Projeto


O projeto Escudos é uma iniciativa dos núcleos de Tecnologia e Extensão Comunitária da Escola Castanheiras. Prevendo o colapso do sistema de saúde por conta da pandemia da Covid-19, o projeto pretende unir familiares e apoiadores makers em um trabalho colaborativo, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis em nossa comunidade escolar para combater a escassez de EPIs para os profissionais de saúde. As impressoras 3D, neste momento, podem ser um recurso importante para fabricação de máscaras de proteção, uma viseira que protege todo o rosto contra gotículas e aerossóis, que infectam por meio dos olhos, boca e nariz.




Muitos projetos autônomos estão colaborando para a produção de máscaras de proteção em vários países. O site espanhol Coronavírus Maker fabricou, até 29 de março, mais de 350.000 máscaras. Todo o trabalho foi feito por diversas pessoas e empresas de forma online. No Brasil, projetos coletivos têm surgido em apoio aos grandes centros e, aos poucos, cresceram em números de apoiadores, expandindo a produção para os bairros periféricos. Como é o caso de Makers Contra a Covid-19 e Máscara 3D.


No projeto Escudos esperamos utilizar os recursos tecnológicos de nossa comunidade e articular famílias, prefeituras e secretarias na entrega de 1.000 viseiras para as redes de saúde de nosso entorno, como Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba e Itapevi.

META

1000

VISEIRAS PRODUZIDAS

490

HOSPITAIS ATENDIDOS

07

Ajude a aumentar nossa produção diária


COMO PARTICIPAR?

PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO DAS FACESHIELDS

Caso disponha de uma impressora 3D em casa, ou tenha contato com alguma instituição, amigo ou conhecido, você e sua família poderão nos ajudar com a produção das máscaras. Abaixo você acessa os requisitos para impressão, os manuais de montagem e limpeza, e o acesso para se inscrever no projeto.


* Lembrando que sua impressora deve ser de 200mm x 200mm para impressão do modelo RC3.

MATERIAIS

Mascara

Arco: Filamentos em ABS, PLA e PETG

Escudo: De preferencia acetato de 0,3 ou 0,5mm

Elástico: De preferencia Caseado com 15mm


Um olhar para a linha de frente

Em todo o mundo, os verdadeiros heróis do nosso tempo estão trabalhando, sob grande pressão, na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

Enquanto a orientação da OMS é de distância social de dois metros, os profissionais de saúde examinam os pacientes a uma distância de cerca de 20 cm de seus rostos. Nesse sentido, os equipamentos de proteção individual (EPI) são de uso vital para quem está na linha de frente. No Brasil, até o momento desta publicação, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) já havia recebido mais de 1.300 denúncias de falta ou escassez desses equipamentos.

Os profissionais de saúde estão expostos a uma carga viral muito maior e mais constante. Segundo matéria da BBC, uma carga viral maior significa que a gravidade de uma doença tende a ser pior e a capacidade de transmissão muito maior. De acordo com Victor Grabois, presidente da Sobrasp (Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente), um profissional de saúde que esteja contaminado pode infectar até 9 pessoas.

Não existe um levantamento oficial do número de profissionais de saúde afastados em todo o Brasil. Mas, a reportagem do Fantástico, exibida em 12 de abril, apurou que quase 7 mil profissionais, entre médicos, técnicos de enfermagem e enfermeiros, foram afastados do trabalho desde o começo da pandemia por apresentarem sintomas suspeitos. Entre os que conseguiram fazer o teste, pelo menos 1.400 estavam infectados e 18 deles morreram de Covid-19.

Segundo o Cofen, o número de enfermeiros e técnicos de enfermagem possivelmente infectados e afastados deu um salto na semana de 12 de abril. O aumento foi de 660% - de 158 para 1.203 casos. A maioria dos profissionais de enfermagem afastados têm entre 31 e 40 anos e 83% são mulheres.