Para representar alguns exemplos de catástrofes naturais e catástrofes antrópicas foram realizados vários jornais.
O que são catástrofes naturais?
Catástrofes naturais são designadas por acontecimentos súbitos de origem natural, muitas vezes imprevisíveis que podem provocar vítimas e danos materiais. As catástrofes naturais afetam gravemente a segurança das pessoas e as condições de vida das populações.
Exemplos: sismos, vulcões, tempestades, inundações, secas...
O que são catástrofes antrópicas?
As catástrofes antrópicas são aquelas que decorrem por ação humana.
Exemplos: incêndios ,desflorestação, poluição, invasões biológicas…
Ass: Camila Liquito
Durante a aprendizagem das Catástrofes Naturais e Antrópicas, percebemos a sua diferença, e conhecemos diversos exemplos das mesmas.
Nas Catástrofes Naturais, temos o exemplo do Vulcanismo:
Quando houve a organização dos materiais no planeta, os mais leves foram para a superfície e os mais pesados, para o interior, alterando dessa forma a composição do magma. A sílica e o oxigénio, são dois dos componentes, que alteram a mesma e podem ser comparados á “batata”, pois se á sopa acrescentarmos grandes quantidades de batata esta vai ficar mais densa. Um vulcão para se formar, precisa de uma câmara magmática, e vai ganhando forma á medida que entra em erupção. Então a composição do magma, altera a forma dos vulcões…existem três tipos:
Vulcão efusivo: é um vulcão largo e baixo (basáltico). O magma, é muito fluido, visto que vem do fundo do mar (vem do fundo do mar, tem baixo teor em sílica e oxigénio, fazendo assim que seja menos denso), e assim este magma escorre, podendo atingir grandes distâncias.
Vulcão explosivo: é um vulcão alto e estreito, (granítico). O magma é muito denso, pois vem da superfície, e dessa forma tem alto teor em sílica e oxigénio. A lava deste vulcão sai de repente, devido á sua composição.
Vulcão misto: é um vulcão com uma mistura, do explosivo e efusivo (andesítico). Tem um tipo de magma intermediário.
Portanto com a origem dos vulcões podemos realmente perceber que existe alguma parte ainda mole do nosso planeta. E este é um tipo de catástrofe Natural, visto que nós não podemos controlar a mesma.
Margarida Gonçalves
Erupção do Vulcão Krakatau
Erupção do Vulcão de Palma
Erupção do Vulcão Eyjafjallajokull
Vulcão dos Capelinhos, (1957 e 1958)
Um sismo quando é de grande magnitude é o resultado de uma súbita libertação de energia na crosta do planeta Terra, geralmente por conta do choque entre placas tectónicas, o que cria ondas sísmicas.
Os sismos abaixo de magnitude 5, são menores e mais numerosos, que são relatados por observatórios sismológicos. São medidos através da escala de Ritcher. Os sismos de magnitude 3 são na maioria impercetíveis, enquanto que os de magnitude 7, podem causar danos.
Magnitude- mede a energia do sismo e é importante para conhecer a perigosidade.Letícia Magalhães
Um tsunami é uma onda gigante que se forma no oceano por meio de grandes perturbações nas águas, que podem ter origens diversas, desde movimentos tectônicos no assoalho oceânico até mesmo o impacto de um meteorito. Os tsunamis têm elevado potencial destrutivo e podem trazer grandes consequências.
Os tsunamis formam-se por meio de distúrbios causados nos oceanos, que liberam uma grande quantidade de energia, criando o deslocamento de grandes volumes de água. Esses eventos podem estar associados a fatores geológico da área.
Os fenômenos de ordem tectônicas são as principais causas das ondas gigantes características dos tsunamis, são principalmente abalos sísmicos que originam-se no assoalho oceânico. A sua ocorrência é mais comum em áreas de instabilidade tectônica, em que há o encontro de diferentes placas.
Telma Dias
Secas - Catástrofes Naturais
São períodos com valores de precipitação muito baixos ou inexistentes
Principais consequências
degradação dos solos
diminuição da produtividade agrícola
desflorestação
desertificação
diminuição da biodiversidade
Medidas de prevenção
adaptar as culturas ao regime pluvial da região
construir sistemas de retenção de água como albufeiras
Ass: Camila Liquito
Vulcanismo - Catástrofe natural
Impactes dos materiais expelidos pelos vulcões
Lava
destruição dos seres vivos, habitats e edifícios
Cinzas e gases
poluição, destruição de infraestruturas e implicações na economia
Medidas de prevenção
cartas de risco vulcânico
monitorização de aparelhos vulcânicos
sensibilização das populações
Ass: Camila Liquito
Cheias - catástrofe natural
Cheias
fenómenos naturais extremos e temporários provocados por precipitações moderadas e permanentes ou por precipitações curtas e intensas
Principais consequências
aumento do caudal dos cursos de água que origina o extravase e inundação
derrocadas
aluimentos de terras
Medidas de prevenção
conhecimento da constituição dos solos e da sua capacidade de infiltração
cartas de zonas de risco de inundação
limpeza das canalizações e condutas
ass: Camila Liquito
Um sismo, é de grande magnitude, é o resultado de uma súbita liberação de energia na crosta do planeta Terra, geralmente por conta do choque entre as placas tectônicas, o que cria ondas sísmicas. A sismicidade ou atividade sísmica de uma área refere-se à frequência, ao tipo e ao tamanho dos terremotos registrados ao longo de um período de tempo na região.
Os sismos abaixo da magnitude 3 são em sua grande maioria quase imperceptíveis ou fracos demais, enquanto que os de magnitude superior 7 podem ser potencialmente causar sérios danos em
áreas maiores, dependendo da sua profundidade.
Os maiores terremotos já registrados têm sido de
magnitude ligeiramente superior
a 9, apesar de não haver um limite para a intensidade de sismos
Os sismos são registado num sismograma (escala de Richter)
Ass: Leonardo Dias
Nas Catástrofes Antrópicas, temos também diversos exemplos, como:
Poluição - Catastrofe Antrópica
Poluição pode ser definida como o resultado de atividades antrópicas ou meios naturais que desencadeiam a degradação do meio ambiente.
A degradação do meio ambiente pode decorrer de lançamento de substâncias no meio assim como alterações estéticas.
A poluição está, geralmente, ligada às ações antrópicas pela descarga de diversos materiais no ambiente (no solo, na água ou no ar), promovendo a sua degradação. No entanto, a poluição também pode ocorrer devido a processos naturais, como por meio das erupções vulcânicas, que lançam diversas substâncias tóxicas no ambiente, como o dióxido de enxofre, causando, por exemplo, a poluição do ar.
Existem vários tipos de poluição:
Poluição atmosférica
Poluição hídrica
Poluição do solo
Poluição sonora
Poluição visual
Para combater a poluição, devemos tomar várias medidas, tais como:
Reciclar
Eviar andar de carro. Optar por usar transportes públicos (bicicleta, comboio, autocarro...)
Não atirar lixo para as praias
Prefira produtos amigos do ambiente
Controlar as queimas
Reduzir o desperdício de alimentos
Preservar as áreas verdes
Poluição do ar: Aumento do efeito de estufa
Efeitos de estufa: retenção da radiação solar pela atmosfera terrestre.
GEE (gases com efeito de estufa)
dióxido de carbono
metano
óxidos de nitrogénio
CFC (clorofluorcarbonetos)
Consequências do aumento do efeito de estufa
aquecimento global
alterações climáticas
degelo dos glaciares
aumento do nível médio das águas do mar
risco de desaparecimento de zonas costeiras
Poluição do ar: Redução da camada de ozono
Camada de ozono: camada existente na estratosfera que protege os seres vivos contra os raios ultravioletas.
Principal causa da redução da camada de ozono:
produção e libertação de CFC para a atmosfera
Principais consequências:
cancro da pele
enfraquecimento do sistema imunitário
doenças oculares
envelhecimento da pele
destruição da fitoplâncton
alteração no crescimento das plantações
alteração nas taxas de incidência de reprodução de alguns seres vivos
Poluição do ar: chuvas ácidas
Chuva ácida: chuva com ácido sulfúrico e ácido nítrico produzidos pela combinação de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogénio com o vapor de água.
Principais consequências:
as folhas das plantas perdem a camada cerosa
danificação das raízes
destruição da clorofila
corrosão de edifícios e monumentos
Poluição da água: Bioacumulação
Bioacumulação: passagem de pesticidas e metais pesados, como o mercúrio e o chumbo, de nível trófico, em concentrações cada vez maiores.
Principal causa:
irrigação dos solos agrícolas com águas com poluentes
Principais consequências
distúrbios do sistema nervoso
doenças renais
destruição do tecido cartilagíneo
Poluição da água: Eutrofização
Eutrofização: concentração excessiva de nutrientes em ecossistemas aquáticos.
Principal causa:
emissão de poluentes provenientes da atividade agrícola (adubos), atividade industrial e do consumo urbano
Principais consequências:
crescimentos excessivo de algas
impedimento da passagem de luz
rutura do equilíbrio ecológico que pode levar à morte dos seres vivos desse ecossistema
Ass: Inês Vieira
Inês Vieira
Desflorestação - Catástrofe antrópica
A desflorestação é um processo de desaparecimento das florestas, desaparecimento permanente de árvores para dar lugar a algo para além da floresta. Esta ação pode incluir a limpeza da terra para agricultura ou pecuária ou a utilização da madeira para combustível, construção, ou manufatura. A desflorestação é um problema grave, já que a madeira é um dos nossos recursos mais valiosos.
Causas da desflorestação:
Incêndio
Abate de arvores
Agricultura intensiva
Chuvas ácidas
Consequências da desflorestação:
Aquecimento global do planeta
Diminuição da biodiversidade
Perda excessiva de plantas e animais
Medidas de prevenção:
Limpeza das florestas e das matas
Proteger e criar novas áreas de proteção ambiental
Reflorestar
Conservar e fiscalizar as áreas florestais
Reciclar o papel
Ass: Inês Vieira
Incêndios - Catástrofe Antrópica
Um incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves .
Principais consequências
destruição da habitats
destruição de edifícios
Medidas de prevenção
limpeza das matas e das florestas
vigilância das florestas
cartas de risco de incêndio
sensibilização das populações
ass: Camila Liquito
Invasões biológicas - Catástrofe antrópica
Espécie exótica (não indígena): espécie que ocorre num território que não corresponde à sua área de distribuição natural.
Espécie invasora: espécie exótica que provoca alterações significativas nos ecossistemas e que pode levar ao desaparecimento de outras espécies.
Consequências:
Perda de biodiversidade
Danifica as infraestruturas
Diminui a disponibilidade de água
Problema para a saúde humana
Medidas de prevenção:
Legislação para controlar as espécies invasoras
Aprender a identificar as espécies invasoras e nunca as utilizar
Nunca libertar animais exóticos no ambiente
Participar em ações para o controlo de espécies invasoras
Ass: Inês Vieira
Guerras
Como Catástrofes Antrópicas, temos o exemplo das Guerras. Este tipo de catástrofes, como todas as catástrofes são, é horrível. Muitos governantes, apenas por quererem mostrar mais poder, acabam por tomar as piores decisões, podendo pôr em causa milhões de vidas. E um exemplo de uma guerra, onde foram envolvidas armas nucleares, foi a Bomba de Hiroshima.
Ocorreu nos finais da segunda guerra Mundial, entre os dias 6 a 9 de agosto de 1945. Os Estados Unidos, lançaram contra o Império do Japão, dois bombardeamentos, incluindo a Bomba que atingiu a cidade de Hiroshima. Este momento foi marcado, na história, como o único, em que se usou armas nucleares, em altura de guerra. Matou cerca de 140 mil pessoas. Utilizou-se esta arma, visto que foi defesa por parte dos Estados Unidos, porque já estavam em conflito com o Japão, há quatro anos, na Guerra do Pacífico. Quando a bomba foi lançada houve uma enorme nuvem em forma de cogumelo de poeira cinzenta, castanha e negra que subiu pelo céu. Hiroshima ficou às escuras, o sol tinha desaparecido, e uma chuva negra pairava. "A temperatura do núcleo da bomba foi de 50 milhões de graus centígrados e libertou 500 milhões de volts de energia. Tudo que estava pelo menos a dois quilômetros foi destruído pela explosão equivalente a 13 mil toneladas de TNT." Esta bomba, demorou 43 segundos até explodir e tinha 3 metros e 70 centímetros. Pesava cerca de 4,440 kg, constituída por explosivos convencionais e cerca de 72 Kg urânio.
Esta bomba, destruiu tudo que estava em seu redor, ainda hoje, nestas regiões, podem nascer pessoas ou animais, com deficiência.
Margarida Gonçalves
Um acidente nuclear e de radiação é definido pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) como "um evento que teve consequências significativas para as pessoas, o ambiente ou a instalação". O principal exemplo de um "acidente nuclear grave" é aquele em que o núcleo de um reactor é danificado e são libertadas quantidades significativas de isótopos radioactivos, tais como no desastre de Chernobyl em 1986 e no desastre nuclear de Fukushima em 2011.
Um acidente nuclear pode ocorrer:
Numa central nuclear.
Em plantas de tratamento de combustível nuclear.
Em instalações que trabalham com energia nuclear, como hospitais ou laboratórios de pesquisa.
Com testes de armas nucleares.
Estes acidentes podes ser causados por:
Mau funcionamento do equipamento.
Ações indevidas dos operadores.
Desastres naturais.
Outros motivos que podem levar à exposição radioativa em pessoas acima dos padrões estabelecidos ou à contaminação radioativa do meio ambiente.
Consequências dos acidentes nucleares:
Mortes
poluição dos solos
cursos de água e ar
mutações genéticas em animais e pessoas
aparecimento de doenças cancerisnas
ass:Lucas Gonçalves