com a civilização. A verdadeira crise é cultural e comportamental.
Entretanto, os sistemas educativos criados no século XIX, alheios às mudanças verificadas, centram-se teimosamente em aprendizagens meramente instrumentais, deixando ao mercado o condicionamento cultural e comportamental.
Os Olmies são a figuração duma civilização indignificada, mercantilizada, escravizada, manietada e impotente perante a barbárie.