Relato 2o dia
Dia 08/07/13, saímos cedo do distrito de Catuné e pedalamos até a Comunidade do Balneário da Igrejinha, onde nos aguardava um café típico da roça, regado a suco de limão com beterraba, entre outros. O pessoal da organização já havia nos alertado que após o café teríamos “dois morrinhos”, o Lombo do Burro, e o da Jacutinga. Segundo ouvi dos colegas, “morro quando tem nome, é porque a coisa é feia”.
Chegando em Agua Santa
As bikes foram empurradas por trechos íngremes, até chegar a Água Santa. Ali na Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, cada um que chegava, tinha a liberdade de bater o sino. Tentei imitar o sino da capela de Santa Barbara, no Rio Fiorita, a vila onde nasci, mas não ouvi o famoso “BLIM DELAU”, mas o sino tangia alegremente a cada bicigrino que chegava.
Porteira e fazenda de café
Aproveitamos para visitar a gruta da Fonte da Água Santa, mas o caminho de barro vermelho, cuja encosta ainda não havia pegado sol, estava tão lisa, que até jararaca escorregava. Foi um “tal de empurra bike” que não acabava mais. Eu pessoalmente nos momentos mais difíceis sentia duas mãozinhas no ombro que me empurravam, era Nossa Senhora! Tocamos em frente até Pedra Dourada. Antes passamos por uma cachoeira onde a grande maioria se esbaldou nas águas geladas. Eu que estava um pouco gripado não me atrevi a tomar banho na cachoeira. No caminho, exuberantes quedas d’água e abundante vegetação.
Pena que a agua estava gelada
- Sem frescuras, afirmo que as frescuras mineiras são realmente frescas. Já dizia um amigo mineiro: o que abunda não prejudica. Realmente a natureza abundava. Curtindo essas maravilhas pedalamos até o Dourada Parque Hotel, onde fizemos o lanche, e continuamos mais morro acima que morro abaixo, deixando de lado o desvio a Cafarnaum, até chegar a Faria Lemos, após pedalarmos 41 km.
Ao fundo a Pedra Dourada
Ali nos alojamos e jantamos no Centro Cultural e Ecológico. Na entrada de Faria Lemos passamos por um laticínio onde a geral se empapuçou de iogurtes e sorvetes. Nessa noite, antes de nos entregarmos aos braços de Morfeu, após um dia de muitas subidas e descidas, nos reunimos para um “dedo de prosa” regado a cerveja e torresmo no bar do Seu Marcio no centro da cidade.
Multiuso: restaurante, dormitório e garagem de bike
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