Tutoria Acadêmica-Científica

Bacharelado em Meteorologia

O Programa de Tutoria Acadêmica-Científica do curso de Bacharelado em Meteorologia do IAG/USP insere-se na política de valorização combinada do ensino de graduação e pesquisa científica, integrando o conjunto das ações destinadas ao apoio à permanência e à formação estudantil na universidade.

O programa tem o objetivo de iniciar o aluno na vida acadêmica, e no funcionamento do IAG e da USP, fazendo com que eles conheçam as características do seu curso, da profissão e da pesquisa, acompanhando-os em suas dificuldades para que possam alcançar o sucesso acadêmico, profissional e científico desejado. 

Abaixo estão listadas as oportunidades oferecidas para este ano.

Profa. Adalgiza Fornaro

Química atmosférica: importância das emissões biogênicas de florestas urbanas (Projeto BIOMASP+)


Nessa atividade de tutoria, é proposto além de reuniões individuais para discussão do andamento da integração nas atividades da universidade, participação nas reuniões do projeto BIOMASP+  e também nas reuniões semanais junto com os pós-graduandos já envolvidos no projeto. Dependendo da disponibilidade de horários em relação às disciplinas do curso, o estudante poderá acompanhar atividades de experimentos de campo. 

Prof. Carlos Frederico Mendonça Raupp

Ondas em fluidos geofísicos


Neste programa de tutoria será proposto um estudo dirigido de material bibliográfico sobre ondas em fluidos geofísicos, tais como a atmosfera e o oceano, bem como a utilização de métodos da física-matemática na análise das equações governantes desses fluidos. Nesta ótica, o fluido em questão pode ser pensado como um conjunto de osciladores harmônicos acoplados, cada um possuindo sua própria frequência natural, com a energia do sistema podendo ser transferida de um para outro por meio de mecanismos diversos, tais como a não linearidade associada à advecção das diferentes propriedades do fluido

Prof. Fábio Luiz  Teixeira Gonçalves

Análises de bioaerossóis nucleantes de gelo


A ideia desta atividade é apresentar aos estudantes como a água pode mudar de estado com agentes catalisadores, no caso, de origem biológica. Auxílio em laboratório do Instituto de Química, no instrumento Portabina, entre outros. Este aparelho congela pequenos volumes de soluções com bioaerossóis para ver seu ponto de congelamento, imitando o interior das nuvens.

Prof. Humberto Ribeiro da Rocha

Laboratório de Clima e Biosfera


O Laboratório de Clima e Biosfera (LCB/Iag/Usp) investiga as relações do clima com os principais ecossistemas e agroecossistemas brasileiros, sob uma perspectiva de processos funcionais de oferta e uso da água, fluxos de energia, produtividade primária e fluxos de carbono com a atmosfera. Priorizam-se as questões da variabilidade do clima e da previsibilidade do impacto das oscilações climáticas nos ecossistemas terrestres brasileiros. Correntemente há estudos em áreas de Florestas tropicais (Amazonia e Mata Atlântica), Cerrados, ecótono, várzea e agroecossistemas (cana-de-açúcar e eucalipto). São duas as linhas de trabalho do LCB:

(i) observações de campo de longo prazo por meio de monitoramento automático de torres de fluxo;

(ii) simulações numéricas com modelos físico-matemáticos do sistema climático (biosfera, hidrosfera e atmosfera).

Profa. Marcia Akemi Yamasoe

Impacto dos gases, aerossóis e das nuvens no balanço de radiação


Neste programa de tutoria, discutiremos o papel dos aerossóis, gases e nuvens no balanço de radiação, em reuniões semanais. Os estudantes interessados poderão acompanhar as reuniões quinzenais do Laboratório de Radiação e Aerossóis Atmosféricos (LRAA), nas quais os estudantes do grupo apresentam os resultados dos seus projetos de pesquisa.  

Profa. Maria de Fatima Andrade

Projeto Metroclima


Neste programa de tutoria os alunos participarão de reuniões e atividades com pesquisadores envolvidos no projeto METROCLIMA (Processo FAPESP 2016/18438-0). Este projeto envolve medidas de poluentes e de gases de efeito estufa; maiores detalhes no site do projeto: http://www.metroclima.iag.usp.br/

Profa. Rachel Ifanger Albrecht

Microfísica, Precipitação e Eletrificação das Nuvens


Neste programa de tutoria, nós organizaremos reuniões periódicas para estudo dirigido de material sobre a formação e desenvolvimento das tempestades severas e convecção na Amazônia. Os alunos serão convidados a participar das reuniões semanais do LabNuvens (Laboratório de Física das Nuvens), ondem discutimos a pesquisa dos integrantes do laboratório e os trabalhos mais importantes da literatura recente. Eventualmente, os membros do LabNuvens têm oportunidades de participar de viagens de experimentos de campo para coleta de dados, como por exemplo no Projeto ATTO (Amazon Tall Tower Observatory).

Prof. Ricardo Hallak

Meteorologia de Mesoescala


O Laboratório de Meteorologia de Mesoescala (LMM) do DCA/IAG/USP tem o objetivo de compreender o funcionamento das tempestades de um modo geral. Nesse sentido, o papel da convecção úmida e profunda é essencial, pois este fenômeno está sempre presente na ocorrência de tempestades, sejam elas ordinárias ou severas, isoladas ou aglomeradas em sistemas espacialmente organizados. Outros fenômenos associados às tempestades de interesse para o LMM são, então, os tornados, os downbursts (macro e microexplosões), precipitação acumulada intensa, ventanias intensas e eventos de enchentes e deslizamentos de terra. As técnicas de análise usadas no LMM são variadas, usando-se conjuntos de dados diversos, como medidas de estações meteorológicas de superfície e ar superior, radares e satélites meteorológicos, perfiladores horizontais e verticais de variáveis atmosféricas e o que mais estiver disponível. A ferramenta numérica em uso nas pesquisas do Laboratório é o modelo atmosférico regional WRF (Weather Research and Forecasting Model). O LMM oferece um ambiente adequado para o desenvolvimento de habilidades computacionais, como programação em Python e automação de processos, muito úteis para o mercado de trabalho.

Profa. Rita Yuri Ynoue

Profa. Rita Yuri Ynoue

Projeto da Comissão de Inclusão e Pertencimento


Grupo de Trabalho para propor, apoiar e/ou organizar ações que melhorem a inclusão e o pertencimento da comunidade IAG.


INCLUSÃO: a pessoa se sente acolhid@, respeitad@, apoiad@ e valorizad@ simplesmente por ser como é.

PERTENCIMENTO: significa sentir-se seguro quando existe um sentimento de identidade como membro de um grupo de pessoas.

RESPEITAR A DIVERSIDADE: indivíduos com diferentes personalidades, experiências e perspectivas, origens pessoais e planos de vida, raças, gêneros, orientações sexuais, religiões, etnias, habilidades acadêmicas e sociais.

PROMOVER A EQUIDADE: significa primeiro reconhecer que todos têm necessidades, experiências e oportunidades diferentes e que, portanto, nem todos estão começando no mesmo nível, em segundo lugar, estar comprometido com a igualdade de condições de concorrência, assegurando programas e processos justos e imparciais.


Profa. Rosmeri Porfirio da Rocha

Prof. Tércio Ambrizzi

Grupo de Estudos Climáticos 


O GrEC é constituído por alunos de graduação, pós-graduação e pós-doutorandos, que através da experiência adquirida dentro dos projetos de pesquisa em que estão envolvidos, apresenta e disponibiliza um relatório climático mensal para a comunidade em geral. Dentro de suas metas está o contínuo aprimoramento e adaptação para o Estado de São Paulo de um modelo climático regional, que é utilizado não somente para previsões regionais do clima, mas também em estudos científicos.


O Laboratório de Análises e Modelagem Climática do GrEC conta com vários clusters de computadores e equipamentos voltados para estudos do clima e suas interações.


http://www.grec.iag.usp.br/ 

Prof. Ricardo de Camargo

Prof. Edmilson Dias de Freitas

Prof. Pedro L. da Silva Dias 

Profa. Rita Yuri Ynoue

Dados operacionais em Meteorologia


A ideia desta atividade é a de apresentar aos estudantes os diversos conjuntos de dados operacionais usados em Meteorologia, bem como suas formas de acesso e visualização em um ambiente de laboratório de pesquisa como o MASTER (Laboratório de Meteorologia Aplicada a Sistemas de Tempo Regionais). Para isso, torna-se necessário lapidar os conhecimentos em computação e linguagens de programação; além disso, produtos de previsão do tempo também serão apresentados e discutidos em reuniões semanais com a participação de estudantes de pós-graduação.