Valsa do Pi

Em todas as voltas da vida

Há um Pi a cada esquina

Pi que adoça, Pi que dói

Pi que por vezes inquina.


E na roda da desgraça

De o Pi não encontrar

Há um comboio de corda

Que não para de rodar.


E roda como quem pede

As contas certas da vida

Roda sempre, roda e impede

A jornada adormecida.


Mas há quem chegue a deitar fora

Quando enganados estão

Os resultados do Pi

E o lastro do coração!


Nas linhas do seu encontro

E de um cálculo achar

Ai o Pi ... ai o recontro

De um teorema para amar!