8 de outubro de 2025
O MIBE começou e o 4.º ano já começou a trabalhar na IA!
Neste mês de outubro comemora-se o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE). A Rede de Bibliotecas Escolares definiu um tema muito atual e que se adequa bastante aos nossos jovens de hoje: IA, bibliotecas e o futuro das histórias.
A Biblioteca Escolar não perdeu tempo e começou desde logo a preparar diferentes atividades para este mês.
No dia 6 de outubro de 2025, a Professora Débora Boto implementou uma atividade com a turma D2 (4.º ano), da Escola Básica n.º 2 – São Roque. A atividade teve como base a sugestão dada pela RBE - A IA também pode ser escritora? – tendo sido adaptada para o ano de escolaridade em questão.
Para iniciar a atividade, a Professora fez um levantamento de ideias sobre o que os alunos sabiam sobre a inteligência artificial, para o que a mesma serve e quais os seus prós e os contras. Em seguida, agrupou os alunos em pares e pediu que os mesmos escolhessem uma personagem para uma história, um tempo para a ação decorrer, assim como um espaço e ainda uma palavra extra.
Reunidos todos os elementos da turma, a Professora inseriu as informações no ChatGPT para que a inteligência artificial construísse uma história com base nas ideias dos alunos.
Assim, a inteligência artificial deu-nos uma história muito engraçada que os alunos leram e ficaram com registo nos seus cadernos diários. Ora, vejamos:
"A Lenda do Gato-Dragão e da Jóia Mágica dos Sete Mundos
Era uma vez, ontem — ou talvez há muito tempo atrás — no longínquo ano de 1990, numa era muito confusa onde o dia e a noite pareciam trocar de lugar e a época medieval coexistiam com tecnologia espacial.
Num castelo encantado, vivia uma princesa corajosa, chamada Alina, que sonhava em ser cavaleira. Usava uma armadura dourada e treinava com o seu melhor amigo, um cão chamado Trovão, especialista em encontrar ovos mágicos enterrados em locais impossíveis.
Do outro lado da floresta, um jovem cavaleiro chamado Senhor Lucas embarcava numa missão estranha: resgatar um diamante voador guardado por um misterioso gato-dragão, criatura rara e muito teimosa, que morava numa gruta secreta numa ilha flutuante no meio do oceano das nuvens.
Mas o Senhor Lucas não ia sozinho. Juntou-se a ele um pirata reformado, o Capitão Zé Barba de Algodão, que agora navegava no espaço na sua nave intergaláctica, a Estrela do Marujo. A bordo também iam um unicórnio de magia negra, chamado Eclipse (que só falava em rimas), e um lobo vegetariano, Rufus, que preferia cenouras a carne.
Enquanto viajavam de floresta em floresta, palácio em palácio, e até pelo ventre de um tubarão voador (não perguntem…), os heróis enfrentaram mil perigos e desafios mágicos.
Chegando finalmente à ilha, encontraram o gato-dragão, chamado Chispas, a dormir em cima de um rubi gigante com um brilho estranho. Ao seu lado, um ovo dourado tremia com magia pura.
— "Para levarem o que querem, terão de resolver o enigma da jóia mágica dos Sete Mundos!" — rosnou Chispas, abrindo um olho.
A princesa Alina, que tinha chegado numa carruagem voadora guiada por borboletas de luz, juntou-se ao grupo. Com a ajuda da magia do unicórnio Eclipse e a coragem do cão Trovão, descobriram que o rubi era, na verdade, a chave para unir todos os mundos — o medieval, o futurista, o oceânico, o mágico, o noturno, o diurno e até o das segundas-feiras tristes.
Usando a jóia mágica, todos os heróis trabalharam juntos para abrir um portal onde os mundos coexistiam em harmonia. O gato-dragão ficou tão impressionado com a amizade e coragem do grupo, que decidiu juntar-se a eles como mascote oficial da aventura.
E assim...
… entre espadas, feitiços, armaduras brilhantes e tubarões voadores, nasceu uma nova era de paz e loucura encantada. O cavaleiro, a princesa, o pirata, o cão, o lobo, o unicórnio e o gato-dragão continuaram a viver aventuras incríveis — às vezes de dia, outras à noite, e sempre com um pouco de confusão temporal à mistura.
Fim... ou talvez recomeço!”
No fim, os alunos registaram a sua opinião sobre a história criada pelo ChatGPT e, no geral, as opiniões foram muito positivas. No entanto, questionaram o facto de termos pedido uma pequena história e os alunos consideraram que esta foi um pouco longa.