29 de novembro de 2024
«Celebrar o 1 .º de dezembro»
1 de dezembro – Dia da Restauração da Independência
No dia 1 de dezembro comemoramos o Dia da Restauração da Independência, como tal, de forma a assinalar este feriado nacional, publicamos dois trabalhos produzidos por duas alunas do 8.º ano, no âmbito da disciplina de História, sobre dois dos conjurados da restauração da independência.
JOÃO PINTO RIBEIRO
João Pinto Ribeiro foi um intelectual e escritor português com uma profunda influência na oposição ao regime filipino. Nasceu em Lisboa, por volta do ano de 1590.
Era filho de Manuel Pinto Ribeiro e de Helena Gomes da Silva e casou com D. Maria da Fonseca. Formou-se na Universidade de Coimbra com o grau de bacharel em Direito Canónico e foi juiz das Vilas de Pinhel (1621) e Ponte de Lima (1627). Entrou na Ordem de Cristo em 1639, ano em que passou a administrar os negócios da Casa de Bragança, em Lisboa.
Nas vésperas do golpe da Restauração, teve um papel importante ao convencer os outros conjurados a não desistir do projeto. Foi ele que avisou, por carta, o Duque de Bragança da data do início do golpe (1 de dezembro). Após a Restauração, exerceu vários cargos, como contador-mor dos contos do reino, desembargador supernumerário da Mesa do Desembargo do Paço (1641) e guarda-mor da Torre do Tombo (1644). Foi também autor de vários livros ligados à revolução, tratados e opúsculos diversos. Este conjurado foi importante, já que a partir da escrita e das ideias que transmitiu, passou mensagens a diferentes gerações de pensadores e de políticos. Faleceu em Lisboa em 1649.
Imagem retirada de https://www.arqnet.pt/dicionario/ribeirojpi.html
Webgrafia:
Ribeiro (João Pinto). Retirado de https://www.arqnet.pt/dicionario/ribeirojpi.html
Trabalho realizado por: Margarida António, n.º 13, 8.º A
D. Miguel de Almeida nasceu por volta do ano de 1560. Foi um fidalgo português, senhor do Sardoal e 4.º conde de Abrantes, sucedendo ao seu primo D. Lopo de Almeida. Era filho de D. Diogo de Almeida e de D. Leonor Coutinho. Exerceu funções como alcaide-mor de Abrantes, Punhete e Amêndoa. Foi um dos principais conspiradores do golpe para a restauração da independência da monarquia portuguesa, ocorrida no dia 1 de dezembro de 1640. Miguel de Almeida foi um dos Quarenta Conjurados e teve um papel fundamental nesse golpe. Participou no assalto ao Paço da Ribeira, responsabilizando-se por dar sinal para a revolta com um tiro de pistola. Foi ele que aclamou D. João IV da janela do palácio perante a população. Foi nomeado vedor da fazenda em 1641 e conselheiro de Estado. Foi responsável pela repartição do Reino, mestrados e ilhas. Passou a integrar o Conselho Régio e foi designado mordomo-mor da rainha D. Luísa de Gusmão. Faleceu em 28 de novembro de 1650, sem deixar descendência. Foi enterrado na capela de São Roque, na Igreja do convento do Carmo, em Lisboa, atualmente destruída.
Imagem retirada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Almeida,_4.%C2%BA_conde_de_Abrantes
Webgrafia:
https://www.notavelabrantes.com/post/rua-dom-miguel-de-almeida
https://www.infopedia.pt/artigos/$d.-miguel-de-almeida-(abrantes)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Almeida,_4.%C2%BA_conde_de_Abrantes
Texto elaborado por: Maria João Gonçalves, 8.º A, n.º 14