«Lançar a Sonda na Biblioteca»

«Newton gostava de ler: 1,2,3... Lançar sonda na biblioteca»

O Projeto «Newton gostava de ler!» voltou à biblioteca escolar com a atividade «3, 2, 1... Lançar sonda na Biblioteca».

Depois de lidos dois poemas que nos levaram a uma viagem espacial, poemas «Vaivém» de Jorge Sousa Braga e «Sistema Solar», de José Jorge Letria, os alunos das duas turmas do 5.º ano (A e B) comprometeram-se a trabalhar como verdadeiros engenheiros aeroespaciais e lançaram mãos à obra. Em grupo, tinham como objetivo construir um sistema que fosse capaz de aterrar, protegendo uma sonda espacial no seu embate no solo. Essa sonda espacial era, simplesmente, um leve e frágil OVO!

Antes de partirem para o planeamento de como produzir a sua nave aeroespacial, a Professora Sónia Petreques analisou com os alunos os poemos lidos e realizou várias explicações, aplicando também diversas questões sobre a temática.

Para esta importante e pensada construção, cada equipa de engenheiros tinha ao ser dispor um orçamento de 50 milhões de euros, que permitia adquirir materiais bastante modernos e sofisticados (bolas de algodão, paus de espetada, sacos de lixo, pedaços de esferovite, cordel, pequenos quadrados de cartolina...).

Os grupos reuniram-se e ponderaram com todo o cuidado como executar esta nave espacial de forma a proteger a sua sonda. Neste sentido, efetuaram os registos necessários para pôr em prática a sua construção.

No total, gastaram-se muitos milhões de euros, e na turma do 5.ºA tivemos projetos que foram um sucesso! Três dos grupos conseguiram que o seu ovo ficasse intacto, um outro rachou e por último, um deles não conseguiu resistir. Estes alunos dedicaram-se e conseguiram produzir naves muito resistentes. O mesmo não aconteceu na turma do 5.ºB, em que o saber trabalhar em grupo, ouvir as opiniões de todos os elementos e selecionar as melhores estratégias não foi aplicado. Consequentemente, nenhuma das sondas sobreviveu e algumas até se partiram antes de serem lançadas. Neste sentido, os alunos perceberam que trabalhar de forma individualista não é o melhor caminho para uma tarefa tão séria e exigente como esta.

A engenharia não é, de todo, uma área fácil! Os alunos conseguiram compreender que é um processo delicado e que deve ser bem planificado para que a consecução dos projetos decorra com sucesso. 

Durante a realização da atividade estiveram também presentes as Docentes Débora Boto, Coordenadora do Programa “aLer mais e melhor", a Docente Alexandra Porto, de Educação Especial, e a Mentora do Programa Teach for Portugal, Laura Lopes. De facto, esta área da engenharia é muito delicada e há que ter todo o cuidado na planificação e consecução dos projetos.