Informação de qualidade para apoiar decisões ambientais seguras e responsáveis
Notícias Ambientais Relevantes
A Conferência do Clima, realizada em Belém, fechou novos compromissos voltados ao financiamento de projetos de adaptação e mitigação, especialmente para países em desenvolvimento.
Entre os destaques, estão fundos destinados a proteção da Amazônia, projetos de restauração ambiental e transição energética justa.
As propostas reforçam a importância da sustentabilidade nas políticas públicas e ampliam oportunidades para municípios e empresas que desejam acessar recursos internacionais.
O projeto que altera regras do licenciamento ambiental no Brasil voltou à pauta de discussão.
As principais mudanças envolvem:
simplificação de licenças para atividades de baixo impacto,
possibilidade de licenciamento autodeclaratório,
critérios mais objetivos para exigência de estudos ambientais.
A discussão ainda está em andamento, mas promete impactar diretamente empresas, prefeituras e empreendimentos do agronegócio.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento divulgou novas orientações para inspeções e planos de segurança de barragens, incluindo critérios mais rigorosos para estruturas de uso industrial, agrícola e abastecimento.
As mudanças incluem:
maior frequência de inspeções,
exigência de relatórios técnicos mais detalhados,
padronização dos níveis de risco,
implementação de sistemas de monitoramento.
Artigos
Este conteúdo apresenta uma análise clara e objetiva sobre o licenciamento ambiental no Brasil, explicando como funciona o processo, quais são os tipos de licenças, como ocorre a divisão de competências e os principais desafios enfrentados por empreendedores, prefeituras e órgãos ambientais.
Um material essencial para quem deseja compreender o cenário regulatório e tomar decisões assertivas.
Este artigo explora as mudanças trazidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento, analisando seus impactos para municípios, empresas de saneamento e a gestão de recursos hídricos.
Apresenta avanços esperados, desafios para implementação, metas regulatórias e como as prefeituras podem se preparar para cumprir exigências e estruturar seus serviços de forma eficiente.
Dúvidas Frequentes sobre Meio Ambiente e Regularização
O licenciamento é um procedimento obrigatório para empreendimentos que causam impacto ambiental.
Ele ocorre por etapas (LP, LI e LO) e busca garantir que o empreendimento atenda às normas ambientais, reduza impactos e opere de forma regular.
LP – Licença Prévia: aprova a localização e viabilidade.
LI – Licença de Instalação: autoriza a construção/instalação.
LO – Licença de Operação: autoriza o funcionamento do empreendimento.
Qualquer pessoa, empresa ou propriedade que capta água, lança efluentes, constrói barramentos ou interfere em corpos d’água.
A outorga garante o uso controlado e sustentável da água.
É uma modalidade simplificada de autorização para pequenos usos de água.
O volume captado deve estar abaixo do limite definido pelo órgão estadual (SEMAD/IGAM etc.).
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é obrigatório para todos os imóveis rurais.
Ele registra áreas de APP, Reserva Legal, remanescentes e uso consolidado, servindo como base para regularização ambiental da propriedade.
Não.
A supressão de vegetação nativa exige autorização do órgão ambiental, mesmo que a área seja pequena.
Vegetação exótica geralmente não exige, mas depende da legislação municipal/estadual.
Quando possui competência ambiental municipal, obtida após aderir ao SISNAMA e cumprir critérios como equipe técnica, legislação própria e conselho ambiental ativo.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é obrigatório para:
indústrias,
comércios,
serviços,
condomínios,
prefeituras (para gestão municipal).
Ele determina como os resíduos deverão ser segregados, armazenados, transportados e destinados.
APP: área protegida por função ambiental (margens de rios, topo de morro, nascentes).
Reserva Legal: área interna da propriedade destinada à conservação da vegetação nativa.
É o processo que envolve:
licenciamento ambiental municipal,
outorgas,
autorizações,
adequações legais,
emissão de documentos e certidões.
Normalmente atribuído a secretarias ambientais municipais.
É uma análise técnica para avaliar riscos, passivos e oportunidades ambientais em imóveis rurais e urbanos, antes de compra, arrendamento ou ampliação.
Depende da atividade, porte, localização e potencial poluidor.
A consulta deve ser feita na legislação estadual e municipal — ou com apoio técnico da GT Ambiental.