MULHER AQUI, ALI E ALHURES...MULHER HOJE, ONTEM, AMANHÃ...MULHERES TECELÃS

Noite de espetáculo, momento dos nossos alunos e alunas mostrarem o resultado de um trabalho muito importante, desenvolvido ao longo do ano. Nunca um tema foi tão atual e recorrente quanto o que escolhemos para 2018. No palco, as turmas mostraram, através de coreografias específicas, o papel da Mulher e tudo que ela passou e passa para ocupar o espaço onde se encontra, hoje.

Nesta noite, narração oral e música se fundiram, numa proposta estética que convidou o público a participar de uma incrível e fascinante “viagem” pelo tempo, tematizando o feminino ao longo da História, chamando a atenção para aquelas mulheres que, com tintas pessoais, marcaram e marcam épocas.

O Espetáculo rendeu uma simples homenagem a algumas mulheres que, em suas próprias épocas e por diferentes motivos, entraram para a História. Elas ajudaram a valorizar a figura feminina e a acabar com muitos preconceitos e tabus. São muitas as mulheres que poderiam ter sido homenageadas pela sua contribuição, mas os perfis femininos que foram mostrados serviram para configurar episódios marcantes da História, pontuados pelo protagonismo da mulher.

Com o viés da expressão corporal os alunos montaram um mosaico costurado pela implacável agulha do tempo, realçado pelas cores do tabuleiro da aquarela do mundo e deixaram seu recado, mostrando-nos que a palavra que devemos usar como escudo é SORORIDADE, que consiste no não julgamento prévio entre as próprias mulheres que, na maioria das vezes, ajudam a fortalecer estereótipos preconceituosos criados por uma sociedade machista e patriarcal.

A pergunta que queremos deixar para cada um, cada uma das pessoas é:

MAS, AFINAL, O QUE É SER MULHER?

Numa Simplicidade complexa, podemos dizer:

“É usar saia e salto alto. É usar calça e tênis baixo. É usar maquiagem. É andar de cara lavada. É ser feminina. É ser rainha do lar. É ser da rua. É gritar por liberdade no meio da multidão. É fazer uma pequena revolução dentro de casa. É ser bem-sucedida na carreira. É ter tempo de manter o corpo em forma. É ser mãe de seus filhos. É não ser mãe. É ter um órgão sexual que lhe define. É ser a desconstrução de tudo isso. É ser simplesmente mulher, em toda sua complexidade. É SER QUEM ELA QUISER SER!"