The music of Herbie Nichols

David Haney - piano
Jorge Hernáez - double bass
Diego Chamy - drums

Old 52nd Street Rag (Herbie Nichols)

Recorded live at the Festival Internacional de Jazz de Valparaíso, Chile, November 23, 2002.

"Haney Trio Electrifies Valparaiso"

Haney-Hernáez-Chamy trio concert at 2nd Annual Valparaiso Jazz Festival (24 November 2002)

The 2nd Annual Valparaiso Jazz Festival, organized by the Valparaiso Foundation, ended with a huge crescendo when the David Haney Trio overwhelmed the unexpecting crowd with a virtuoso avanteguard homage to American composer Herbie Nichols.

After 3 days of more traditional jazz, ranging from big band to Latin, the crowd was eager to hear the headliners, but was unexpecting of the spectacle that was about to occur.

At 10:30, David Haney emerged with a wave to the crowd, performing two solo pieces that left the crowd mute and unsure of what was to come. Later, as Haney was accompanied on stage by bassist Jorge Hernaez and drummer Diego Chamy, the set continued to push forward into the unknown boundries of jazz expression, lifting the crowd from various states of confusion to outright ecstacy.

By the end of the night each musician had gleaned from their respective instruments the most unusual repertoire of sounds imaginable, including scratching, rolling, plucking, stroking, and groaning, accompanied by an exquisite technical precision that left the crowd riveted and mouth agape.

Fundación Valparaíso


"Una lección de libertad"

Haney-Hernáez-Chamy trío en el ciclo Fotojazzeando, 15 de Noviembre de 2002, Bodega Champañera Bianchi, San Rafael, Prov.Mendoza, Argentina

La libertad expresada por el trío acústico Haney/Hernáez/Chamy; ellos eligieron un camino difícil pero ineludible para todo artista que se precie de tal; interpretaron un repertorio desconocido para el público local, escrito hace ya más de cuarenta años por el fallecido pianista y compositor Herbie Nichols.

A ese desafío le sumaron el de una re-creación absolutamente contemporánea de ese material y asombraron a los auditores menos experimentados quienes escuchaban y veían por primera vez - en un solo extraordinario de Jorge Hernáez -como un contrabajo también puede ser un tambor; un arco de violín ser usado -con impecable maestría- por Diego Chamy frotando un platillo de su batería; David Haney transformando un piano de concierto en una verdadera usina de sonidos urbanos, violentos e inquietantes, ya irremediablemente incorporados al San Rafael del siglo XXI; y quizás el símbolo de la noche: escuchar y ver como una botella de vino trasmitía su atávico sonido al ser frotada contra las cuerdas del piano.

La creatividad al servicio de la expresión y la técnica al servicio de la pasión; una lección de libertad.

Calixto Cevallos


Haney / Chamy / Hernáez trio (La Gorda Records, CR266, 2002)

David Haney – piano

Diego Chamy – percussion

Jorge Hernáez – double bass

"A estética abraçada é a do “novo jazz”, um jazz baseado na investigação que busca referências na música “clássica” contemporânea e encadeia formas menos óbvias de relacionamento da improvisação com a composição. Haney é um totalista do piano, trabalhando não só com o teclado mas também com as cordas do interior e até com a madeira, tendo uma perspectiva que é mais rítmica do que propriamente harmónica, pelo que salienta a muitas vezes esquecida natureza percussiva do seu instrumento. Em algumas ocasiões, utiliza mesmo preparações móveis, recorrendo a garrafas, baquetas de vibrafone, “ebows” e outros objectos, o que caracteriza muito especialmente a sua grande preocupação com o som e com as texturas, bem como com um certo gestualismo – aliás, já tem actuado com Han Bennink, o grande paladino da teatralidade improvisacional. Neste álbum, Hernáez será quem ancora mais os eventos na identidade jazzística, embora também ele faça soar o contrabaixo de formas pouco convencionais e até com um estilo discursivo caracterizado por uma grande contenção de materiais. Chamy, pelo seu lado, faz jus à fama que tem conquistado na área a que habitualmente se vai chamando de “reducionismo”, com o estabelecimento de fluxos estranhos ao papel métrico que regra geral os bateristas se atribuem ou que os líderes das sessões lhes determinam. Resumindo e concluindo: qualquer semelhança entre o que aqui ouvimos e o tradicional trio de piano jazz poderia ser tomado como uma coincidência, não fosse o facto de estes desvios aos padrões terem os mesmos, precisamente, como referência, o mais não seja por contraposição. Afinal, David Haney é um discípulo do grande Herbie Nichols, cujas composições tem por costume interpretar. À sua maneira, obviamente.", Rui Eduardo Paes (http://rep.no.sapo.pt)