Fita Magnética

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Fita Magnética

Com o aumento da capacidade de processamento dos computadores, surgiu a necessidade de uma mídia de armazenamento mais eficiente. Foi nesse contexto que na década de 50 as fitas magnéticas foram introduzidas no mundo da computação. Inicialmente, as fitas eram enroladas em grandes carretéis (cerca de 10,5 polegadas de diâmetro) e com o passar dos anos, tiveram seu tamanho reduzido a cartuchos portáteis. Um dos exemplos de fita em formato de cartucho são as populares fitas cassetes, criadas originalmente para armazenar música, mas que também foram utilizadas para dados de computadores.

Exemplos de dispositivos que utilizam a fita magnética como princípio de armazenamento: fita cassete;VHS; disquete

Disponível em<Acervo ICMC>

Como funcionam as fitas magnéticas?

O princípio de funcionamento das fitas magnéticas é semelhante para todos os formatos (áudio, vídeo e dados). A fita, composta por um polímero, é recoberta com uma fina camada magnética de óxidos de ferro ou de cromo, que se comportam como minúsculos ímãs. Um cabeçote de gravação gera um campo magnético, que varia de acordo com a informação a ser gravada, organizando esses minúsculos ímãs. Na reprodução, a fita passa pelo cabeçote na mesma velocidade da gravação, e assim o cabeçote fica sujeito a mesma variação do campo magnético gerado pelos dados na hora da gravação.


Uma grande vantagem das fitas magnéticas é a sua grande capacidade de armazenamento. Contudo, o acesso às informações é um processo lento, já que para ler um determinado arquivo, o drive precisa percorrer a fita inteira até encontrá-lo. Por esses motivos, as fitas foram e ainda são utilizadas por empresas para o backup de dados, já que algumas fitas atuais possuem a capacidade de algumas dezenas de Terabytes!

Vídeo do canal do Senhor S demonstrando o funcionamento físico das fitas magnéticas.