XXX SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA
60 anos do golpe de 1964:
Memória, Democracia e Violência
15 a 18 de outubro de 2024
XXX SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA
60 anos do golpe de 1964:
Memória, Democracia e Violência
15 a 18 de outubro de 2024
Há 60 anos, em 1964, o Brasil iniciou um dos períodos mais traumáticos da sua história recente, marcado por todas as formas de violências. O golpe militar que se instituiu naquele momento prendeu arbitrariamente, torturou e assassinou, conforme já comprovara o projeto “Brasil Nunca Mais” a partir de documentação da Justiça Militar entre 1964 e 1979 – em especial aqueles que foram analisados na esfera do Superior Tribunal Militar (STM) bem como os casos comprovados no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (2014).
Foram duas décadas de repressão, perseguições e violações de direitos que caracterizam a ditadura brasileira entre os 1964 e 1985. Por isso, a ditadura oriunda do golpe de 1964 precisa ser rememorada para que jamais se repita, conforme definiu Frei Betto, frade dominicano e preso político entre 1969 e 1973: é preciso “comemorar no sentido etimológico do verbo, que é fazer memória. Não confundir com celebrar. Nós temos que comemorar o golpe militar de 1964. Isso é fundamental para que não se repita, para que se crie uma cultura da indignação. Para que as pessoas se sintam totalmente impossibilitadas de repetir ou aderir a quem repete essas tragédias”.
Sendo assim, a XXX Semana Acadêmica de História da UPE, campus Petrolina, a ser realizada entre os dias 15 e 18 de outubro de 2024, terá como tema: 60 anos do golpe de 1964: memória, democracia e violências. Será um prazer imenso contar com sua presença neste evento! Confira a programação e as possibilidades de contribuição neste site.
UPE realiza levantamento dos estudantes, docentes e servidores técnicos-administrativos atingidos pela Ditadura Civil-militar
Com o objetivo de conceder homenagem aos estudantes e servidores (docentes e técnicos-dministrativos) que foram atingidos pela Ditadura Civil-militar (1964-1985), a Universidade de Pernambuco (UPE) está realizando uma pesquisa sobre os membros da sua comunidade acadêmica que foram cassados, perseguidos, presos ou submetidos a outras formas de violência quando a instituição tinha a denominação de Fundação de Ensino Superior de Pernambuco (FESP).