A compreender os conceitos de grupo, coesão, liderança e comunicação;
A conhecer, dominar e avaliar os efeitos da aplicação de diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos;
A sentir-se apto para a intervenção acadêmico-profissional;
A discutir sobre o esporte e o exercício físico e suas relações com o ambiente sociocultural;
A pesquisar, analisar e compreender a realidade social para nela intervir acadêmica e profissionalmente;
A articular o conhecimento para produção de conhecimento e Intervenção profissional.
Observado os aspectos dos fatores psicológicos que afetam o exercício físico e esporte, deveremos pensar nas questões que permeiam as atividades físicas. Nesse sentido, temos as questões das pessoas que praticam conosco, ou seja, o grupo. Dificilmente nosso aluno/atleta estará sozinho praticando um exercício/esporte, pois mesmo os que são individuais não são sozinhos, temos uma rede de apoio que trabalha arduamente para que aquela atividade seja possível. As características de personalidade, motivação e demais fatores vistos até aqui auxiliarão a compreender o formato de comunicação e perfil desse aluno/atleta e do exercício/esporte.
Cada vez mais, percebemos a necessidade de uma comunicação eficiente e a importância da liderança dentro da prática esportiva, principalmente competitiva. Da mesma forma, como os aspectos de coesão de grupo fazem diferença na eficiência e eficácia. Compreender esses fatores e pensar nas formas que nós, enquanto professores/treinadores, estamos nos relacionando, certamente servirá na contribuição e auxílio do comportamento humano relacionado à prática esportiva.
Iremos discutir sobre as questões particulares dos grupos e de quem trabalha com grupos, entendendo como eles são formados e funcionam, compreendendo a relação entre desempenho individual e grupal. Por coesão, entende-se integração e discutiremos sobre como um grupo coeso é necessário para o desempenho e, nesse sentido, as relações da liderança e comunicação. Vamos juntos entender essas perspectivas?!?!
Dentro do processo de comportamento humano do exercício físico e esporte, dificilmente não iremos trabalhar em grupo, como já anteriormente mencionado. Uma atividade física mesmo que individualizada permeia o campo de coletividade e, nesse sentido, um time não necessariamente é formado por grandes perfis talentosos, mas pela combinação com todos envolvidos. Certamente, temos diferentes exemplos de situações que a equipe possui excelentes atletas, no entanto, o time não é vitorioso.
Segundo Carron, Eys e Burke (2007), os membros de uma equipe devem interagir, trabalhar em prol do mesmo objetivo, adaptando as especificidades ambientais e individuais de cada contexto. As atividades em grupo contam com reunião de muitas pessoas no que se refere aos exercícios físicos, como academias, aulas, equipes e também as equipes multiprofissionais, todos trabalhando juntos na preparação para as competições, recuperação de lesões ou mesmo no convívio social (WEINBERG, GOULD, 2017).
Por grupo entende-se conjunto, por isso não estão relacionadas as atividades coletivas, pela questão da coletividade implícita na maioria das práticas, principalmente as que envolvem competições. Para tanto, a temática deste texto será baseada em exercícios físico/esportes que envolvam esse conceito, independentemente de serem individuais, competitivos e/ou coletivos.
De uma forma geral, o conjunto de pessoas unidas em prol de um mesmo objetivo, um grupo, aparentemente traz mais aspectos positivos aos envolvidos. No entanto, há muito se estudam outras relações não tão eficientes no desempenho e produtividade, como o estudo de Buys (1978, apud WEINBERG, GOULD, 2017), em que apresentam algumas consequências negativas: ociosidade social, autoengano, conformidade, pensamento grupal e desindividualização.
Uma das questões que podem gerar confusão é o termo equipe ser usado como sinônimo de grupo, quando na verdade são aspectos diferentes. Vamos trazer como definição que grupo é a interação de duas ou mais pessoas que geram influência mútua, ou interdependência, por um fim comum (ARONSON, WILSON, AKERT, 2002). Dessa forma, uma reunião de pessoas não é necessariamente um grupo, pois o objetivo pode não ser comum e/ou não interagir de maneira estruturada. Membros de grupo e de uma equipe esportiva podem ter características comuns, mas a equipe é um tipo de grupo e além da interação mútua e interdependência das tarefas possui outras características fundamentais, como: senso de identidade coletiva, papéis distintos, formas de comunicação estruturadas e normas (WEINBERG, GOULD, 2017). A formação de uma equipe é um processo evolutivo e, dessa forma, está em constante desenvolvimento.
Entender como um grupo se torna uma equipe é um processo que precisa levar em consideração algumas teorias, divididas em três categorias e apresentadas abaixo (WEINBERG, GOULD, 2017):
Teoria linear: nessa ideia, os grupos se criam em estágios de forma linear, contínua. Os grupos passam progressivamente pelos diferentes estágios. Em cada estágio são sugeridas questões críticas, que quando são tratadas com sucesso o grupo avança;
Teoria cíclica (ciclo de vida): prevê que os grupos sigam um padrão cíclico, semelhante ao ciclo de vida dos indivíduos (nascimento, crescimento e morte). A principal diferença dessa teoria é o processo de fim antes da dissolução do grupo, pressupondo que a medida que o grupo vai se criando ele se prepara para a dissolução, sendo um bom exemplo para grupos de temporada que posteriormente se dissolvem;
Teoria pendular: nessa teoria, a previsão é de que os grupos se desenvolvam como um pêndulo. É enfatizado que as mudanças ocorrem nos relacionamentos interpessoais durante o crescimento e desenvolvimento dos grupos, não passando de forma linear pelos estágios.
Cada grupo se desenvolve através da própria estrutura, a qual surge no primeiro encontro. Independentemente desse formato, diferentes papéis são atribuídos ou esperados, como o dos professores/treinadores, em que espera-se que desempenhem ações de ensinar, organizar, designar, avaliar, interagir com os outros profissionais, por exemplo. A estrutura do grupo e os papéis de cada um dos integrantes depende muito das interações entre os membros. Em virtude disso, é interessante criar um “clima de equipe”, o qual é desenvolvido a partir da percepção das inter-relações entre os membros do grupo, mas levando em consideração que o técnico possui um importante papel nessa decisão e formação.
Alguns outros aspectos podem influenciar o desenvolvimento do grupo e também o “clima de equipe”, como apoio social, entendido como uma troca entre pelo menos dois indivíduos na intenção de aumentar o bem-estar de um deles (o receptor), proximidade o contato íntimo (próximo) com os companheiros promovem a intenção e possível aceleração desse processo; diferenciação, quando grupos se sentem diferentes, seus sentimentos de unidade e identidade aumentam, as famosas “gangues esportivas”, representadas por vestimentas diferentes, lemas, ritos, entre outros; justiça, a confiança na imparcialidade, a justiça está diretamente relacionada com o nível de comprometimento, motivação e satisfação dos atletas; interdependência da tarefa, o entendimento que todos os membros da equipe se beneficiam, ou não, com o desempenho do grupo, a ideia de “não se ganha campeonato sozinho”, o conceito de “equipe unida”. Reconhecer a contribuição de cada membro e papel dentro da equipe é fundamental.
Na ideia da formação de um grupo. é importante que seja analisadas as primeiras impressões sobre os companheiros, os conhecimentos do treinador, o espaço de cada membro dentro do grupo e a importância de se identificar com o todo (bem comum), caso alguém não se enquadre, é importante ajustar com treinador e equipe diretiva (psicólogo). Além disso, a criação de normas é fundamental, sendo um nível de execução, padrão de conduta, facilitando a identificação do papel de cada membro no grupo e explicando as tarefas básicas para que o grupo possa progredir. Importante destacar que a produção real da equipe, não é a soma da capacidade de cada um dos atletas, da mesma forma que os melhores atletas não, necessariamente, formam a melhor equipe.
Por coesão entenderemos harmonia, união, e por coesão de grupo entenderemos uma equipe. Dessa forma, uma equipe coesa tem relação com o sucesso que alcança, na grande maioria das vezes. Por coesão entende-se o resultado das forças que agem em prol da manutenção dos membros em grupo. Também podemos analisar a definição de coesão da tarefa e social, sendo que a da tarefa refere-se ao fato dos membros investirem em trabalhar juntos para alcançar metas e objetivos comuns. Já a coesão social tem relação com a atração interpessoal entre os membros do grupo. Profissionais que trabalham com grupo de pessoas necessitam fomentar uma sensação de coesão para a manutenção dos alunos, como já referido algo comum com o “clima de equipe”, a identificação pela prática, muito encontrado em ginásticas coletivas.
Uma das formas de identificar a coesão do grupo é a aplicação de alguns questionários, como (referenciados no WEINBERG, GOULD, 2017, p. 169): Questionário de Coesão no Esporte (Sport Cohesiveness Questionnaire), desenvolvido por Martens, Landers e Loy (1972); Coesão Multidimensional no Esporte (Multidimensional Sport Cohesion Instrument), desenvolvido por Yukelson, Weinberg e Jackson (1984); Questionário de Ambiente de Grupo (Group Environment Questionnaire – GEQ), elaborado por Widmeyer, Brawley e Carron (1985). Um diferencial é que o GEQ dá enfoque ao quanto o grupo atrai cada membro e como os membros o percebem. Embora os questionários sejam a forma mais popular de medir coesão de grupo, eles não mostram a relação entre os membros, diferente dos sociogramas, que permitem identificar a presença de “panelinhas”, entre outras características. Para gerá-los, é necessário fazer perguntas específicas a cada membro, como “nomeie três pessoas que mais gostaria de convidar para uma festa e as que menos gostaria”, de forma que o sigilo seja assegurado e estimulado a honestidade das respostas. Com base nas respostas, constrói-se um sociograma, como o exemplo abaixo, o qual revela padrões das relações interpessoais e possíveis sub-grupos, que poderão auxiliar os técnicos/professores a lidar com problemas interpessoais.
Muitas pesquisas apontam relação entre coesão e adesão em diversos grupos de práticas corporais, parecendo haver uma relação entre grupos coesos e maior permanência (adesão) das pessoas às práticas. Assim como o apoio social, que, mais uma vez, relaciona-se à coesão do grupo (REES, HARDY, 2000), sendo que quanto mais coeso for um grupo, maior a influência que ele exerce sobre seus membros para que se ajustem às normas do grupo. Da mesma forma, equipes que permanecem juntas por mais tempo também tendem a ser mais coesas, possibilitando melhores desempenhos.
A liderança é um processo comportamental de influenciar indivíduos e grupos em direção das metas estabelecidas (NORTHOUSE, 2010). Em geral, esse processo de influenciar envolve a facilitação da motivação, para que a busca da meta comum seja alcançada. A liderança também pode ser entendida como um processo social complexo, levando em consideração a relação da interação entre líder – seguidores – líder. No contexto das práticas corporais, as dimensões da liderança envolvem tomada de decisão, motivação, feedback, relações interpessoais e dirigir o grupo (WEINBERG, GOULD, 2017).
Líderes devem saber para onde o grupo está indo e direcionar o rumo e recursos que possibilitam chegar lá, assim como entender o contexto, saber qual objetivo a se alcançar e possibilitar as ferramentas para que se atinja, motivando e apoiando diariamente em prol desse êxito. Lideranças, quando bem realizadas, tentam garantir que o sucesso individual contribua para o sucesso da equipe, sabendo que isso contribuirá para o sucesso pessoal. Dessa forma, a liderança efetiva ajusta-se à situação específica, sendo possível modificar/adaptar os estilos de liderança para satisfazer a demanda da situação.
Faz-se necessário diferenciar liderança de dirigente, visto que por vezes podem ser usados como sinônimos. Segundo Weinberg e Gould (2017), de maneira geral, um dirigente preocupa-se com as questões burocráticas: planejamento, programação, orçamento, contratações. Enquanto que os líderes propiciam uma visão no auxílio do rumo para a organização da equipe, ou seja baseia-se nas metas, objetivos, recursos e apoio para que o trabalho se realize. Por vezes, líderes tornam-se dirigentes pelo fato de desempenharem papéis, de forma eficaz, de planejamento e organização, no entanto, é importante que os atletas/jogadores cresçam e amadureçam juntos.
Na tentativa de buscar um perfil de liderança, ao longo do anos vêm sendo estudadas diferentes abordagens que possam auxiliar nessa perspectiva, sendo a abordagem traço a primeira a aparecer na literatura. Segundo Weinberg e Gould (2017), além dessa abordagem-traço, também temos a comportamental, a situacional e a interacional, discutidas abaixo:
Abordagem de traço: estudada desde a década de 20, na tentativa de determinar as características (traço) de personalidade comuns aos “grandes líderes”. No entanto, a ideia de aspectos relativamente estáveis da personalidade (como inteligência e assertividade) serem responsáveis pelos líderes acabou não se confirmando após 1948, pois os estudiosos da época encontraram que embora alguns traços pudessem ser importantes para um líder eles não eram fundamentais para uma liderança bem-sucedida;
Abordagem comportamental: passou a ser estudado o comportamento universal dos líderes, a ideia de que “qualquer pessoa pode tornar-se um líder” era eminente, sugerindo que bons líderes não nascem prontos, mas são feitos. Nessa ideia, os líderes aprendem através de comportamentos de líderes efetivos e bem-sucedidos;
Abordagem situacional: em 1970, Perrow defende que as características de um líder não eram fundamentais como se imaginava, afirmando que uma real liderança depende mais das características da situação que do traço ou comportamento. Poucos estudiosos aceita essa abordagem, mas ela é importante pois mostrou que aspectos situacionais possuem influência no sucesso de uma liderança;
Abordagem interacional: leva em consideração a interação entre as pessoas e seus problemas circunstanciais. Essa teoria tem importantes implicações para a liderança efetiva em ambientes esportivos e do exercício. A partir dessa abordagem, e sua relação com as práticas corporais, foram desenvolvidas duas abordagens interacionais específicas ao esporte: liderança de mediação cognitiva – enfatiza a relação das variáveis situacionais, cognitivas, comportamentais e diferenças individuais, os comportamentos variam em função de fatores situacionais do contexto esportivo. Modelo multidimensional de liderança no esporte – acredita que a eficiência do líder esportivo variará dependendo das características dos atletas e dos limites da situação.
Independentemente da abordagem a ser entendida, o que sabemos é que quando um técnico/professor, um líder, tem um estilo que vai ao encontro (se ajusta) às preferências dos membros do grupo, o resultado é eficiente (CHELLADURAI, 1993). Por sua vez, resulta em satisfação, coesão, motivação intrínseca e desempenho.
Mesmo que não exista um consenso das características traço de um líder, Weinberg e Gould (2017) apresentam uma lista de qualidades do líder bem-sucedido, sendo elas: integridade, flexibilidade, lealdade, confiança, comprometimento, fraqueza, preparo, recursos, autodisciplina, paciência, inteligência, otimismo, motivação intrínseca e empatia. Embora essas qualidades sejam importantes em maior ou menor quantidade, elas não são suficientes, podendo a presença delas não garantir um líder, enquanto que os componentes para uma liderança eficiente são um misto das abordagens, conforme figura abaixo.
Ser líder e compreender os aspectos que permeiam esse papel não é uma tarefa fácil, mas não é difícil entender a diferença que os líderes fazem, em especial, nos esportes e exercícios. A liderança efetiva ajusta-se à situação específica, adaptando o estilo para satisfazer as demandas da situação.
A comunicação é a forma de se fazer presente na sociedade e, portanto, está sempre presente nos contextos de práticas corporais. Toda comunicação possui um conteúdo e mensagem relacionadas, e algumas vezes pode incorporar vários objetivos. Pode ser verbal ou não verbal, sendo a não verbal também fundamental para partilhar e receber informações. A linguagem corporal pode ser uma comunicação não verbal, e é muito potente por ser percebida inconscientemente pelas pessoas (BECKER, 2005).
Segundo Weinberg e Gould (2017), toda comunicação segue o mesmo processo: 1º uma pessoa decide enviar uma mensagem à outra; 2º são traduzidos os pensamentos em uma mensagem (codificados); 3º a mensagem é enviada (verbal ou não) para o receptor; 4º ele interpreta (decodifica) a mensagem para, então; (5º) o receptor pensar sobre a mensagem e responder internamente (se sentindo interessando, enfurecendo ou aliviado, por exemplo).
A comunicação ocorre basicamente de duas formas: interpessoal e intrapessoal. A comunicação interpessoal envolve pelo menos duas pessoas e uma troca significativa, a pessoa que envia a mensagem pretende influenciar a resposta da que recebe, podendo também chegar distorcida e ter resultados não esperados. A comunicação intrapessoal refere-se ao diálogo interno, a comunicação que temos conosco, sendo de fundamental importância pelo fato de moldar e prever como agimos e atuamos, podendo afetar a motivação e comportamento (WEINBERG, GOULD, 2017).
Dentre as formas de comunicação já mencionadas, é importante que as mensagens verbais sejam enviadas nitidamente, recebidas e interpretadas corretamente, sendo fundamental escolher/observar o lugar e momento ideal para o envio dela. Da mesma forma, podem acontecer rupturas na comunicação, ocasionadas porque as mensagens são enviadas ineficazmente, não são recebidas ou são mal interpretadas. Normalmente, o problema está na transmissão da mensagem, mas pode ser a falta de confiança entre o técnico/professor e o atleta/aluno (BURKE, 1997).
As mensagens não verbais ganham destaque por serem responsáveis por até 70% da comunicação humana (BURKE, 1997). Essas mensagens dificilmente estão sob controle consciente e, por isso, são mais difíceis de esconder do que as mensagens verbais e podem ser difíceis de interpretar da maneira correta (intenção de envio). Os gestos e postura corporal podem transmitir confiança ou insegurança aos seus atletas, além disso, a mensagem verbal é anulada pela linguagem não verbal.
Martens (1987) apresenta diretrizes para o envio de mensagens eficazes, verbais ou não: seja direto, seja dono de sua mensagem (usar pronomes, identificação), seja completo e específico, seja direto e consistente, enuncie suas necessidades e sentimentos, separe fato de opinião, concentre-se em uma coisa de cada vez, seja consistente com suas mensagens não verbais, reforce com repetição, torne a mensagem adequada.
Para Glory, Kirubakar e Kumutha (2010), a forma de lembrar dos elementos principais da comunicação são os 6 Cs: Claro, Conciso, Cortês, Correto, Completo e Construtivo.
As comunicações eletrônicas modificaram o entendimento de comunicação principalmente pelo uso de redes sociais, e ainda estão em estudo. De forma geral, percebe-se que as equipes e times estão usando como uma forma de marketing e, em geral os jogadores/atletas mesclam informações pessoais com propagandas pessoais.
Dentro desse processo de comunicação, é importante ressaltar a importância da empatia, que é a capacidade de a pessoa perceber, reconhecer e compreender sentimentos, comportamentos, intenções e atitudes dos outros, sendo fundamental para o desenvolvimento da comunicação, pois, normalmente, os receptores se sentem compreendidos e recebem a mensagem de uma maneira mais compreensível.
Normalmente, buscamos elogiar nossos alunos/atletas, mas nas situações em que as críticas são necessárias é importante levar em consideração a abordagem sanduíche em que se inicia a comunicação com um feedback positivo (enunciado positivo “você está indo bem”), seguido de instruções para o futuro (“agora você pode tentar de forma diferente”) e finalize com um elogio (“estou orgulhoso(a) da sua evolução”).
ARONSON, E., WILSON, T., AKERT, R. Social psychology. (4th ed.). Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall. 2002.
BECKER, A., SOLOMON, G. Expectancy information and coach effectiveness in intercollegiate basketball. The Sport Psychologist, 19, 251–266. 2005.
BURKE, K.L. Communication in sports: Research and practice. Journal of Interdisciplinary Research in Physical Education, 2, 39–52. 1997.
CARRON, A., EYS, M., BURKE, S. Team cohesion: Nature, correlates and development. In S. Jowett & D. Lavellee (Eds.), Social psychology of sport (pp. 91–102). Champaign, IL: Human Kinetics, 2007.
CHELLADURAI, P. Leadership. In R.N. Singer, M. Murphey, & L.K. Tennant (Eds.), Handbook of sport psychology (pp. 647–671). New York: Macmillan. 1993.
GLORY, M., KIRUBAKAR, S.G., KUMUTHA, N. Communication skills: A cognitive-behavioral approach to enhance relationship skills in young sport coaches. British Journal of Sports Medicine, 44, i49–i50. 2010.
MARTENS, R. Coaches’ guide to sport psychology. Champaign, IL: Human Kinetics. 1987.
NORTHOUSE, P.G. Leadership: Theory and practice. (5th ed.). Thousand Oaks, CA: Sage. 2010.
REES, T., HARDY, L. (2000). An investigation of the social support experiences of high-level sport performers. The Sport Psychologist, 14, 327–347. 2000.
WEINBERG, Robert S. GOULD, Daniel. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício [recurso eletrônico] / tradução: Maria Cristina Gulart Monteiro, Regina Machado Garcez. Revisão técnica: Dante de Rose Jr. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Coordenação e Revisão Pedagógica: Claudiane Ramos Furtado
Design Instrucional: Gabriela Rossa
Diagramação: Vinicius Ferreira
Ilustrações: Rogério Lopes
Revisão ortográfica: Ane Arduim