27 de março de 2025
Ser e ser, não há questão
Há um dentro e um fora,
Parece que eu sou outro eu…
O que olha de dentro não é meu,
Fora de mim quem sou, agora?
Por vezes, vão lado a lado.
Por outras, sou-lhes desconhecido
Como um outro velho amigo
Que nunca lhes foi apresentado.
Toca e foge, cárcere, evasão…
Quem serei eu afinal?
De que lado toco o real?
Quanto de mim é ficção?
Poema retirado da obra “Gralhas”, de Eduardo Jorge Duarte
Mulher em frente ao espelho, de Pablo Picasso.
Leitura de Lia Marques, n.º 7, 9.º A.
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